Guilherme Boulle de Larigaudie, conhecido por Guy, nasceu em Paris no dia 18 de Janeiro de 1908, tendo falecido no campo de batalha durante os confrontos da Segunda Guerra Mundial, a 11 de Maio de 1940, com 32 anos.
Dele podemos dizer que foi escuteiro, escritor, explorador aventureiro e jornalista.
Profundamente amante da vida e da natureza, bem cedo procurou um sentido para a sua vida, questionando-se sobre a sua vocação. Missionário? Entrou no seminário, mas a falta dos “grandes espaços” obrigou-o a sair e recompor a sua saúde frágil na montanha. O escutismo e o contacto com a natureza farão dele um homem novo. Já como jornalista, começa a viajar pelo mundo, publicando reportagens e romances. É um apaixonado pela escrita. Tudo é, para ele, motivo de encanto, admiração e, sobretudo, de contemplação. Esta confiança maravilhada encontra a sua fonte na confiança em Deus. O que ele vê, ouve e vive contribui a, no seu dizer, “fazer da sua vida uma conversação com Deus”: “É terrível ter tantos sonhos na cabeça e sentir, em suma, nas suas mãos a capacidade de os realizar e, ao mesmo tempo, ter o desejo de me apagar, de doar-me a Deus, o que não consigo precisar mas que, pelo menos, sei que Ele me guarda na existência que levo… Que a vontade de Deus se realize em mim e que Ele me dê a luz!”
Deus por companheiro
Na verdade, não podemos evocar a vida de Guy de Larigaudie sem falar da sua relação com Deus em todas as circunstâncias da sua vida. A sua correspondência assim o testemunha, tal como esta carta escrita a uma amiga, em Dezembro de 1938: “Creio que Deus me conduz pela mão pelos caminhos que são os seus e que me levarão para onde Ele quer. Somente duas coisas contam: amar Deus do fundo do coração, com um amor de criança, um amor infantil e total e procurar apenas a sua vontade e nada mais. Com isto, Deus não espera; conduz.”
Porém, a sua vida não é apenas feita de encantos. Existe também luta. Na sua reflexão e busca vocacional, conciliar vontade de Deus e impulso humano nem sempre é fácil, nomeadamente na questão da castidade: “Parece-me difícil passar toda uma vida sem ter perto de si a ternura de uma presença feminina. Só o conseguiremos procurando substituir a necessidade de amor humano por um profundo amor de Deus, fazendo verdadeiramente de Deus o companheiro de cada hora.”
“A castidade é um desafio impossível e ridículo se apenas tiver como argumento preceitos negativos. Torna-se possível, bela e enriquecedora se ela se apoiar numa base positiva: o amor de Deus, vivo, total, único capaz de contentar a imensa necessidade de amor que enche o nosso coração humano.”
Herança espiritual
Muito mais que a sua obra romanesca e jornalística, é essencialmente a mensagem espiritual que Guy deixou aos seus contemporâneos e às gerações seguintes que marca, como podemos ver através de algumas citações: “Sempre tive, no fundo de mim mesmo, saudades do céu, mais ainda agora que conheço melhor a beleza do mundo. O Céu será o cúmulo de toda essa beleza, a vida para aí nos conduz através de um caminho cujo cumprimento ignoramos, mas para quê entristecer-me de antemão sobre esta estrada se a luz se encontra no seu fim?”
“Toda a minha vida foi uma busca de Deus. Em todo o lugar e a toda a hora, procurei o seu rasto ou a sua presença.”
“Tudo se vive na plenitude do amor de Deus. Pouco importa que sejamos monge ou casado, aventureiro ou pasteleiro, só o amor de Deus conta!”
Dele podemos dizer que foi escuteiro, escritor, explorador aventureiro e jornalista.
