Nasceu Paul David Hewson a 10 de Maio de 1960 (há 49 anos) em Dublin, Irlanda. Mas quase ninguém o conhece sob outro nome que não seja Bono, nome que assumiu quando, na remota década de 70, juntamente com outros três jovens adolescentes decidiram criar uma banda de rock. É assim que surgiram os U2, hoje mundialmente conhecidos.
Bono é a figura de proa incontornável do grupo, não apenas pelo seu carisma artístico mas também pela faceta, menos mediática mas não menos importante de activista pelos direitos humanos. Filho de pai católico e de mãe protestante, o jovem Paul cresceu com uma forte fé religiosa que a morte da sua mãe, quando tinha apenas catorze anos, só reforçou. Apesar de ser um ícone do pop/rock mundial, Bono nunca abandonou as suas raízes cristãs. Em toda sua carreira como líder do U2, Bono sempre escreveu canções que reflectissem os ideais cristãos. No princípio da década de 80 chegou a ponderar, juntamente com The Edge, o guitarrista, deixar a música para se dedicar à religião. Desse período brotará o álbum “October”, o mais cristão da já longa carreira dos U2.
Uma fé que guia
Casado com Ali, seu amor de adolescência, desde 1982, (estabilidade rara entre os famosos) e pai de 4 filhos, Bono preservou uma grande sensibilidade espiritual. Já em 1985, juntamente com a esposa, passou vários meses na Etiópia como voluntário em campos de refugiados. Essa experiência marcou-o definitivamente tornando-se hoje um símbolo na luta contra a pobreza no continente africano.
Sem dúvida, a fé ajuda a explicar as opções que tem tomado perante os diversos dramas humanos, na defesa pelos direitos Humanos, no apoio à Green Peace, na luta contra a SIDA, em favor do povo bósnio durante a Guerra dos balcãs, no apoio a Nelson Mandela contra o apartheid e ultimamente pelo perdão das dívidas dos países de 3º mundo. A sua estratégia é encontrar-se com políticos e levá-los a comprometer-se nessas causas. Foi embaixador da campanha Jubileu 2000 ‘Drop the Debt’ prolongando esse fim através da DATA – Debt, Aids, Trade, Africa. O objectivo é convencer as nações mais ricas a perdoar as dívidas dos países mais pobres, de forma a que esse dinheiro possa ser usado na educação e na saúde. Make Poverty History e The One Campaign são outras campanhas apoiadas por Bono. Segundo ele, “6.500 crianças a morrer cada dia por falta de alimento ou falta de medicamentos baratos não é mais uma causa... mas uma questão de justiça. É uma emergência que certamente não teria lugar na Europa ou na América.” Em 2005 com Bob Geldof, ajudou a organizar um evento musical à escala mundial, o Live 8, com o objectivo de pressionar o G8 a apoiar África. Para ele é claro que “é sempre a mesma atitude que faz ganhar o dia: a vitória da esperança sobre o medo… Na questão de África, nós não podemos perder, porque estamos a entrar numa porta que Deus todo-poderoso já abriu. Carregamos connosco o peso moral de um argumento.”
Todo esse empenho já lhe valeu várias distinções internacionais e uma nomeação para o prémio Nobel da Paz.
“Nunca importou de onde vens, a questão sempre foi para onde vais”, afirma ele em jeito de lema de vida. “E isto, claro, está no coração da redenção: começar de novo… Eu desejo começar de novo diariamente. Nascer de novo todos os dias é algo que tento fazer.”
Apelo à Graça
Em Bono, Deus e a fé ocupam cada vez mais lugar na sua reflexão. Vale a pena ler um excerto de resposta dada numa longa entrevista concedida ao jornalista francês, Mischka Assayas:
“É um conceito alucinante de que o Deus que criou o Universo pudesse andar à procura de companhia, uma verdadeira relação com pessoas, mas a coisa que me mantém ajoelhado é a diferença entre Graça e Karma… No centro das religiões há a ideia do Karma. Vê bem, aquilo que fazes volta para ti: olho por olho, dente por dente…e então aparece o conceito da Graça para dar volta a isto tudo… A Graça desafia a razão e a lógica. O amor interrompe, se quiseres, as consequências das tuas acções, o que no meu caso é, na verdade, muito bom, porque eu fiz muitas coisas estúpidas… Eu estaria em muitos maus lençóis se o Karma fosse o meu juiz final… Isto não desculpa os meus erros, mas estou a apelar à Graça. Estou a apelar para que Jesus tenha levado os meus pecados para a Cruz… O sentido da morte de Cristo é que Ele levou os pecados do mundo, para que aquilo que nós aprontássemos não voltasse para nós, e para que a natureza pecadora não nos faça colher a morte óbvia. É esse o sentido. Isto deve manter-nos humildes… Não é o nosso próprio bem que nos faz passar os portões do Céu.”
