segunda-feira, 29 de março de 2010

BUSCANDO MISERICÓRDIA



«A casa encheu-se com a fragrância do perfume»

Cf. Jo 12,1-11


Desde a minha infância, não parei de pecar, e Tu não cessaste de me fazer bem. [...] Contudo, Senhor, que o Teu julgamento se transforme em misericórdia. Toma a ocasião do pecado para condenar o pecado. [...] Que o meu coração seja digno do fogo do Teu perfeito amor, que o Seu calor intenso faça sair de mim e consuma todo o veneno do pecado! Que ponha a nu e afogue nas lágrimas dos meus olhos toda a infecção da minha consciência. Que a Tua cruz crucifique tudo o que a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e o orgulho da vida corromperam devido à minha longa negligência.


Senhor, quem o desejar pode ouvir-me e desprezar a minha confissão: que me olhe prostrado como a pecadora aos pés da Tua misericórdia, banhando-os com as lágrimas do meu coração, vertendo sobre eles o perfume de uma terna devoção (Lc 7, 38). Que todos os meus recursos, por mais pobres que sejam, de corpo e alma, sejam usados para comprar este perfume que Te agrada. Espalhá-lo-ei sobre a Tua cabeça, sobre Ti cuja cabeça é Deus; e sobre os Teus pés, sobre Ti cuja ponta é a nossa natureza fraca. Ainda que o fariseu murmure, Tu, meu Deus, tem piedade de mim! Ainda que o ladrão aperte os cordões da bolsa rangendo os dentes, desde que eu Te agrade, pouco me importa incomodar seja quem for.


Ó amor do meu coração, que em cada dia eu verta sem parar este perfume, porque espalhando-o sobre Ti, espalho-o também sobre mim. [...] Concede-me o dom de Te entregar lealmente tudo o que tenho, tudo o que sei, tudo o que sou, tudo o que posso! Que fique sem nada! Estou aos pés da Tua misericórdia, aonde permanecerei, aonde chorarei, até que me faças escutar a Tua suave voz, o julgamento da Tua boca, a sentença da Tua e da minha justiça: «São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou» (Lc 7, 47).




Guilherme Saint-Thierry (c. 1085-1148),

monge cisterciense,

Orações para meditar, n°5

http://www.evangelhoquotidiano.org/


sexta-feira, 26 de março de 2010

PÁSCOA JOVEM em Coimbra

Venho recorda-te o convite para celebrares o tríduo pascal entre jovens. É a Páscoa Jovem.
PJ 2010 - Coimbra

Inicio: às 19.00h do dia 1 de Abril, Quinta-feira Santa
Fim: Madrugada 4 de Abril, dia de Páscoa.
Local: Missionários Combonianos—Coimbra
Tema: Bem aventurados os perseguidos por minha causa (Mt 5, 1-10)

Programa:
Quinta-feira Santa: Dom da vida
**A Ceia Hebraica **A Última Ceia de Jesus
Todos somos convidados partilhar a alegria da vida .

Sexta-feira Santa: Dom da salvação
**A Paixão de Jesus **A Morte de Jesus
Todos somos convidados celebrar a alegria da cruz.

Sábado Santo: Dom da felicidade
**O Tempo da memória **A Vigília da Luz
Todos somos convidados a viver e ser luz.

Noite de Páscoa:
Depois da vigília: CONVIVIO
Quem quiser pode voltar para a sua terra para anunciar:
Cristo ressuscitou! Aleluia!

Dos 16 aos 30 anos.
Confirma a tua presença até 28 de Março.
Inscrição: 20€. Tudo incluido
Deixa o teu nome, data de nascimento, mail, o teu número de telefone.
Trazer saco cama ou lençois, caderno, bic, biblia.

Mais informações:
http://www.jovensemissao.blogspot.com/
www.combonianos.pt/jovens
http://www.cvj.pt.vu/


PS: Depois da inscrição daremos informações para lá chegar.
Pagamento no dia da chegada.

quinta-feira, 25 de março de 2010

ANUNCIAÇÃO

Eu te agradeço, Deus altíssimo,

desceres à humildade da tua serva Maria,

com mensagem tão comprometedora,

neste dia da anunciação.

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Nunca no coração de uma criatura

tanto futuro dependeu de um sim.

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O acolhimento dos teus anúncios,

com disponível aceitação,

compromete o futuro.

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Neste novo dia,

ganhe vigor a singela aceitação da tua vontade,

com os olhos postos em Maria

que, de geração em geração,

me provoca para o “Eis-me aqui”.

