Rita - diminutivo de Margherita - nasceu em 1377, na Úmbria, região do centro da Itália. Seus pais, de vida exemplar, já não eram jovens quando foram, finalmente, abençoados pelo nascimento de Rita. Desde cedo que desejava abraçar a vida religiosa, mas os pais arranjaram o seu casamento aos 12 anos. Paolo di Ferdinando Mancini, o homem com quem casou, era violento e abusador. Durante os 18 anos que durou o seu matrimónio, Rita suportou o seu feitio brutal e viu os seus dois filhos gémeos tentarem imitar o pai.
Contudo, a mansidão, a docilidade e prudência de Rita suavizaram a rude impetuosidade de Paolo. Este não resistiu a tanta abnegação e mudou completamente de vida.
Infelizmente, o seu marido foi ferido de morte numa rixa, e os 2 filhos decidiram vingar a sua morte. Rita rezou para que tal fosse evitado através do perdão. Os rapazes adoeceram e, graças às preces da mãe, perdoaram aos seus inimigos antes de falecerem cerca de um ano após a morte do marido. Rita depositou os corpos de seus filhos ao lado de seu marido e ficou só no mundo; só, mas com seu Deus
Vida nova, sonho antigo
Rita passou, então, a dedicar-se com afinco à prática das virtudes, às obras de caridade e à oração. A sua atenção para com o próximo era inesgotável. Mas isso não bastava para ela.
Recordada do seu antigo desejo, Rita quis entrar num convento; porém, devido à sua condição de viúva, teve de insistir por três vezes junto do convento agostinho de Cássia antes de lhe ser permitido receber o hábito.
Como religiosa, Rita levou uma vida de austeridade, oração e caridade. Em resposta às suas orações, em que pedia para sofrer com Cristo, Rita recebeu na fronte uma ferida como que resultante de um espinho da coroa de Cristo crucificado. Esta ferida só se curou quando lhe foi concedido visitar Roma para o Jubileu de 1450, reaparecendo após o regresso.
Rita adoeceu com tuberculose e acabou por ficar acamada. Próxima da morte, pediu uma rosa do jardim da família, apesar de não ser época desta flor. No entanto, foi encontrada uma única rosa e colocada no seu leito de morte. Na sua despedida, disse às irmãs da sua comunidade: "Amai a Deus, minhas irmãs, sobre todas as coisas, porque a sua bondade e formosura são inigualáveis e só Ele deve merecer o vosso amor.”
Com 76 anos de idade e 40 de vida religiosa, faleceu Rita no dia 22 de Maio de 1457.
Na arte, Rita é, com frequência, representada com uma rosa, e, em certos lugares, as rosas são tradicionalmente abençoadas no dia da sua festividade. Rita é a padroeira das situações difíceis, em especial das crises matrimoniais e advogada das causas desesperadas.
Foi beatificada em 1626 após lhe terem sido atribuídas curas milagrosas e canonizada em 1900.
Contudo, a mansidão, a docilidade e prudência de Rita suavizaram a rude impetuosidade de Paolo. Este não resistiu a tanta abnegação e mudou completamente de vida.
Infelizmente, o seu marido foi ferido de morte numa rixa, e os 2 filhos decidiram vingar a sua morte. Rita rezou para que tal fosse evitado através do perdão. Os rapazes adoeceram e, graças às preces da mãe, perdoaram aos seus inimigos antes de falecerem cerca de um ano após a morte do marido. Rita depositou os corpos de seus filhos ao lado de seu marido e ficou só no mundo; só, mas com seu Deus
Vida nova, sonho antigo
Rita passou, então, a dedicar-se com afinco à prática das virtudes, às obras de caridade e à oração. A sua atenção para com o próximo era inesgotável. Mas isso não bastava para ela.
Recordada do seu antigo desejo, Rita quis entrar num convento; porém, devido à sua condição de viúva, teve de insistir por três vezes junto do convento agostinho de Cássia antes de lhe ser permitido receber o hábito.
Como religiosa, Rita levou uma vida de austeridade, oração e caridade. Em resposta às suas orações, em que pedia para sofrer com Cristo, Rita recebeu na fronte uma ferida como que resultante de um espinho da coroa de Cristo crucificado. Esta ferida só se curou quando lhe foi concedido visitar Roma para o Jubileu de 1450, reaparecendo após o regresso.
Rita adoeceu com tuberculose e acabou por ficar acamada. Próxima da morte, pediu uma rosa do jardim da família, apesar de não ser época desta flor. No entanto, foi encontrada uma única rosa e colocada no seu leito de morte. Na sua despedida, disse às irmãs da sua comunidade: "Amai a Deus, minhas irmãs, sobre todas as coisas, porque a sua bondade e formosura são inigualáveis e só Ele deve merecer o vosso amor.”
Com 76 anos de idade e 40 de vida religiosa, faleceu Rita no dia 22 de Maio de 1457.
Na arte, Rita é, com frequência, representada com uma rosa, e, em certos lugares, as rosas são tradicionalmente abençoadas no dia da sua festividade. Rita é a padroeira das situações difíceis, em especial das crises matrimoniais e advogada das causas desesperadas.
Foi beatificada em 1626 após lhe terem sido atribuídas curas milagrosas e canonizada em 1900.
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