sexta-feira, 13 de junho de 2008

SANTO ANTÓNIO de todo o mundo

António de Lisboa para os portugueses e António de Pádua para os italianos. Foi mais sensato Paulo VI quando o chamou “António-de-todo-o-mundo”.

António nasceu em Lisboa, por volta de 1195 tendo sido baptizado com o nome de Fernando. Aos 15 anos entrou na ordem de Santo Agostinho. Logo a seguir transferiu-se para Coimbra. Um dia, a chegada a Coimbra das relíquias dos Santos Mártires de Marrocos inspirou-lhe o desejo de se entregar à missão no Norte de África para difundir o Evangelho. Entrou na Ordem dos frades menores (franciscanos), assumindo o nome de António.
Uma vez chegado a Marrocos António adoeceu e regressou a Portugal. Porém, na viagem de regresso o navio foi surpreendido por uma tempestade que o desvio para a Sicília. Já em Pádua (Itália), António passou uma vida tranquila até ao dia em que lhe pediram para pregar por ocasião de uma ordenação. No momento de falar à assembleia o carisma da predicação revelou-se a todos, modificando para sempre a sua vida.


O Santo dos milagres
António foi um pregador extraordinariamente dotado que atraiu multidões. Frequentemente foi obrigado a celebrar a eucaristia ao ar livre pois nenhuma igreja podia acolher o auditório reunido. Os seus sermões eram tão incisivos que conseguiam levar à reconciliação inimigos jurados, à confissão ladrões habituais, à conversão os heréticos. Foram beneficiadas tantas pessoas pela sua acção de paz que recebeu o sobrenome de “Santo dos milagres”.
Outro sobrenome muito popular foi o de “Padroeiro das coisas perdidas”: conta a lenda que um frade noviço fugiu depois de lhe ter roubado o seu breviário. António rezou para que o livro aparecesse e logo a seguir o noviço teve uma visão que o intimou a restituir imediatamente o que tinha usurpado. É por este motivo que muita gente que procura um objecto perdido pede a intercepção de António.

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