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D. Carlos Azevedo

“ao Deus de todas as manhãs”

quarta-feira, 24 de março de 2010

LIBERTA-ME, SENHOR!



“Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.”

cf. Jo 8, 31-42


Parece inútil esta frase.

Então nós não somos livres?

O 25 de Abril não é o dia da liberdade?

Porque é que precisamos de Jesus e da sua verdade para ser livres?

O que me falta para a verdadeira liberdade?

No profundo de mim o que é que ainda está “preso”?


E quando olho para dentro com honestidade, vejo que ainda há muita coisa, pequena ou grande, que me aprisiona: medos, relações opressivas, preconceitos, experiências passadas que me fazem sofrer, desilusões…

Esta frase não é inútil: só Jesus é a força que trará liberdade plena à minha vida.


Para rezar:

Liberta-me, Senhor.

Dos preconceitos, das modas e da pressão dos outros.

Da indiferença e do egoísmo.

Do oportunismo e da hipocrisia.

Liberta-me, Senhor.


in “Rezar na Quaresma”, ed. Salesianas

domingo, 21 de março de 2010

QUANDO O PERDÃO CURA

“Ficou só Jesus com a mulher,
presente ali no meio.”

Cf. Jo 8, 1-11
Uma multidão lança acusações. Duras como as pedras que queriam atirar. Mas hipócritas e frágeis. E diante da honestidade de Jesus, todos se afastam. Fica só Jesus e a mulher que procurava amores e um homem que é o amor perfeito de Deus, presente no meio de nós.
E deste encontro vai nascer o perdão e a possibilidade de vida nova.

Para rezar:
Eu sou como esta mulher, Senhor.
Chego até Ti depois de percorrer muitos caminhos perdidos.
E em Ti encontro o apelo à verdade.
Tu não ofereces desculpas fáceis e infantis.
Apelas à responsabilidade e a um amor grande.
Ofereces o perdão que cura.
Que permite começar de novo.
Que me faz avançar em estradas de santidade.


in “Rezar na Quaresma”, ed. Salesianas

sexta-feira, 19 de março de 2010

UM PASSADOR, UM PAI



Um “passador” é muitas vezes uma pessoa anónima, o seu nome é ignorado, o seu rosto mal se conhece.
Um “passador” é uma pessoa que está na sombra, um humilde.
Faz “passar”, abre a passagem, prepara o caminho.
Depois apaga-se.
Para os outros as honras, a glória, as medalhas.
Ele está onde é preciso, quando é preciso.
Em seguida, eclipsa-se, desaparece.
Há paternidades segundo o espírito que ultrapassam as da carne.
Os pais são muitas vezes silenciosos mas activos.
José era um deles.

in Caminhos da Páscoa 1993

S. JOSÉ, o justo


Hoje, comemoramos o grande patrono da Igreja Universal, São José.
Ninguém ignora que São José é o esposo de Nossa Senhora e pai adoptivo de Jesus. A Bíblia não fala muito dele. No entanto, o amor cristão faz de cada palavra do Evangelho de São Mateus um ensinamento novo para a vida.
Eis alguns factos que sempre recordamos: A ordem dada a São José, de receber Maria como esposa. É o fim do Antigo Testamento e o começo do Novo. Ele é o patriarca, o grande pai. A fuga para o Egipto e a volta lembram a história de todo o povo de Israel - o Êxodo. Portanto, São José é o amigo do povo, dos pobres, dos pequeninos, dos perseguidos e dos sofredores. Da Bíblia, recebeu ele o título maior que ela costuma dar a alguém: Justo. São José era um homem "justo". Tanto a Idade Média quanto os tempos modernos lembraram muito São José como modelo para o lar e, também, para o operário. A simplicidade e a fidelidade fizeram de São José o protector escolhido para Maria e para o próprio Jesus, bem como para todos nós.

in Evangelizo.org

quinta-feira, 18 de março de 2010

UM MISSIONÁRIO ENTRE NÓS


Chama-se José Cortes dos Reis Antunes, tem 52 anos e é sacerdote e missionário do Verbo Divino no Brasil há quase 25 anos. Oriundo da nossa diocese, (natural de Janeiro de Cima – Fundão) não esqueceu as suas raízes e passou algum tempo de férias junto da família. O Voc-Acção aproveitou a sua passagem para vos dar a conhecer este missionário que nos recorda que a Igreja, sendo una, tem vários rostos e que a beleza da fé cristã está em acolher a diferença e aprender com os outros.



VocAcção - Qual foi o seu percurso vocacional?

