de estranha cor e admirar:
É a beleza de meu irmão!
Escutar o meu irmão
É a beleza de meu irmão!
Escutar o meu irmão
de palavras estranhas,
escorrendo o desconhecido
e espantar-me:
É o idioma do meu irmão!
Contemplar o meu irmão
É o idioma do meu irmão!
Contemplar o meu irmão
de estranha religião
e maravilhar-me:
Então também tu, meu irmão,
Então também tu, meu irmão,
tomaste a estrada para Deus!
ACOLHER,
Oferecer-me à novidade dos rostos
ACOLHER,
Oferecer-me à novidade dos rostos
e dos corações estendidos,
para destribuir o pão multiplicado do meu amor,
aprendendo os gestos do Nazareno
que pousa a felicidade nas mãos em espera
ao longo dos caminhos.
ACOLHER
Porque somos, todos e em todo o lado,
ACOLHER
Porque somos, todos e em todo o lado,
os filhos múltiplos de Deus Estranho
cujo Nome canta o infinito da ternura
para os viajantes da terra.
ACOLHER
E criar assim um outro planeta
ACOLHER
E criar assim um outro planeta
onde a cor e as palavras e a religião
estranhas e diversas
são as primeiras notas da música universal
cantada pela nova terra
onde os irmãos, finalmente, se reconheçam:
“Realmente, somos todos os filhos do Pai!”
“Realmente, somos todos os filhos do Pai!”
Charles Singer
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