Bono é a figura de proa incontornável do grupo, não apenas pelo seu carisma artístico mas também pela faceta, menos mediática mas não menos importante de activista pelos direitos humanos. Filho de pai católico e de mãe protestante, o jovem Paul cresceu com uma forte fé religiosa que a morte da sua mãe, quando tinha apenas catorze anos, só reforçou. Apesar de ser um ícone do pop/rock mundial, Bono nunca abandonou as suas raízes cristãs. Em toda sua carreira como líder do U2, Bono sempre escreveu canções que reflectissem os ideais cristãos. No princípio da década de 80 chegou a ponderar, juntamente com The Edge, o guitarrista, deixar a música para se dedicar à religião. Desse período brotará o álbum “October”, o mais cristão da já longa carreira dos U2.
Uma fé que guia
Casado com Ali, seu amor de adolescência, desde 1982, (estabilidade rara entre os famosos) e pai de 4 filhos, Bono preservou uma grande sensibilidade espiritual. Já em 1985, juntamente com a esposa, passou vários meses na Etiópia como voluntário em campos de refugiados. Essa experiência marcou-o definitivamente tornando-se hoje um símbolo na luta contra a pobreza no continente africano.
Sem dúvida, a fé ajuda a explicar as opções que tem tomado perante os diversos dramas humanos, na defesa pelos direitos Humanos, no apoio à Green Peace, na luta contra a SIDA, em favor do povo bósnio durante a Guerra dos balcãs, no apoio a Nelson Mandela contra o apartheid e ultimamente pelo perdão das dívidas dos países de 3º mundo. A sua estratégia é encontrar-se com políticos e levá-los a comprometer-se nessas causas. Foi embaixador da campanha Jubileu 2000 ‘Drop the Debt’ prolongando esse fim através da DATA – Debt, Aids, Trade, Africa. O objectivo é convencer as nações mais ricas a perdoar as dívidas dos países mais pobres, de forma a que esse dinheiro possa ser usado na educação e na saúde. Make Poverty History e The One Campaign são outras campanhas apoiadas por Bono. Segundo ele, “6.500 crianças a morrer cada dia por falta de alimento ou falta de medicamentos baratos não é mais uma causa... mas uma questão de justiça. É uma emergência que certamente não teria lugar na Europa ou na América.” Em 2005 com Bob Geldof, ajudou a organizar um evento musical à escala mundial, o Live 8, com o objectivo de pressionar o G8 a apoiar África. Para ele é claro que “é sempre a mesma atitude que faz ganhar o dia: a vitória da esperança sobre o medo… Na questão de África, nós não podemos perder, porque estamos a entrar numa porta que Deus todo-poderoso já abriu. Carregamos connosco o peso moral de um argumento.”
Todo esse empenho já lhe valeu várias distinções internacionais e uma nomeação para o prémio Nobel da Paz.
“Nunca importou de onde vens, a questão sempre foi para onde vais”, afirma ele em jeito de lema de vida. “E isto, claro, está no coração da redenção: começar de novo… Eu desejo começar de novo diariamente. Nascer de novo todos os dias é algo que tento fazer.”
Apelo à Graça
Em Bono, Deus e a fé ocupam cada vez mais lugar na sua reflexão. Vale a pena ler um excerto de resposta dada numa longa entrevista concedida ao jornalista francês, Mischka Assayas:
“É um conceito alucinante de que o Deus que criou o Universo pudesse andar à procura de companhia, uma verdadeira relação com pessoas, mas a coisa que me mantém ajoelhado é a diferença entre Graça e Karma… No centro das religiões há a ideia do Karma. Vê bem, aquilo que fazes volta para ti: olho por olho, dente por dente…e então aparece o conceito da Graça para dar volta a isto tudo… A Graça desafia a razão e a lógica. O amor interrompe, se quiseres, as consequências das tuas acções, o que no meu caso é, na verdade, muito bom, porque eu fiz muitas coisas estúpidas… Eu estaria em muitos maus lençóis se o Karma fosse o meu juiz final… Isto não desculpa os meus erros, mas estou a apelar à Graça. Estou a apelar para que Jesus tenha levado os meus pecados para a Cruz… O sentido da morte de Cristo é que Ele levou os pecados do mundo, para que aquilo que nós aprontássemos não voltasse para nós, e para que a natureza pecadora não nos faça colher a morte óbvia. É esse o sentido. Isto deve manter-nos humildes… Não é o nosso próprio bem que nos faz passar os portões do Céu.”
Se em 1987 Bono cantava que “ainda não encontrei o que procuro” (I still haven’t found what I’m looking for), referindo-se ao Espírito Santo, parece que hoje já não estará longe, pois clama “Justificados até morrermos, tu e eu glorificaremos o Magnífico” no último título editado (“Magnificent”).
Vale a pena ouví-lo sobre o que podemos fazer pela África (em inglês): http://www.youtube.com/watch?v=1VOlXwhp00Y&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Esquidoo%2Ecom%2Fbono%2Dsuperhero&feature=player_embedded
Já agora, por ser dia de aniversário: Parabéns, Bono, pela vida e por aquilo que deixas a Deus fazer através dela!
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1 comentário:
Que Deus continue a dar a graça a mais "Bonos". Que consigamos todos seguir estes caminhos de Cristo.
Parabéns por este vosso blogue.
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