José Cortes - Entrei no seminário do Tortozendo em 1969 onde estive até completar os estudos secundários; fiz um ano de paragem entrando, depois disso, no seminário de Évora onde fiz a filosofia (primeira parte do curso teológico) de 1978 a 1981, sucedeu-se o ingresso na Congregação do Verbo Divino com o noviciado em Espanha; em 1982 regressei ao Tortozendo, como prefeito. De seguida, concluí o curso de teologia na Universidade Católica até 1986; entretanto, professei os votos perpétuos na Congregação a 20 de Outubro de 1985, tendo sido ordenado sacerdote a 20 de Abril de 1986. No dia 2 de Novembro de do mesmo ano, levantei voo para o Brasil.


V.A. - Como fez a sua descoberta vocacional?

J.C. - Tudo começou com uma passagem pela escola do padre Lúcio, missionário do Verbo Divino, que questionou a miudagem sobre quem queria ser missionário. Fui o único a levantar a mão. Fui parar ao seminário. Mas foi em Évora, anos depois, que decidi ser missionário.


V.A. - O que significa ser missionário?

J.C. - Ser missionário, em qualquer lugar, implica uma mudança eterna e interna de abertura aos outros, aos outros lugares e à Igreja comum. A pessoa não se pode fechar-se em ideias e conceitos; tem de se abrir à Igreja, respeitando os outros, compreendendo-os e aceitando-os tal como são.


V.A. - Onde esteve e o que fez concretamente?

J.C. - No estado do Pará, na prelazia de Óbidos, diocese de Santarém, dediquei-me à pastoral paroquial e, actualmente, na pastoral social da diocese seguindo de perto as problemáticas dos indígenas, questões ligadas à terra e direitos humanos.


V.A. - Quais as diferenças entre a Igreja brasileira e portuguesa?

J.C. - Na Igreja brasileira, os leigos empenham-se na evangelização, através da formação bíblica, espiritual e religiosa, com bons cursos. Os leigos estão activamente presentes nos Conselhos pastorais e económicos. Os bispos reflectem, com os leigos, a situação do país e dão-na conhecer à sociedade.

V.A. - O que mais o apaixona na vida missionária e quais as maiores dificuldades?

J.C. - O que mais me apaixona é o encontro de culturas, de povos, a novidade e a abertura ao desconhecido, a novas tradições, novas ideias, novos caminhos, nova maneira de crer, novos desafios, podendo ajudar a supera-los.

A maior dificuldade é, sem dúvida, deixar o pensamento da Igreja europeia para entrar na realidade brasileira.

V.A. - Por fim, um mensagem, nomeadamente aos jovens:

J.C. - Sois responsáveis pela vossa Igreja, pois a Igreja é vossa.



O Voc Acção deseja um bom regresso ao Pe. José Cortes pedindo a Deus que o abençoe na sua actividade pastoral junto dos nossos irmãos brasileiros.

quarta-feira, 17 de março de 2010

DIA DIOCESANO DA JUVENTUDE


Jovens da Diocese da Guarda vão concentrar-se no Sabugal
O Dia Diocesano da Juventude vai decorrer este ano no Sabugal, no dia 17 de Abril. Terá início pelas 9 horas e 30 minutos em quatro pontos da cidade. Os jovens provenientes das quatro zonas pastorais da Diocese, acolhidos nos quatro locais de acolhimento, caminharão depois para o centro desta localidade, concentrando-se no “Largo da Fonte”. Aí decorrerá a “Apresentação de Grupos”. Os diferentes grupos de jovens são convidados a apresentar-se aos outros jovens presentes. Em palco e com a duração máxima de 10 minutos, cada grupo inscrito pode dar-se a conhecer através de uma canção, encenação, teatro, poesia, ou projecção multimédia, tendo presente o tema da proposta pastoral do DPJG deste ano: “Segue-me”.
Na ocasião, os jovens poderão também deixar a sua marca nesta cidade raiana através da pintura de um mural.
A Eucaristia, ponto alto desta celebração diocesana e juvenil, será presidida pelo Senhor Bispo, D. Manuel Felício, no anfiteatro do Castelo das “cinco quinas”, pelas 12 horas. Se o tempo não o permitir, será celebrada na Igreja Paroquial.
A tarde será preenchida com o Festival Diocesano da Canção Juvenil de Mensagem 2010 que decorrerá no salão da Junta de Freguesia com início às 15 horas. Este Festival apurará o representante da Diocese da Guarda ao Festival Nacional com o mesmo nome. As canções, a enviar até dia 27 de Março, devem estar enquadradas no tema proposto pelo papa Bento XVI para as Jornadas Mundiais da Juventude – JMJ de 2011, a realizar em Madrid: "Enraizados e fundados em Cristo, firmes na fé" (Col 2,7). A segunda parte do Festival Diocesano contará com a presença do grupo de música de inspiração católica, a banda “JM” (Jovens em Movimento), naturais de Avanca (Aveiro), banda revelação da terceira edição do Festival JOTA, que venceu também o Festival Nacional da Canção de Mensagem, em 2006.

