quinta-feira, 26 de maio de 2011

JORNADAS MUNDIAIS da JUVENTUDE em MADRID: INSCREVE-TE!



A diocese da Guarda pretende levar pelo menos uma centena de jovens a participar nas Jornadas Mundiais da Juventude que este ano ocorrem na cidade espanhola de Madrid, entre os dias 16 e 21 de Agosto. Até ao momento, o Departamento diocesano da Pastoral Juvenil da diocese não tem recebido muitas inscrições, segundo informou. A explicação pode dever-se ao facto de os jovens terem ainda até ao dia 1 de Junho para efectuar a inscrição em http://www.inscricoesdnpj.com/
Porém, o comité espanhol da organização tem pedido que as inscrições cheguem à organização com brevidade, para poderem garantir as escolhas melhores para os alojamentos. Os interessados em participar não devem esquecer que depois de efectuar a inscrição, devem fazer chegar imediatamente ao DPJG a respectiva inscrição impressa, juntamente com 50% do montante da inscrição, que é de 290 €. Devem ainda entregar: Cópia de BI ou CC actualizado; Cópia de CESD (cartão Europeu de Seguro de Doença) actualizado; Termo de responsabilidade dos pais - ou de quem exerça o poder paternal - de todos os menores, juntamente com cópia do BI ou CC de quem assina o termo de responsabilidade (autenticado por Notário ou pela Junta de Freguesia da tua residência); Declaração Médica que informe do estado de saúde do jovem. Só depois disso, o DPJG validará a inscrição.
Por estes motivos, o DPJG alerta os interessados para se apressarem a efectuar a sua inscrição.
Esta dará direito a: Alojamento simples para 5 noites (levar saco-cama); Refeições todos os dias (pequenos almoços, almoços e jantar); Passe de transportes públicos para 7 dias; Seguro de acidentes pessoais para 7 dias; Saco de peregrino com o livro das celebrações, um boné, uma t-shirt, um guia de Madrid e outros materiais informativos; Entrada gratuita nas actividades culturais do Festival da Juventude (concertos, exposições, visitas a museus, etc.) e acesso prioritário às zonas reservadas para os inscritos nas actividades das JMJ; kit português: bandeira de Portugal, 1 t-shirt e pólo, 1 brinde para trocar com jovens de outros países; guião e Passe numerado individual para acesso ao Encontro de Jovens Portugueses, a ocorrer no dia 18 de Agosto com os Bispos Portugueses; Inclui viagem de ida e volta em autocarro com partida prevista dia 16 e regresso dia 21 (Transfer).

sexta-feira, 20 de maio de 2011

MADRE MARIA CLARA, nova beata portuguesa


Mãe dos pobres
A 1 de Dezembro de 1899, faleceu em Lisboa a MÃE DOS POBRES, Madre Maria Clara do Menino Jesus, fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.
Nascera 56 anos antes, a 15 de Junho de 1843, e o seu nome de Família era Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles de Albuquerque. Viu a luz da vida na "Quinta do Bosque", situada na povoação hoje conhecida pelo nome de Amadora, nos arredores de Lisboa.
Tendo ficado órfã nas epidemias de 1856-57, foi educada no Asilo Real da Ajuda, em Lisboa, destinado às órfãs de famílias nobres. Aos 19 anos, com a expulsão das Irmãs da Caridade francesas, em Outubro de 1957, foi acolhida no Palácio dos Marqueses de Valada, com quem viveu durante cerca de 5 anos. Os Marqueses trataram-na como uma filha.
Após este tempo, vivido no meio de luxos e vaidade social, decidiu renunciar a tudo e entrar no Pensionato de S. Patrício, junto das Irmãs Capuchinhas Concepcionistas, orientado pelo Padre Raimundo dos Anjos Beirão.

