8 de Novembro de 2006
1º CENTENÁRIO da sua morte
1º CENTENÁRIO da sua morte
Isabel da Trindade é mundialmente conhecida, pelo menos por quantos estão familiarizados com o Carmelo ou com a espiritualidade cristã. Jovem moderna da sua época, vestia a última moda de Paris sem, contudo, ultrapassar os limites da simplicidade. Com temperamento de artista, música e pianista excepcional, dançava excelentemente e era admirada por muitos pela sua elegância, simpatia e bondade. Nos bailes, ela dançava para ELE. Uma vez, uma amiga viu-a de tal forma transfigurada, que lhe segredou: «Isabel, estás a ver a Deus...» e ela apenas sorriu...Os amigos, falavam do seu olhar extraordinário por estar enamorada de Cristo e diziam uns aos outros: «Repara no seu olhar...ela não é para nós!». Veste-se com elegância. O seu penteado é impecável. Distingue-se no círculo das famílias dos militares...e um bispo orgulhar-se-á de ter dançado com Isabel na sua juventude. Isabel era extremamente alegre e com sentido de humor, até mesmo nas coisas sérias. Torna-se extraordinária ao piano. Ganha prémios a partir dos 13 anos, distingue-se nos jornais pelo seu génio musical e é, com frequência, convidada a participar nos concertos dados quer pelo Conservatório quer pelo grande Teatro de Dijon. Mais tarde, já no Carmelo, ela confidenciará à sua Madre Prioresa: «Quando me convidavam para os Concertos, antes de sair de casa, ia recolher-me em oração no meu quarto...pois conhecia a minha natural vivacidade...» e também: «Tinha medo dos aplausos, nem por nada quereria desgostar a Deus». Isabel deixou-se cativar pela beleza do Amor de Deus. Com temperamento «explosivo», travou duras batalhas contra si mesma, pelo Amor que tinha a Cristo. No Processo da Beatificação alguém testemunhou: «Não se pode explicar o rosto de Isabel, quando vinha de comungar...!». Podia ter casado com um jovem Médico, mas o seu coração estava já absorvido pelo Amor de Cristo, e não hesitou em entregar-se a Deus no Carmelo «para viver só para ELE». Dizia ela: «Amo-O tanto! Estou apaixonada por ELE!». Isabel entra no Carmelo aos 21 anos pois estava sedenta de Intimidade com Deus. “Vende” as Montanhas, os Concertos, o piano e tudo o mais, pois a experiência de ser tão amada por Deus, exigiu-lhe a resposta radical de entregar-se a fundo perdido.
O silêncio, os espaços e tempos de deserto, e a Oração contínua como Desejo de Deus, foram o ambiente encontrado por ela no Carmelo, para responder cabalmente ao Amor de Deus. Dizia a um amigo: «No Carmelo ELE encontra-se por toda a parte, desde o lavar da roupa até à oração». Quanto mais se identificava com o espírito do Carmelo Descalço mais se expressava em verdadeira alegria, dizendo: «Cada vez gosto mais do Carmelo!». Isabel desenvolveu a espiritualidade baptismal acessível a todo cristão. Foi um autêntico profeta da Presença de Deus. Descobriu o seu nome novo: «Louvor de Glória», como verdadeiro programa de vida Teologal que ela oferece a todo o baptizado A sua missão espiritual é universal e estende-se a todos os cristãos, para que vivam responsavelmente as realidades sobrenaturais que receberam pela graça do Baptismo. O seu magistério é actualidade permanente, porque se fundamenta na verdade eterna do Evangelho. É também um repto ao Homem, a quem interpela fortemente, a partir da sua experiência de mulher cristã. João Paulo II disse acerca dela: «É uma das maiores místicas do séc. XX pois foi um profeta da Presença de Deus na alma». Como todos os orantes, teve as suas noites escuras e viveu de fé. Contudo ela possuía um segredo: «permanecer sempre em Deus». Nos momentos de maior obscuridade e sofrimento, a jovem Carmelita manteve-se sempre encantadora. No Processo de beatificação, diz uma irmã da sua comunidade: «A Irmã Isabel apresentava-se sempre calma, sorridente... parecia que nada lhe custava!» Nos momentos de recreio da Comunidade, manifestava-se como um pequeno sol que não se escondia por detrás das nuvens. Tinha para cada uma das Irmãs uma palavra adequada, e cada uma pensava ser a mais amada por ela. Á medida que o tempo passa, Isabel respira fortaleza e serenidade, doçura e tacto fraterno. Nos testemunhos das irmãs que viveram com ela, aparecem sempre os mesmos rasgos fundamentais: alegria, simplicidade, disponibilidade, amabilidade, serenidade, simpatia e recolhimento. As Irmãs testemunharam: «Ela enchia-nos de alegria, somente pela forma como entregava uma carta. Alegrava-nos sem grandes falatórios...Todas as irmãs diziam o mesmo. Ela dava-se mil vezes de uma vez só. Para ela nada era banal. Em tudo quanto fazia colocava algo de grande..., e por isso, dava tanto!». De facto, recomendava Isabel a alguém: «Se estiveres desperta no Amor nunca serás banal!». Isabel da Trindade talvez seja a «santa» carmelita que mais se identifique com o Carmelo: o silêncio, o deserto, o desejo de Deus e a Intimidade com ELE foram nela, algo de singular. Foi definida pela sua Prioresa, Mestra e Confidente, como «Uma alma de uma só ideia.» A sua actividade foi interior e o que transbordava dela era um amor fraterno calmo e discreto: as suas ajudas às Irmãs eram silenciosas na mansidão, serenidade, paciência e no seu sorriso indescritível... A Prioresa disse no Processo: «Isabel era perfeitamente calma e despojada de si mesma!»