Mais informações em http://www.dpjguarda.com/

sexta-feira, 12 de março de 2010

AMAR A DEUS… AMAR O PRÓXIMO



“Não estás longe do reino de Deus!”

Cf. Mc 12, 28-34


O escriba sabe o que é importante: amar a Deus e os irmãos é o caminho seguro para uma vida feliz.

Mas, mesmo assim, ainda não está dentro do Reino. Porquê?

Porque ainda não conhece Jesus a sério. Ainda não percebeu que só Jesus é o rosto perfeito de Deus. que só Jesus nos pode mostrar o que é amar a Deus e aos irmãos.

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Amar a Deus e amr o próximo

A história do amor entre Deus e o homem consiste precisamente no facto de esta comunhão de vontade crescer em comunhão de pensamento e de sentimento, de maneira que o nosso querer e a vontade de Deus coincidem cada vez mais: a vontade de Deus deixa de ser para mim uma vontade estranha, que os mandamentos me impõem de fora, mas é a minha própria vontade, baseada na experiência de que realmente Deus é mais íntimo a mim mesmo do que eu próprio (Santo Agostinho) Cresce então o abandono em Deus, e Deus torna-Se a nossa alegria (cf. Sl 73/72, 23-28).


Revela-se assim como possível o amor ao próximo no sentido enunciado por Jesus na Bíblia. Amor que consiste precisamente no facto de que eu amo, em Deus e com Deus, a pessoa que não me agrada ou que nem sequer conheço. Isto só é possível a partir do encontro íntimo com Deus, um encontro que se tornou comunhão de vontade, chegando mesmo a tocar o sentimento. Então aprendo a ver aquela pessoa, já não somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspectiva de Jesus Cristo. O Seu amigo é meu amigo. [...] Vejo com os olhos de Cristo e posso dar ao outro muito mais do que as coisas externamente necessárias: posso dar-lhe o olhar de amor de que ele precisa.


Papa Bento XVI,

Encíclica «Deus Caritas est»,

§§ 17-18


Para rezar:

Perdoa-me Jesus,

por todas as vezes

em que me afastei do Reino de Deus.

Perdoa-me por construir um reino só meu,

feito de castelos de areia.

Perdoa-me por ter medo de amar como Tu.

O teu perdão me ensinará a amar-Te

e a desejar o teu Reino.


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Fontes: Rezar na Quaresma, ed. Salesianas

Evangelhoquotidiano.org

terça-feira, 9 de março de 2010

DOMINGOS SÁVIO, a sabedoria das pequenas coisas



Domingos Sávio foi canonizado a 12 de Junho de 1954.
Nasceu na Itália, cerca de cem anos antes, no dia 2 de Abril de 1842, em Turim. Foi dos primeiros pupilos de S. João Bosco, o apóstolo da Juventude, que pretendeu ajudar e formar muitos rapazes em situação precária. Os oratórios, por ele fundados, eram autênticos centros de santificação para a juventude. Aí, os jovens estudavam e beneficiavam de orientação profissional, tudo num contexto de crescimento humano e espiritual.
S. Domingos Sávio, jovem comum, interiorizou e viveu plenamente a espiritualidade daquele ambiente.
Em cada uma das suas acções dava o melhor de si mesmo. Participava na vida comunitária revelando-se sempre muito prestável. Tudo fazia com gosto e nunca como obrigação. “Cada um deve fazer o que pode. Não sou capaz de fazer grandes coisas, mas posso, quero fazer tudo para a maior glória de Deus. Ofereço-Lhe as minhas pobres acções”.
Alimentado pela eucaristia e pela devoção mariana, Domingos amadureceu com a vida e sofrimentos que enfrentou em segredo, até contrair uma grave doença que o levou com apenas 15 anos, no dia 9 de Março de 1857.

domingo, 7 de março de 2010

A SUA PACIÊNCIA & OS NOSSOS FRUTOS

“Senhor, deixa-a ainda este ano…”

cf. Lc 13, 1-9

Deus é como este agricultor diante da figueira. Ele deseja que a árvore se realize, que dê frutos em abundância.

Mas a figueira continua sem dar frutos.

E diante desta frustração que faz Deus?

Desiste de nós?

