
Teresa nasce a 26 de Março de 1901 em New Jersey, nos Estados Unidos da América. Filha de pais emigrantes eslovacos, chegados 7 anos antes, a família enfrenta grandes dificuldades económicas. Católicos de rito bizantino, são ostracizados pela maioria católica romana irlandesa que controla a vida social, cristã e educativa. Nacionalismos, racismo e preconceitos gangrenam a cristandade americana e Teresa Demjanovich comprová-lo-á toda a sua vida.
Inteligente e apaixonada pela leitura e desporto, Teresa vive a sua escolaridade constantemente humilhada pelas suas companheiras, contando apenas com a amizade de raparigas oriundas de outras minorias étnicas, italiana, alemã ou polaca. Teresa, apesar do seu carácter impetuoso, decidido, voluntário e independente, não responde às provocações. Quem a conhece aprecia a sua prontidão em servir, a sua discrição, boa disposição e humor.
Como contraponto ao ambiente pesado da escola, Teresa felizmente conta com o apoio e amizade do seu irmão Carlos com quem partilha uma cumplicidade espiritual. Carlos decide ser sacerdote, Teresa sonha com o Carmelo. Mas ela tem de permanecer em casa e amparar a mãe até à morte desta, em 1918. Posteriormente, o pai opõe-se à sua vocação carmelita.
Teresa vê-se obrigada a optar por outra via, a do ensino respondendo a uma proposta formulada pelas Irmãs da Caridade. Mas esta experiência não deixa grandes recordações. O seu método de ensino é demasiado inovador, opondo-se ao regime de uniformidade aplicado em detrimento do acompanhamento personalizado defendido por ela: “Afirmai a vossa individualidade. Não procurai imitar os outros. Sede verdadeiramente vós mesmas.”
Inteligente e apaixonada pela leitura e desporto, Teresa vive a sua escolaridade constantemente humilhada pelas suas companheiras, contando apenas com a amizade de raparigas oriundas de outras minorias étnicas, italiana, alemã ou polaca. Teresa, apesar do seu carácter impetuoso, decidido, voluntário e independente, não responde às provocações. Quem a conhece aprecia a sua prontidão em servir, a sua discrição, boa disposição e humor.
Como contraponto ao ambiente pesado da escola, Teresa felizmente conta com o apoio e amizade do seu irmão Carlos com quem partilha uma cumplicidade espiritual. Carlos decide ser sacerdote, Teresa sonha com o Carmelo. Mas ela tem de permanecer em casa e amparar a mãe até à morte desta, em 1918. Posteriormente, o pai opõe-se à sua vocação carmelita.
Teresa vê-se obrigada a optar por outra via, a do ensino respondendo a uma proposta formulada pelas Irmãs da Caridade. Mas esta experiência não deixa grandes recordações. O seu método de ensino é demasiado inovador, opondo-se ao regime de uniformidade aplicado em detrimento do acompanhamento personalizado defendido por ela: “Afirmai a vossa individualidade. Não procurai imitar os outros. Sede verdadeiramente vós mesmas.”
Uma vocação atribulada mas perseveranteA 11 de Fevereiro de 1925, depois da morte do pai, Teresa entra como postulante para as Irmãs da Caridade, oferecendo a Deus o sacrifício do seu sonho carmelita. De imediato, ganha a hostilidade da sua mestra de noviças que não compreende a sua “veia” mística. Nessa época, as congregações religiosas na América não entendiam a necessidade de conciliar acção e contemplação. O próprio capelão, padre Bradley, amigo e conselheiro de Teresa, luta em vão contra essa estreiteza de espírito.
Apesar das incompreensões e vexações que sofre, Teresa, agora Irmã Miriam Teresa, revela-se uma noviça exemplar, humilde, discreta. Adapta-se a tudo, apoiada pelo seu director espiritual e pela convicção que Deus a quer naquele lugar. Enriquecida espiritualmente por Deus, é ela que prepara e escreve as reflexões e retiros pregados pelo padre Bradley à comunidade, a pedido do próprio. Só após a morte da jovem religiosa se saberá desta verdade, pois é considerada por todas como insignificante. Miriam Teresa aceita o anonimato e o desprezo das suas irmãs como uma missão: “Nosso Senhor pediu-me para sacrificar a minha vida pela conversão da comunidade.”
A vida da Ir. Miriam Teresa prova-nos que a união da alma a Deus na contemplação é a fonte de todo o apostolado autêntico, que a oração não está reservada a pessoas de elite mas é uma necessidade de todo o cristão na fidelidade ao seu baptismo.
No final de 1926, Miriam Teresa é hospitalizada, esgotada e com diversas complicações de saúde. Durante seis meses, sofre em silêncio, confortada pelas visitas do seu irmão Carlos, já sacerdote e pelo Pe. Bradley. Falece no dia 8 de Maio de 1927, com 26 anos e apenas 2 de vida religiosa. A causa de beatificação foi introduzida em 1980.
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