Eis a primeira parte da entrevista:
- Como tudo aconteceu?
Ir. Filomena Maria: Durante a adolescência, veio o desinteresse pela religião acompanhada de uma certa revolta… Embora o tema “Deus” andasse sempre por perto, por mais voltas que desse, as perguntas eram sempre as mesmas: Quem é Deus? Onde está? Longe? Perto?
Até que um dia, a minha irmã mais velha me emprestou as “Confissões” de Santo Agostinho. Foi a derrocada de tantos preconceitos preestabelecidos. Foi a minha rendição total.
Mais dois anos e o movimento do Caminho Neocatecumenal deu início a catequeses em Viana. Com muita história pelo meio, eu lá fui assistir. Mais uma vez, apanhei “por tabela” no meu orgulho e a minha “cegueira” começou a ser curada.
Nasceu a primeira comunidade e eu iniciei então a minha conversão e aprofundamento do que era ser baptizada, conhecer a Deus como Pai, que Ele é Amor e que me aceita tal como sou, rebelde, pecado e nada.
Maravilhoso… claro que tive sofrimento, mas também momentos lindos.
- Qual o significado da vocação?
Ir. F. M.: Sempre me questionei saber o porquê da minha existência e para quê. Tinha que descobrir e fazer algo mais.
Participei de alguns encontros vocacionais, onde descartei a vida activa, missões, etc…
Queria algo mais íntimo, que me aproximasse do conhecimento pessoal de Deus. Como eu já conhecia a igreja dos padres carmelitas de Viana e era apaixonada pela nossa Mãe Santíssima do Carmo, pensei nas contemplativas. Como não há Cartuxa feminina em Portugal e o mais aproximado é o Carmelo, comecei então a pensar seriamente no assunto. Mas tinha, ou melhor, colocava resistências: muitos “ses” e “mas”…
Até que falei ao meu catequista expondo-lhe o que se passava e mandou-me esperar um pouco. Como persistia a ideia, lá me orientou para o Carmelo da Guarda que ele já visitara.
E cá estou, há cinco anos.
- Que dificuldades implicaram tal decisão?
Ir. F. M.: É claro que custou deixar a família, o emprego, a minha liberdade, o mar…, mas sentia-me atraída por Jesus e sei-me chamada a esta vida “escondida” e “só”. Tem momentos difíceis mas, com calma, tudo se supera. Com confiança, paciência e muito Amor.
Ser de Jesus, ser seu instrumento é tudo quanto desejo.
- Como tudo aconteceu?
Ir. Filomena Maria: Durante a adolescência, veio o desinteresse pela religião acompanhada de uma certa revolta… Embora o tema “Deus” andasse sempre por perto, por mais voltas que desse, as perguntas eram sempre as mesmas: Quem é Deus? Onde está? Longe? Perto?
Até que um dia, a minha irmã mais velha me emprestou as “Confissões” de Santo Agostinho. Foi a derrocada de tantos preconceitos preestabelecidos. Foi a minha rendição total.
Mais dois anos e o movimento do Caminho Neocatecumenal deu início a catequeses em Viana. Com muita história pelo meio, eu lá fui assistir. Mais uma vez, apanhei “por tabela” no meu orgulho e a minha “cegueira” começou a ser curada.
Nasceu a primeira comunidade e eu iniciei então a minha conversão e aprofundamento do que era ser baptizada, conhecer a Deus como Pai, que Ele é Amor e que me aceita tal como sou, rebelde, pecado e nada.
Maravilhoso… claro que tive sofrimento, mas também momentos lindos.
- Qual o significado da vocação?
Ir. F. M.: Sempre me questionei saber o porquê da minha existência e para quê. Tinha que descobrir e fazer algo mais.
Participei de alguns encontros vocacionais, onde descartei a vida activa, missões, etc…
Queria algo mais íntimo, que me aproximasse do conhecimento pessoal de Deus. Como eu já conhecia a igreja dos padres carmelitas de Viana e era apaixonada pela nossa Mãe Santíssima do Carmo, pensei nas contemplativas. Como não há Cartuxa feminina em Portugal e o mais aproximado é o Carmelo, comecei então a pensar seriamente no assunto. Mas tinha, ou melhor, colocava resistências: muitos “ses” e “mas”…
Até que falei ao meu catequista expondo-lhe o que se passava e mandou-me esperar um pouco. Como persistia a ideia, lá me orientou para o Carmelo da Guarda que ele já visitara.
E cá estou, há cinco anos.
- Que dificuldades implicaram tal decisão?
Ir. F. M.: É claro que custou deixar a família, o emprego, a minha liberdade, o mar…, mas sentia-me atraída por Jesus e sei-me chamada a esta vida “escondida” e “só”. Tem momentos difíceis mas, com calma, tudo se supera. Com confiança, paciência e muito Amor.
Ser de Jesus, ser seu instrumento é tudo quanto desejo.
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