Vai castigar-nos?

Não.

Insiste.

Continua a apostar em nós.

Continua a dar o melhor de Si para que nós possamos, finalmente, dar frutos.

.

Para rezar:

Perdão, Deus nosso Pai,

por viver fechado no meu egoísmo.

Perdão por não colocar os meus dons

ao serviço dos outros.

Mas, acima de tudo,

quero dizer-Te obrigado pela tua paciência.

Pela tua insistência

em me convidares a uma vida mais abundante,

com mais sentido e generosidade.

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in “Rezar na Quaresma”, ed. Salesianas

DIA CÁRITAS

Erradicar a Pobreza
Radicar a Justiça

sábado, 6 de março de 2010

MARIA del PILAR, bravura ao serviço dos outros


Maria del Pilar Cimadevilla y López-Doriga, familiarmente chamada ‘Pilina’, nasceu em Madrid a 17 de Fevereiro de 1952. Era de natureza muito viva e, por isso, tinha a alcunha de “Brava”. Porém, era dócil, inteligente e muito piedosa. A Primeira Comunhão marcou-a profundamente.

Com nove anos, começou o seu calvário com a degradação da sua saúde. Ficou internada no hospital onde descobrem que sofre da doença incurável de Hodkin. Aí dão-lhe a conhecer a União dos Enfermos Missionários (dependente das Obras Missionárias Pontifícias). A menina acolhe imediatamente a proposta com entusiasmo e sentido de responsabilidade: “Rosário, sofrimento e inocência” passaram a ser o seu programa de vida.
Através dessa missão, livremente assumida, Pilar revela heroísmo e fortaleza no sofrimento que não têm explicação natural aos olhos daqueles que a rodeiam. Durante os seus últimos meses, viveu feliz sabendo que os seus sofrimentos podiam ser convertidos pelo Senhor em fonte de conversão e salvação de muitos. Em nenhum momento se queixou das fortes dores que os médicos afirmavam padecer. Jesus comunicava-se com ela de forma natural e, assim lhe disse que teria de sofrer um pouco mais, tornando-se santa.
Um sacerdote que a visitou, disse: “Esta menina está cheia do Espírito Santo”.

Faleceu no dia 6 de Março de 1964, então com apenas 10 anos. Entretanto, decorre o seu processo para a beatificação.

sexta-feira, 5 de março de 2010

TOCAR PARA DEUS


Senhor!
Sou pobre
mas tenho uma flauta
cheia de música
que toca para Ti.

Às vezes sonho
que eu mesmo
sou essa flauta
nas tuas mãos
e que o sopro do teu Espírito
arranca do meu ser
um cântico de louvor.

Graças, Senhor,
porque no meu coração,
que é tão pequeno,
fizeste coisas tão grandes.

R. Tagore

NOVO ESQUEMA de ORAÇÃO VOCACIONAL

Já está disponível novo esquema de Oração Vocacional, uma proposta do SDPV. Desta vez foi elaborado pelo Instituto Secular das Cooperadoras da Família, que possui casas em Casegas, Covilhã e Guarda. Apesar do esquema ser acima de tudo uma proposta às Congregações e Institutos de Vida consagrada, qualquer um pode aproveitá-los.

Ver aqui:

quinta-feira, 4 de março de 2010

FAUSTINO PÉREZ MANGLANO, o sorriso de Deus

Faustino Pérez Manglano nasceu em Espanha a 4 de Agosto de 1946.

Apaixonado de futebol (fervoroso adepto do Valência C.F.), cinema, leitura, viveu intensamente a graça do seu baptismo: “Dizer sim a tudo o que é bem” era o seu lema. Sempre sorridente e com um coração de apóstolo: “Que aqueles que olharem para mim, vejam Cristo”.


Com 14 anos, iniciou um diário espiritual onde mistura resultados desportivos, vacinas recebidas, o seu amor pela Virgem Maria, os acampamentos de adolescentes, a sua vocação religiosa… Nessas páginas escritas, percebe-se o sofrimento, o entusiasmo e a fé através dos quais se edifica a alma de uma grande testemunha: “Quero tornar-me santo. Pela minha vida, devo dar testemunho de Cristo.”

Os seus três últimos anos de vida foram marcados pela doença (uma leucemia rara) e pela dor. Apesar da qualidade da sua existência ficar muito condicionada, não cedeu lugar à revolta: “Estou muito feliz. Quero sofrer por Cristo, que tanto sofreu por mim.”

No dia 3 de Março de 1963, com apenas 16 anos, Faustino adormece em Deus.

Jamais perdeu o sorriso.