Na manhã de 28 de Dezembro de 1967, na fábrica metalúrgica de Anderlecht, próximo de Bruxelas, falecia um jovem operário, vítima de um acidente de trabalho. É Edige Van Broeckhoven, de 34 anos. Todos estão consternados: trabalhador consciencioso e excelente camarada, era amado e estimado por colegas e responsáveis.
Porém, nem todos sabem que Edige é sacerdote jesuíta que, por opção, decidira ser presença de Deus no meio operário, junto dos mais pobres. É pelo seu diário que se virá a conhecer a grandeza e profundidade da sua vocação e espiritualidade.
Porém, nem todos sabem que Edige é sacerdote jesuíta que, por opção, decidira ser presença de Deus no meio operário, junto dos mais pobres. É pelo seu diário que se virá a conhecer a grandeza e profundidade da sua vocação e espiritualidade.
Nascido a 22 de Dezembro de 1933, em Antuérpia, perde a mãe poucos dias após o parto. Aos 17 anos entra para a Companhia de Jesus e é ordenado sacerdote em 1964. Decide então ser “padre operário”, apóstolo de Cristo no meio proletário muito descristianizado. A vida contemplativa atrai-o muito, mas após longa reflexão, percebe a possibilidade e urgência de testemunhar Cristo na sociedade, conciliando intimidade com Deus e proximidade com os irmãos.
Para ele, o princípio e o fim do apostolado é o Amor: «Não devemos, em primeiro lugar, proclamar a história da salvação mas, antes de mais, sermos nós mesmos um capítulo dessa história». Trata-se de pregar pelo exemplo mais do que pretender convencer pela palavra. “Tornar-me mensageiro do amor de Deus”.
O seu projecto de vida é viver a amizade de Deus Trinitário com os homens seus irmãos: «amar Deus para os homens, amar os homens para Deus, “entre-amar-se” uns para os outros». Delicado, humilde e puro na relação com todos. Totalmente consagrado a Deus, escreve no seu diário: «O celibato é uma imersão no amor, não uma recusa do amor: é um mergulho na sua fonte.»
O seu projecto de vida é viver a amizade de Deus Trinitário com os homens seus irmãos: «amar Deus para os homens, amar os homens para Deus, “entre-amar-se” uns para os outros». Delicado, humilde e puro na relação com todos. Totalmente consagrado a Deus, escreve no seu diário: «O celibato é uma imersão no amor, não uma recusa do amor: é um mergulho na sua fonte.»
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