O Bruno Nobre, um jovem Jesuíta de 30 anos (nascido a 9 de Junho de 1977), que recentemente se consagrou a Deus, na Companhia de Jesus, respondeu-nos a algumas questões. Desta maneira, quis sentir-se ligado à sua Diocese de origem, a Guarda (os seus avós residem em Amoreira, freguesia do concelho de Almeida). A ele a nossa gratidão so mesmo tempo que pedimos a Deus que abençoe a sua vida ao serviço do seu Reino.
– Já que és "companheiro de Jesus", diz-nos quem é Ele para ti?
Jesus é o Amigo que ama incondicionalmente, que cuida das minhas feridas, que aponta a eternidade e me ensina a tratar Deus por Pai e cada pessoa como irmão.
– De que forma sentiste o apelo de Deus?
Acho que senti o Apelo de Deus como o desejo de gastar a vida em algo que valha a pena, de servir a Igreja e crescer na intimidade com Jesus. Fui sentindo que a consagração me permitia ser mais eu mesmo.
Jesus é o Amigo que ama incondicionalmente, que cuida das minhas feridas, que aponta a eternidade e me ensina a tratar Deus por Pai e cada pessoa como irmão.
– De que forma sentiste o apelo de Deus?
Acho que senti o Apelo de Deus como o desejo de gastar a vida em algo que valha a pena, de servir a Igreja e crescer na intimidade com Jesus. Fui sentindo que a consagração me permitia ser mais eu mesmo.
– Porquê a consagração religiosa e, nomeadamente, na Companhia de Jesus?
Ser consagrado é viver com toda a radicalidade o Evangelho, afirmando Deus como absoluto das nossas vidas. Julgo que o nosso mundo tem uma enorme sede de Deus, e espera profetas que O anunciem. A experiência da consagração religiosa, mais de que um acto voluntarista é um chamamento que se descobre na nossa interioridade e na nossa história. É difícil explicar, mas posso dizer que senti que foi Deus quem me convidou. É difícil explicar doutra forma como cheguei a ser jesuíta.
– O que é (que desafios representam), actualmente, ser jesuíta?
Numa das últimas congregações gerais da Companhia de Jesus definia-se o jesuíta como um homem a braços com uma missão. Um jesuíta é um homem disponível para servir a Igreja numa missão concreta confiada pelo Papa e pelos bispos através dos superiores. Actualmente a Missão da Companhia, de que são subsidiárias as missões das comunidades e de cada jesuíta, é o serviço da fé e a promoção da justiça.
Parece-me que um dos grandes desafios da Companhia é ser capaz de encontrar formas criativas de chegar a tantos lugares (alguns bem perto de nós) onde não chega a fé de Jesus. É também um grande desafio fazer frente à enorme injustiça que afecta uma parte tão significativa da população mundial. – Como explicas a escassez de vocações na Igreja nos dias de hoje?
É uma questão muito complicada. Acho que nos nossos dias as pessoas têm medo dos compromissos definitivos. Vivemos numa cultura mais imediatista em que muitos dos valores cristãos se vão diluindo. Existe também uma resistência às grandes instituições, que são olhadas com desconfiança crescente. Por outro lado. talvez a Igreja tenha alguma dificuldade em falar de modo que o mundo a entenda. Nem sempre é Jesus que a gente nova vê na Igreja...
– Uma mensagem aos jovens.
Descobrir Jesus, aceitar o convite que nos faz para vivermos como seus amigos, para a pouco e pouco ganharmos a sua maneira de olhar o mundo, a sua capacidade de acolher os mais pobres e os marginalizados, para nos apaixonarmos pela vida...
Ser consagrado é viver com toda a radicalidade o Evangelho, afirmando Deus como absoluto das nossas vidas. Julgo que o nosso mundo tem uma enorme sede de Deus, e espera profetas que O anunciem. A experiência da consagração religiosa, mais de que um acto voluntarista é um chamamento que se descobre na nossa interioridade e na nossa história. É difícil explicar, mas posso dizer que senti que foi Deus quem me convidou. É difícil explicar doutra forma como cheguei a ser jesuíta.
– O que é (que desafios representam), actualmente, ser jesuíta?
Numa das últimas congregações gerais da Companhia de Jesus definia-se o jesuíta como um homem a braços com uma missão. Um jesuíta é um homem disponível para servir a Igreja numa missão concreta confiada pelo Papa e pelos bispos através dos superiores. Actualmente a Missão da Companhia, de que são subsidiárias as missões das comunidades e de cada jesuíta, é o serviço da fé e a promoção da justiça.
Parece-me que um dos grandes desafios da Companhia é ser capaz de encontrar formas criativas de chegar a tantos lugares (alguns bem perto de nós) onde não chega a fé de Jesus. É também um grande desafio fazer frente à enorme injustiça que afecta uma parte tão significativa da população mundial. – Como explicas a escassez de vocações na Igreja nos dias de hoje?
É uma questão muito complicada. Acho que nos nossos dias as pessoas têm medo dos compromissos definitivos. Vivemos numa cultura mais imediatista em que muitos dos valores cristãos se vão diluindo. Existe também uma resistência às grandes instituições, que são olhadas com desconfiança crescente. Por outro lado. talvez a Igreja tenha alguma dificuldade em falar de modo que o mundo a entenda. Nem sempre é Jesus que a gente nova vê na Igreja...
– Uma mensagem aos jovens.
Descobrir Jesus, aceitar o convite que nos faz para vivermos como seus amigos, para a pouco e pouco ganharmos a sua maneira de olhar o mundo, a sua capacidade de acolher os mais pobres e os marginalizados, para nos apaixonarmos pela vida...
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