Na mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, o Papa exortou o mundo a combater a pobreza que ofende a dignidade do homem através da sobriedade e da solidariedade, seguindo a pobreza evangélica que Jesus escolheu. Assim, "Combater a pobreza, construir a paz" é o tema da mensagem.
Na sua intervenção, explicou que existe uma distinção entre a pobreza evangélica e a pobreza que Deus não deseja, e lançou o desafio a todos de combater a segunda através da primeira.
Na sua intervenção, explicou que existe uma distinção entre a pobreza evangélica e a pobreza que Deus não deseja, e lançou o desafio a todos de combater a segunda através da primeira.
Mas o que se entende por pobreza evangélica?
O Papa explicou que Jesus, ao fazer-se homem quis ser também pobre. Porém, existe a pobreza, a indigência, que Deus não quer e que deve ser combatida; «uma pobreza que impede as pessoas e as famílias de viverem segundo sua dignidade; uma pobreza que ofende a justiça e a igualdade e que, como tal, ameaça a convivência pacífica».
Esta pobreza, centro da mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, não só é material, revelou, mas subentendem-se também «as formas de pobreza não material que se reencontram justamente nas sociedades ricas e desenvolvidas: marginalização, miséria relacional, moral e espiritual».
Esta pobreza em grande escala, que se reflecte nas «epidemias, na pobreza das crianças e na crise alimentar», e que o pontífice relacionou com o fenómeno da globalização, requer que as nações «mantenham alto o nível da solidariedade».
O Papa explicou que Jesus, ao fazer-se homem quis ser também pobre. Porém, existe a pobreza, a indigência, que Deus não quer e que deve ser combatida; «uma pobreza que impede as pessoas e as famílias de viverem segundo sua dignidade; uma pobreza que ofende a justiça e a igualdade e que, como tal, ameaça a convivência pacífica».
Esta pobreza, centro da mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, não só é material, revelou, mas subentendem-se também «as formas de pobreza não material que se reencontram justamente nas sociedades ricas e desenvolvidas: marginalização, miséria relacional, moral e espiritual».
Esta pobreza em grande escala, que se reflecte nas «epidemias, na pobreza das crianças e na crise alimentar», e que o pontífice relacionou com o fenómeno da globalização, requer que as nações «mantenham alto o nível da solidariedade».
Em particular, o Papa denunciou a corrida armamentista que tem acontecido nos últimos anos, que definiu como «inaceitável» e «contrária aos Direitos Humanos».
Diante dessa situação, afirma que a actual crise económica supõe «um banco de provas: estamos prontos para lê-la, em sua complexidade, como desafio para o futuro e não só como uma emergência a qual dar resposta a curto prazo? Estamos dispostos a fazermos juntos uma revisão profunda do modelo de desenvolvimento dominante, para corrigi-lo de modo certo e a longo prazo?»
Luta contra a pobreza e solidariedade global
À crise financeira, ao estado de saúde ecológica do planeta e, sobretudo, a crise cultural e moral, o papa propõe uma resposta através de um «círculo virtuoso» entre a pobreza que se deve escolher, e a pobreza que deve ser combatida: «para combater a pobreza iníqua, que oprime tantos homens e mulheres e ameaça a paz de todos, ocorre redescobrir a sobriedade e a solidariedade, como valores evangélicos e, ao mesmo tempo, universais». «Não se pode combater eficazmente a miséria, se não se faz aquilo que escreve São Paulo aos Coríntios, isto é, se não se busca a ‘igualdade’, reduzindo o desnível entre quem gasta o supérfluo e quem falta do necessário».
Esta pobreza evangélica recorda a todos «a exigência do desapego dos bens materiais e a primazia das riquezas do espírito», explicou o pontífice. «A pobreza do nascimento de Cristo em Belém, além de objecto de adoração para os cristãos, é também escola de vida para cada homem. Esta nos ensina que para combater a miséria, tanto material quanto espiritual, o caminho a percorrer é o da solidariedade, que levou Jesus a partilhar a nossa condição humana».
Por fim, o Papa explicou que o mundo novo trazido por Cristo consiste numa revolução pacífica, não ideológica, mas espiritual, não utópica, mas real, e por isso «necessita de infinita paciência, de tempos, muitas vezes, muito longos, evitando qualquer atalho e percorrendo a via mais difícil: a via do amadurecimento das responsabilidades nas consciências».
«Esta é a via evangélica para a paz».
À crise financeira, ao estado de saúde ecológica do planeta e, sobretudo, a crise cultural e moral, o papa propõe uma resposta através de um «círculo virtuoso» entre a pobreza que se deve escolher, e a pobreza que deve ser combatida: «para combater a pobreza iníqua, que oprime tantos homens e mulheres e ameaça a paz de todos, ocorre redescobrir a sobriedade e a solidariedade, como valores evangélicos e, ao mesmo tempo, universais». «Não se pode combater eficazmente a miséria, se não se faz aquilo que escreve São Paulo aos Coríntios, isto é, se não se busca a ‘igualdade’, reduzindo o desnível entre quem gasta o supérfluo e quem falta do necessário».
Esta pobreza evangélica recorda a todos «a exigência do desapego dos bens materiais e a primazia das riquezas do espírito», explicou o pontífice. «A pobreza do nascimento de Cristo em Belém, além de objecto de adoração para os cristãos, é também escola de vida para cada homem. Esta nos ensina que para combater a miséria, tanto material quanto espiritual, o caminho a percorrer é o da solidariedade, que levou Jesus a partilhar a nossa condição humana».
Por fim, o Papa explicou que o mundo novo trazido por Cristo consiste numa revolução pacífica, não ideológica, mas espiritual, não utópica, mas real, e por isso «necessita de infinita paciência, de tempos, muitas vezes, muito longos, evitando qualquer atalho e percorrendo a via mais difícil: a via do amadurecimento das responsabilidades nas consciências».
«Esta é a via evangélica para a paz».
fonte: www.zenit.org
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