Vocação
Aqui, percebendo o chamamento do Senhor, iniciou uma caminhada de entrega definitiva a Deus, consagrando-se na Ordem Terceira de S. Francisco, sob a orientação espiritual do Padre Raimundo, ele também frade franciscano vítima das expulsões dos religiosos pelo governo de então. Recebeu o hábito de Capuchinha em 1869, com o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.
Em Portugal vigorava a proibição das Congregações Religiosas. A Irmã Maria Clara foi a Calais, na França, para aí fazer o seu noviciado e emitir os votos públicos.
Era urgente a fundação de um instituto genuinamente português para dar resposta às necessidades que a pobreza e todos os tipos de miséria que padeciam as pessoas.

Fundação
Regressada a Portugal a 1 de Maio de 1871, deu início à Congregação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres pelo Amor de Deus. Fundou a primeira comunidade, em S. Patrício, em 3 de Maio daquele ano e, cinco anos depois, a 27 de Março de 1876, a Congregação era aprovada pela Santa Sé.
A Congregação foi aprovada pelo Governo Português como Associação de beneficência, a 22 de Maio de 1874.
Dotado de um coração transbordante de bondade e de ternura pelos mais pobres e abandonados, a Serva de Deus dedicou a vida inteira a minorar sofrimentos e dores. Encheu Portugal de Centros de Assistência, Atendimento e Educação, onde todos os desvalidos pudessem encontrar carinho, agasalho e amparo, qualquer que fosse a condição social.
Durante o tempo em que foi Superiora Geral, abriu mais de 100 obras e recebeu mais de mil irmãs.
Através dos seus membros, a Congregação procurava estar presente e actuante em todo o lugar onde houvesse o bem a fazer. No meio dos sofrimentos de toda a espécie: na solidão, na doença, na perseguição de que foi alvo, na incompreensão e na calúnia. A Madre Maria Clara soube manter-se sempre fiel a Deus e à missão que Ele lhe confiara. Viveu em constante serviço alegre e generoso a todos. Sem excepção. Desculpava e perdoava a todos, com caridade e fé heróicas. Àqueles de quem recebia maiores ofensas servia de joelhos.
Convicta de que "nada acontece no mundo sem permissão divina", tudo recebia como vindo das mãos de Deus: pessoas e acontecimentos, dores e alegrias, saúde e doença. A única razão de ser da Congregação deveria consistir em: servir, animar, acolher e aconchegar a todos. Iluminar e aquecer. A hospitalidade.

Viveu toda a sua vida numa esperança e confiança inabaláveis. Nada possuindo além do amor de Deus em Cristo Crucificado, que ela experimentava em todos aqueles a quem chamava a "minha gente".
Repousa hoje na Cripta da Capela da Casa Mãe da Congregação, em Linda a Pastora, onde acorrem inúmeros devotos a testemunharem as graças recebidas. O processo de canonização segue o seu curso, em Roma. É a fé no nosso Deus, glorificado na santidade daqueles que escolheram dizer sim com a vida.



Vale a pena clicar para saber mais:
Madre Maria Clara, modelo em tempo de crise

Site da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC):

domingo, 8 de maio de 2011

O NOSSO CAMINHO DE EMAÚS


  
PALAVRAS AO SENHOR

Eu tenho-Te ao meu lado e não Te vejo,
- Sou como os peregrinos de Emaús!
Mas basta que Tu soltes um lampejo,
P’ra que, em verdade, eu diga: - “Este é Jesus!”

Vivo a buscar-Te no maior desejo,
 - Vivo a buscar-Te por atalhos nus…
E tenho-Te ao meu lado, e não Te vejo,
 - Sou como os peregrinos de Emaús!

Na graça que semeias e derramas,
Meus tristes olhos limpa-mos de escamas,
P’ra que mos cegue todo o Teu fulgor!

Pois sendo como sou de argila impura,
Como é que posso erguer-me a essa altura,
Sem que me venhas ajudar, Senhor?!

António Sardinha
Retirado do livro “Mateus, reino, igreja, comunidades” de Lopes Morgado


"Assim que tomou lugar com eles à mesa,
pegou no pão, pronunciou a bênção e,
depois de o ter partido entregou-lho.
Foi então que se lhes abriram os olhos
e O reconheceram"
Lc 24, 30-31