Etty Hillesum, uma jovem judia holandesa, confronta-se com o fim dos seus sonhos e projectos pessoais. A guerra, a invasão do seu país pelas tropas nazis e a consequente perseguição e humilhação à sua raça, não permitem muitas ilusões. Num tal cenário, tornam-se compreensíveis o pessimismo, o rancor e até a perda de fé.
Porém, Etty recusa-se a cair numa lógica de ódio que ela pressente nos seus compatriotas judeus revoltados e cansados de serem humilhados pelo regime nazi. “Encontro a vida bela e sinto-me livre… Creio em Deus e creio no homem, ouso dizê-lo sem falsa vergonha… Se a paz se instala um dia, ela somente será autêntica se cada indivíduo fizer, antes de mais, a paz consigo mesmo…” “Não tenho medo. Porém, não sou corajosa, mas guardo o sentimento de sempre lidar com pessoas e a vontade de compreender, tanto quanto puder, o comportamento de cada um… Apesar de todos os sofrimentos infligidos e de todas as injustiças cometidas, não consigo odiar os homens.”
Em pleno inferno da guerra exclama: “O céu existe. Porque não vivemos nele? Mas, na prática, é antes o contrário: é o céu que vive em mim… Das tuas mãos, meu Deus, aceito tudo, tal como vier.”
Ao rezar, Etty não se descompromete da sorte dos seus contemporâneos. Muito pelo contrário: “Quero partilhar a sorte do meu povo.” “Quereria tornar-me presente em todos os campos… em todas as frentes.” “Toda a força, todo o amor, toda a confiança em Deus que possuímos, devem ser reservados para aqueles que cruzarmos no caminhos e deles necessitarem.” “Trata-se de sustentar a esperança, onde eu puder e onde Deus me puser.”
A sua força encontra-a numa relação íntima e intensa com Deus: “Existe agora em mim uma espécie de confiança natural e ilimitada em Deus, que me dá o sentimento de poder enfrentar qualquer situação.”
“Se amo as pessoas com tanto ardor, é porque em cada um deles amo uma parcela de Ti, meu Deus. E procuro chamar-Te à luz no coração dos outros, meu Deus.”
“Em verdade, só deveríamos escrever cartas de amor a Deus.”
Numa das suas últimas páginas do diário, podemos ler o seguinte: “Tu que tanto me enriqueceste, meu Deus, permite-me também a mim de dar às mãos cheias. (…) Quando, deitada sobre a minha cama, me recolho em Ti, meu Deus, lágrimas de gratidão inundam-me, por vezes, o rosto, e tornam-se a minha oração. (…) Não luto contigo, meu Deus. A minha vida é somente um longo diálogo contigo.”
“Também eu quereria ser como uma melodia que brote da mão de Deus.”
Que bom seria podermos formar, juntos com Etty, a sinfonia de Deus…
Em pleno inferno da guerra exclama: “O céu existe. Porque não vivemos nele? Mas, na prática, é antes o contrário: é o céu que vive em mim… Das tuas mãos, meu Deus, aceito tudo, tal como vier.”
Ao rezar, Etty não se descompromete da sorte dos seus contemporâneos. Muito pelo contrário: “Quero partilhar a sorte do meu povo.” “Quereria tornar-me presente em todos os campos… em todas as frentes.” “Toda a força, todo o amor, toda a confiança em Deus que possuímos, devem ser reservados para aqueles que cruzarmos no caminhos e deles necessitarem.” “Trata-se de sustentar a esperança, onde eu puder e onde Deus me puser.”
A sua força encontra-a numa relação íntima e intensa com Deus: “Existe agora em mim uma espécie de confiança natural e ilimitada em Deus, que me dá o sentimento de poder enfrentar qualquer situação.”
“Se amo as pessoas com tanto ardor, é porque em cada um deles amo uma parcela de Ti, meu Deus. E procuro chamar-Te à luz no coração dos outros, meu Deus.”
“Em verdade, só deveríamos escrever cartas de amor a Deus.”
Numa das suas últimas páginas do diário, podemos ler o seguinte: “Tu que tanto me enriqueceste, meu Deus, permite-me também a mim de dar às mãos cheias. (…) Quando, deitada sobre a minha cama, me recolho em Ti, meu Deus, lágrimas de gratidão inundam-me, por vezes, o rosto, e tornam-se a minha oração. (…) Não luto contigo, meu Deus. A minha vida é somente um longo diálogo contigo.”
“Também eu quereria ser como uma melodia que brote da mão de Deus.”
Que bom seria podermos formar, juntos com Etty, a sinfonia de Deus…
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