Nuno Álvares Pereira é, provavelmente, o cavaleiro português mais conhecido da nossa história, tanto pela sua bravura como pelo desenrolar da sua vida.
Nuno nasceu a 24 de Julho de 1360 no seio de uma família fidalga. Ainda muito jovem ingressa na corte do rei D. Fernando, sendo então escolhido para ser escudeiro da rainha D. Leonor Teles. É aí educado com esmero na arte militar, tornando-se mestre exímio neste campo. Pouco tempo depois foi logo armado cavaleiro.
Casa-se com Dona Leonor de Alvim, casamento do qual teve uma filha a quem puseram o nome de Beatriz.
Nuno nasceu a 24 de Julho de 1360 no seio de uma família fidalga. Ainda muito jovem ingressa na corte do rei D. Fernando, sendo então escolhido para ser escudeiro da rainha D. Leonor Teles. É aí educado com esmero na arte militar, tornando-se mestre exímio neste campo. Pouco tempo depois foi logo armado cavaleiro.
Casa-se com Dona Leonor de Alvim, casamento do qual teve uma filha a quem puseram o nome de Beatriz.
Após a morte do rei D. Fernando, colocou-se ao lado do D. João, Mestre de Avis. Este chamou-o para o conselho do governo e mais tarde, nomeou-o Condestável do Reino e chefe dos exércitos portugueses. A sua bandeira era branca dividida pela cruz de Cristo, de cor vermelha. Numa das partes da bandeira estava Nossa Senhora com o Menino ao colo; na segunda, Cristo na cruz acompanhado por Maria e João; na terceira, S. Jorge e na quarta, S. Tiago.
Entre 1383 e 1385 liderou o exército português a várias vitórias, sendo as mais conhecidas as de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385, Atoleiros, Trancoso e Valverde. Nesta última, fez o voto de construir uma igreja a Nossa Senhora do Carmo, em Lisboa, caso ganhasse a batalha.
Assim, em 1389 iniciou a edificação de um convento, onde se instalaram os frades da ordem do Carmo, os carmelitas, no ano de 1397. Na carta de doação, escreveu: “Em reconhecimento pelo dom do Escapulário, precioso tesouro que a Mãe de Deus trouxe do Céu em defesa dos seus irmãos.”
D. Nuno costumava dizer: “Quem quiser ver-me vencido é privar-me da comunhão, pão dos fortes, vigor dos homens”. Apesar de rico, sempre foi para os pobres pai e amigo, ajudando todos os necessitados. Na corte, corrupta e fútil, viveu sempre íntegro e santo.
Nunca perdeu uma batalha que fosse liderada por si. Conta-se que a sua espada, que tinha o nome de Maria gravado, lhe dava a devida protecção.
Entre 1383 e 1385 liderou o exército português a várias vitórias, sendo as mais conhecidas as de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385, Atoleiros, Trancoso e Valverde. Nesta última, fez o voto de construir uma igreja a Nossa Senhora do Carmo, em Lisboa, caso ganhasse a batalha.
Assim, em 1389 iniciou a edificação de um convento, onde se instalaram os frades da ordem do Carmo, os carmelitas, no ano de 1397. Na carta de doação, escreveu: “Em reconhecimento pelo dom do Escapulário, precioso tesouro que a Mãe de Deus trouxe do Céu em defesa dos seus irmãos.”
D. Nuno costumava dizer: “Quem quiser ver-me vencido é privar-me da comunhão, pão dos fortes, vigor dos homens”. Apesar de rico, sempre foi para os pobres pai e amigo, ajudando todos os necessitados. Na corte, corrupta e fútil, viveu sempre íntegro e santo.
Nunca perdeu uma batalha que fosse liderada por si. Conta-se que a sua espada, que tinha o nome de Maria gravado, lhe dava a devida protecção.
Servo de Deus
Em 1422, o Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira, o homem mais rico do Reino, decidiu fazer-se carmelita no convento por ele fundado, tomando o nome de Nuno de Santa Maria. A partir de então, dedicou-se à oração e à caridade para com os pobres. Com o passar do tempo, a idade e a doença consumiram-no. Enquanto o povo enchia a Igreja do Carmo, rezando por ele, Frei Nuno de Santa Maria pede que lhe leiam a Paixão do Senhor segundo S. João. Às palavras: “Eis a tua Mãe”, Frei Nuno, o enamorado de Nossa Senhora do Carmo, voou ao encontro do Céu, nos braços da Virgem a quem sempre servira e amara.
Por ter dedicado os seus últimos dias a Deus e a ajudar os mais pobres, depois da sua morte, em 1431, o povo começou a chamá-lo de Santo Condestável. Este título confirmou-se com a sua beatificação em 1918 e, segundo tudo indica, estará para breve a sua canonização.
Em 1422, o Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira, o homem mais rico do Reino, decidiu fazer-se carmelita no convento por ele fundado, tomando o nome de Nuno de Santa Maria. A partir de então, dedicou-se à oração e à caridade para com os pobres. Com o passar do tempo, a idade e a doença consumiram-no. Enquanto o povo enchia a Igreja do Carmo, rezando por ele, Frei Nuno de Santa Maria pede que lhe leiam a Paixão do Senhor segundo S. João. Às palavras: “Eis a tua Mãe”, Frei Nuno, o enamorado de Nossa Senhora do Carmo, voou ao encontro do Céu, nos braços da Virgem a quem sempre servira e amara.
Por ter dedicado os seus últimos dias a Deus e a ajudar os mais pobres, depois da sua morte, em 1431, o povo começou a chamá-lo de Santo Condestável. Este título confirmou-se com a sua beatificação em 1918 e, segundo tudo indica, estará para breve a sua canonização.
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