sábado, 16 de maio de 2009

SEMANA DA VIDA (VII)

7º dia – Sábado, 16 de Maio
Família, escola onde se aprende o valor da “paciência”


Para reflectir
A tribulação produz a paciência, a paciência a firmeza e a firmeza a esperança” (Rm 5,3-4).
A paciência é a virtude de quem sabe sofrer de forma calma e serena porque não perdeu toda a esperança. Na ausência da paciência/esperança irrompem lamentações, revoltas, fatalismos, desilusões.
Só a Esperança pode gerar paciência, conformidade, alegria e optimismo, mesmo em situações difíceis.
Mas o vazio de Deus produz cansaço e desilusão. Não é, pois, de estranhar que, nas sociedades materialistas, cresça a impaciência e a solidão.
A família é escola de paciência sempre que não perde a calma face às más notícias e aos acontecimentos dolorosos; sempre que não oculta aos filhos a dureza da vida e os abre para a realidade, positiva e negativa; sempre que exige fidelidade aos compromissos, ainda que corram mal; sempre que ensina a controlar impulsos e rebeldias.
A família também é escola de paciência na convivência diária com os irmãos, com as crianças, com os parentes e amigos. Esta convivência ensina ainda que existe a morte, a enfermidade, a velhice, a pobreza, a injustiça... Viver estas situações com normalidade e realismo ensina a confiar em si mesmo e a abraçar os problemas normais da vida.

Para rezar
– Agradeçamos a imensa paciência de Deus para connosco, sempre disposto a perdoar e a dar uma nova oportunidade.
– Rezemos pelas pessoas que, provadas por doenças e outros males graves, estão sem paciência para acolher e suportar o sofrimento. Que Deus lhes dê força e aceitação.
– Rezemos pelos esposos sem capacidade para se acolherem e perdoarem mutuamente. Deus Pai lhes dê a graça de reconstruírem a sua relação na redescoberta do amor que os uniu.
Ponto de esforço: Ao longo do dia, exercitemos a paciência connosco próprios e com as pessoas que encontrarmos: familiares, colegas, idosos, vizinhos…
Pai Nosso (dando as mãos e valorizando o “perdoai-nos as nossa ofensas”).
Ao Senhor a última palavra: “Filhinhos meus, escrevo-vos estas coisas para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos junto do Pai um advogado, Jesus Cristo, o Justo, pois Ele é a vítima que expia os nossos pecados, e não somente os nossos, mas também os de todo o mundo” (1 Jo 2,1-2).
Bendigamos ao Senhor. R: Graças a Deus!

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