O Chamamento é isto: estar apaixonado por Cristo. Os afectos profundos ficam polarizados só n’ ELE e, então, tudo em nós age e vive em função d’ELE...O discípulo de Cristo necessita da experiência de ser amado por DEUS...oh! sim !!! A oração é necessária para que Deus se revele pessoalmente como AMOR...então tudo muda na nossa vida...
O silêncio, os espaços e tempos de deserto, e a Oração contínua como Desejo de Deus, foram o ambiente encontrado por ela no Carmelo, para responder cabalmente ao Amor de Deus. Dizia a um amigo: «No Carmelo ELE encontra-se por toda a parte, desde o lavar da roupa até à oração». Quanto mais se identificava com o espírito do Carmelo Descalço mais se expressava em verdadeira alegria, dizendo: «Cada vez gosto mais do Carmelo!». Isabel desenvolveu a espiritualidade baptismal acessível a todo cristão. Foi um autêntico profeta da Presença de Deus. Descobriu o seu nome novo: «Louvor de Glória», como verdadeiro programa de vida Teologal que ela oferece a todo o baptizado A sua missão espiritual é universal e estende-se a todos os cristãos, para que vivam responsavelmente as realidades sobrenaturais que receberam pela graça do Baptismo. O seu magistério é actualidade permanente, porque se fundamenta na verdade eterna do Evangelho. É também um repto ao Homem, a quem interpela fortemente, a partir da sua experiência de mulher cristã. João Paulo II disse acerca dela: «É uma das maiores místicas do séc. XX pois foi um profeta da Presença de Deus na alma». Como todos os orantes, teve as suas noites escuras e viveu de fé. Contudo ela possuía um segredo: «permanecer sempre em Deus». Nos momentos de maior obscuridade e sofrimento, a jovem Carmelita manteve-se sempre encantadora. No Processo de beatificação, diz uma irmã da sua comunidade: «A Irmã Isabel apresentava-se sempre calma, sorridente... parecia que nada lhe custava!» Nos momentos de recreio da Comunidade, manifestava-se como um pequeno sol que não se escondia por detrás das nuvens. Tinha para cada uma das Irmãs uma palavra adequada, e cada uma pensava ser a mais amada por ela. Á medida que o tempo passa, Isabel respira fortaleza e serenidade, doçura e tacto fraterno. Nos testemunhos das irmãs que viveram com ela, aparecem sempre os mesmos rasgos fundamentais: alegria, simplicidade, disponibilidade, amabilidade, serenidade, simpatia e recolhimento. As Irmãs testemunharam: «Ela enchia-nos de alegria, somente pela forma como entregava uma carta. Alegrava-nos sem grandes falatórios...Todas as irmãs diziam o mesmo. Ela dava-se mil vezes de uma vez só. Para ela nada era banal. Em tudo quanto fazia colocava algo de grande..., e por isso, dava tanto!». De facto, recomendava Isabel a alguém: «Se estiveres desperta no Amor nunca serás banal!». Isabel da Trindade talvez seja a «santa» carmelita que mais se identifique com o Carmelo: o silêncio, o deserto, o desejo de Deus e a Intimidade com ELE foram nela, algo de singular. Foi definida pela sua Prioresa, Mestra e Confidente, como «Uma alma de uma só ideia.» A sua actividade foi interior e o que transbordava dela era um amor fraterno calmo e discreto: as suas ajudas às Irmãs eram silenciosas na mansidão, serenidade, paciência e no seu sorriso indescritível... A Prioresa disse no Processo: «Isabel era perfeitamente calma e despojada de si mesma!»
O Chamamento é isto: estar apaixonado por Cristo. Os afectos profundos ficam polarizados só n’ ELE e, então, tudo em nós age e vive em função d’ELE...O discípulo de Cristo necessita da experiência de ser amado por DEUS...oh! sim !!! A oração é necessária para que Deus se revele pessoalmente como AMOR...então tudo muda na nossa vida...
Se queres saber mais sobre ela e sobre o Carmelo clica em http://carmeloguarda.carmelitas.pt/
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