Profundamente amante da vida e da natureza, bem cedo procurou um sentido para a sua vida, questionando-se sobre a sua vocação. Missionário? Entrou no seminário, mas a falta dos “grandes espaços” obrigou-o a sair e recompor a sua saúde frágil na montanha. O escutismo e o contacto com a natureza farão dele um homem novo. Já como jornalista, começa a viajar pelo mundo, publicando reportagens e romances. É um apaixonado pela escrita. Tudo é, para ele, motivo de encanto, admiração e, sobretudo, de contemplação. Esta confiança maravilhada encontra a sua fonte na confiança em Deus. O que ele vê, ouve e vive contribui a, no seu dizer, “fazer da sua vida uma conversação com Deus”: “É terrível ter tantos sonhos na cabeça e sentir, em suma, nas suas mãos a capacidade de os realizar e, ao mesmo tempo, ter o desejo de me apagar, de doar-me a Deus, o que não consigo precisar mas que, pelo menos, sei que Ele me guarda na existência que levo… Que a vontade de Deus se realize em mim e que Ele me dê a luz!”
Deus por companheiro
Na verdade, não podemos evocar a vida de Guy de Larigaudie sem falar da sua relação com Deus em todas as circunstâncias da sua vida. A sua correspondência assim o testemunha, tal como esta carta escrita a uma amiga, em Dezembro de 1938: “Creio que Deus me conduz pela mão pelos caminhos que são os seus e que me levarão para onde Ele quer. Somente duas coisas contam: amar Deus do fundo do coração, com um amor de criança, um amor infantil e total e procurar apenas a sua vontade e nada mais. Com isto, Deus não espera; conduz.”
Porém, a sua vida não é apenas feita de encantos. Existe também luta. Na sua reflexão e busca vocacional, conciliar vontade de Deus e impulso humano nem sempre é fácil, nomeadamente na questão da castidade: “Parece-me difícil passar toda uma vida sem ter perto de si a ternura de uma presença feminina. Só o conseguiremos procurando substituir a necessidade de amor humano por um profundo amor de Deus, fazendo verdadeiramente de Deus o companheiro de cada hora.”
“A castidade é um desafio impossível e ridículo se apenas tiver como argumento preceitos negativos. Torna-se possível, bela e enriquecedora se ela se apoiar numa base positiva: o amor de Deus, vivo, total, único capaz de contentar a imensa necessidade de amor que enche o nosso coração humano.”
Herança espiritual
Muito mais que a sua obra romanesca e jornalística, é essencialmente a mensagem espiritual que Guy deixou aos seus contemporâneos e às gerações seguintes que marca, como podemos ver através de algumas citações: “Sempre tive, no fundo de mim mesmo, saudades do céu, mais ainda agora que conheço melhor a beleza do mundo. O Céu será o cúmulo de toda essa beleza, a vida para aí nos conduz através de um caminho cujo cumprimento ignoramos, mas para quê entristecer-me de antemão sobre esta estrada se a luz se encontra no seu fim?”
“Toda a minha vida foi uma busca de Deus. Em todo o lugar e a toda a hora, procurei o seu rasto ou a sua presença.”
“Tudo se vive na plenitude do amor de Deus. Pouco importa que sejamos monge ou casado, aventureiro ou pasteleiro, só o amor de Deus conta!”
3 comentários:
É UM GRANDE SANTO. FOI MUITO IMPORTANTE NA MINHA JUVENTUDE. E AINDA É!!!!!
QUERO ME CORRESPONDER COM SEUS FILHOS ESPIRITUAIS,
URBANO MEDEIROS
C.POSTAL 17O
3566O-97O PARÁ DE MINAS - MG - BRASIL
sempre alerta, pra quem for escoteiro
eu quero dizer que este homem era abençoado agradeço muito por ele teu se doado a deus e nus ajudado com o escotismo conheci um grupo com esse nome e me interessei pesquisei e vi o grande homem que ele foi.
brigado.
sempre alerta.
Há muita gente que vive quase sem pecar. A vida lhes transcorre direitinho no quadro normal da profissão, da família. Agem como Deus determina nas grandes, como nas pequenas coisas. No entanto, são existências comuns, apagadas, sem luz; falta-lhes o amor a Deus. São como lareiras bem construídas, mas sem fogo. São pessoas de bem em vez de serem santos.
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