Tempestades não faltaram durante a existência de Maria Celina. Confrontada com a situação de pobreza da sua família, é forçada a deixar a sua aldeia natal e tudo quanto amava, desembarcando na grande cidade de Bordéus sem quaisquer referências; depois, é o falecimento da sua mãe que a obriga a deixar o colégio para se dedicar aos seus irmãos, seguindo-se a morte de alguns deles, para finalmente ficar sozinha após a adopção das usas pequenas irmãs. Não esqueçamos, igualmente, as provações físicas da doença que sofreu e suportou corajosamente. Aparentemente frágil, nada a derrubou. Tal como ela dizia, “encontrei o meu centro”. Em vez de se deixar abater ou fechar-se no seu próprio sofrimento, soube procurar e escolher Jesus como sua rocha.
Caminho de santidade
Nascida em 1878, em França, sob o nome Jeanne-Germaine Castang, esta jovem será apelidada pela sua irmã Lucie como “o anjo consolador da família”. Pôr-se ao serviço dos outros parece ter sido o seu lema de vida.
Desde cedo revela uma piedade fora do comum para a sua idade. Já em Bordéus, ingressa no convento das Clarissas no dia 12 de Junho de 1896. Em apenas poucos meses de vida religiosa atinge uma perfeição de santidade que outras só alcançam em vários anos. Piedade, humildade, paciência e caridade são as suas principais qualidades.
A tuberculose já mina a sua frágil saúde, mas Maria Celina da Apresentação, nome religioso que assumiu, esforça-se por escondê-la para não entristecer nem dar trabalhos dobrados a quem a rodeia. Nem uma lágrima, nem um gemido na hora dos tratamentos dolorosos. A força e a coragem necessárias para essa luta colhia-as da eucaristia que vivia com um profundo recolhimento. A comunhão transfigurava o seu rosto, no dizer das suas irmãs religiosas. Na verdade, “só vivia para Deus, aspirando continuamente a Ele”.
Nascida em 1878, em França, sob o nome Jeanne-Germaine Castang, esta jovem será apelidada pela sua irmã Lucie como “o anjo consolador da família”. Pôr-se ao serviço dos outros parece ter sido o seu lema de vida.
Desde cedo revela uma piedade fora do comum para a sua idade. Já em Bordéus, ingressa no convento das Clarissas no dia 12 de Junho de 1896. Em apenas poucos meses de vida religiosa atinge uma perfeição de santidade que outras só alcançam em vários anos. Piedade, humildade, paciência e caridade são as suas principais qualidades.
A tuberculose já mina a sua frágil saúde, mas Maria Celina da Apresentação, nome religioso que assumiu, esforça-se por escondê-la para não entristecer nem dar trabalhos dobrados a quem a rodeia. Nem uma lágrima, nem um gemido na hora dos tratamentos dolorosos. A força e a coragem necessárias para essa luta colhia-as da eucaristia que vivia com um profundo recolhimento. A comunhão transfigurava o seu rosto, no dizer das suas irmãs religiosas. Na verdade, “só vivia para Deus, aspirando continuamente a Ele”.
Pronuncia os seus votos religiosos dois meses antes de falecer: “Desejo somente o Céu, pois estou pronta, mais vale que parta o mais cedo possível. O Céu! O Céu, tanto me tarda de lá chegar!” É nessa que se manifestam alguns fenómenos espantosos. Um dia em que se julgava ter chegado a sua morte, o seu rosto transfigurou-se e espalhou-se por toda a infirmaria um intenso odor a rosas quando, afinal, não existia nenhuma flor no local. Tal se repetiu quando morre com apenas 19 anos, no dia 30 de Maio de 1897. A sua cela e diversos objectos continuaram a emanar perfume muito tempo após o seu desaparecimento.
Escolhendo o caminho da caridade, Celina realizou-se plenamente, tornando-se para nós como que um profeta, uma testemunha actual que comprova que o amor simples e humilde para com os outros e para com Deus é caminho de santidade segundo o desejo de Deus.
No dia da sua beatificação, no passado ano, o Cardeal Ricard, bispo de Bordéus, dizia dela: “É a sua vida quotidiana que foi o lugar de resposta a Deus". Outro bispo referiu que ela testemunhou “ a alegria do coração daqueles que buscam Deus”.
Escolhendo o caminho da caridade, Celina realizou-se plenamente, tornando-se para nós como que um profeta, uma testemunha actual que comprova que o amor simples e humilde para com os outros e para com Deus é caminho de santidade segundo o desejo de Deus.
No dia da sua beatificação, no passado ano, o Cardeal Ricard, bispo de Bordéus, dizia dela: “É a sua vida quotidiana que foi o lugar de resposta a Deus". Outro bispo referiu que ela testemunhou “ a alegria do coração daqueles que buscam Deus”.
Por fim, Maria Celina comprova as palavras que Bento XVI pronunciou em Setembro de 2007 diante de milhares jovens, reunidos em Loreto: “Estai certos que uma vida consagrada a Deus nunca é inútil”.
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