Hoje, comemoramos S. Francisco Xavier, padroeiro das Missões, juntamente com a jovem carmelita S. Teresa do Menino Jesus. Francisco, natural de Navarra, norte da actual Espanha, notabilizou-se pelo zelo missionário em terras do Oriente, em nome da Companhia de Jesus à qual, juntamente com S. Inacio de Loyola, deram início. O trecho seguinte, tirado de uma das suas cartas bem o demostram. Oxalá, possamos também nós, cada um na sua medida, ser um pouco missionário onde está, junto daqueles que nos cruzam.
“Os cristãos destes lugares, por não terem quem os instrua na nossa fé, somente sabem dizer que são cristãos. Não têm quem lhes diga a missa e, ainda menos, quem lhes ensine o Credo, o Pai-Nosso, a Avé Maria e os Mandamentos. (…) Ao entrar nos povoados, as crianças não me deixavam rezar o Ofício Divino, nem comer, nem dormir, e só queriam que lhes ensinasse algumas orações. Comecei então a saber por que é deles o reino dos Céus. (…) Descobri neles grande inteligência. Se houvesse quem os instruísse na fé, tenho por certo que seriam bons cristãos.
Muitos deixam de se fazer cristãos nestas terras, por não haver quem se ocupe de tão santas obras. Muitas vezes me vem ao pensamento ir aos colégios da Europa. Levantando a voz como homem que perdeu o juízo e, principalmente, à Universidade de Paris, falando na Sorbonne aos que têm mais letras que vontade para se disporem a frutificar com elas. (…) E, se assim como vão estudando as letras, estudassem a conta que Deus nosso Senhor lhes pedirá delas e do talento que lhes deu, muitos se moveriam a procurar, por meio de exercícios espirituais, conhecer e sentir dentro de suas almas a vontade divina, conformando-se mais com ela do que com suas próprias afeições, dizendo: «Senhor, eis-me aqui; que quereis que eu faça?»
Muitos deixam de se fazer cristãos nestas terras, por não haver quem se ocupe de tão santas obras. Muitas vezes me vem ao pensamento ir aos colégios da Europa. Levantando a voz como homem que perdeu o juízo e, principalmente, à Universidade de Paris, falando na Sorbonne aos que têm mais letras que vontade para se disporem a frutificar com elas. (…) E, se assim como vão estudando as letras, estudassem a conta que Deus nosso Senhor lhes pedirá delas e do talento que lhes deu, muitos se moveriam a procurar, por meio de exercícios espirituais, conhecer e sentir dentro de suas almas a vontade divina, conformando-se mais com ela do que com suas próprias afeições, dizendo: «Senhor, eis-me aqui; que quereis que eu faça?»
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