terça-feira, 20 de janeiro de 2009

SEBASTIÃO, a fé partilhada e testemunhada


Segundo a tradição, Sebastião nasceu no século III. Durante a sua juventude terá frequentado uma escola em Milão. Preocupado com a perseguição a que eram submetidos os cristãos, decidiu ingressar no exército romano. Dessa forma poderia aproximar-se e encorajar os cristãos. Mantendo a sua pertença à Igreja perante os oficiais, Sebastião converteu discretamente muitos compatriotas assim como apoiava e fortalecia a fé dos cristãos vacilantes.
Finalmente descoberto, o imperador Diocleciano condenou-o à morte. Atado a uma árvore foi trespassado por setas e deixado como morto. Porém, Sebastião sobreviveu graças ao cuidados de uma viúva cristã que pretendia sepultar o seu corpo.
Uma vez restabelecido, em vez de se manter escondido, enfrentou o imperador denunciando as suas atrocidades contra os cristãos. Enfurecido pela sua coragem e frontalidade, Diocleciano mandou-o espancar até à morte.

Sebastião hoje
Sebastião é um dos santos mais populares e ao qual são dedicadas muitas festas e arraiais.
Para além disso, este santo, afastado de nós no tempo e nas circunstâncias, não deixa de desafiar a nossa fé:
1 - Como ele, é importante verificar se as nossas opções vocacionais, profissionais ou quotidianas têm em vista o bem dos outros e a edificação de um mundo melhor, mais justo e humano.
2 – A fé, para ser autêntica, tem de ser vivida, testemunhada. Em vez de nos envergonhar da nossa relação com Cristo, importa ter a coragem de enfrentar as diversas situações da vida na coerência entre aquilo que dizemos, pensamos e fazemos.

Tal como no-lo ensina o Evangelho, Sebastião prova-nos que a existência vivida na verdade torna-nos verdadeiramente livres.
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