Que fez este austríaco de 36 anos, casado, pai de três filhas, camponês e iletrado?
Estamos em plena II Guerra Mundial. Franz foi o único da sua aldeia a votar contra a anexação do seu país por parte da Alemanha Nazi. Percebe que a sua fé é incompatível com os valores do Nacional Socialismo promovido por Hitler e com uma guerra injusta, na qual se recusa combater. Tem consciência do perigo que corre ao desobedecer.
Em consequência, é detido e condenado à morte. É guilhotinado no dia 9 de Agosto de 1943.
As suas cartas à esposa são autênticas catequeses familiares e as notas escristas num caderno durante a detenção revelam a coragem e a consciência de uma fé coerente entre os propósitos e as escolhas a assumir: "Escrevo com as mãos atadas, mas prefiro esta condição a ter acorrentada a minha vontade".
"Nem a prisão, nem as correntes e nem sequer a morte podem separar um homem do amor de Deus e roubar-lhe a sua livre vontade. O poder de Deus é invencível”.
Consciente da sua missão, não deixa, no entanto, de ser humilde: “Se Deus não me tivesse dado a graça e a força de morrer, se necessário, para defender a minha fé, provavelmente faria a mesma coisa que faz simplesmente a maior parte das pessoas. Na verdade, Deus pode conceder a própria graça a cada um de nós tal como Ele quer. Se outros tivessem recebido as muitas graças que eu recebi, provavelmente, teriam feito muitas mais coisas e melhores que eu”.
1 comentário:
Defender um ideal mesmo que lhe custe a vida, Franz um grande homem feito pela Fé.
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