HISTÓRIA DE AMIZADE ENTRE UM CATÓLICO E UM JUDEU
A amizade entre os homens,
ainda mais se é reflexo do amor de Deus,
pode vencer a morte e consolidar a paz.
É esta a mensagem que emerge de um livro publicado em italiano «Aspettare insieme» (“Esperar juntos”), que narra o caminho de conhecimento de Deus de dois jovens amigos, um americano de origem irlandesa, Jonah Lynch, e o outro francês de raízes judaicas, David Gritz.
Os dois encontram-se numa universidade de Montreal, a tocar violão e violino. Na busca da verdade, dialogam sobre tudo: amor, mulheres, literatura, música, vida, justiça, beleza.
Numa carta que David escreve de Paris a Jonah, na primavera de 98, pergunta: «Mas as estrelas podem ser alcançadas?».
No que diz respeito à religião, Jonah tinha perdido a fé transmitida por seus pais, e David, filho de judeu e católica não-praticante, era agnóstico. Contudo, os dois, através da amizade, aproximam-se do Senhor.
Através do movimento Comunhão e Libertação, Jonah tinha entrado no seminário e David encontrou na ética da Torá (Lei Sagrada judaica), um pensamento universal.
Por este motivo, acabados os estudos em Ciências Políticas em 2002, David optou por ir a Jerusalém fazer uma tese sobre a Torre de Babel e o pluralismo político.
Naquele verão, Jonah foi aos Estados Unidos para trabalhar com alguns sacerdotes missionários da Fraternidade de São Carlos Borromeu, levou um grupo de jovens a Toronto para a Jornada Mundial da Juventude, e voltando a passar por Montreal, recebeu uma chamada dos pais de David: ele morrera, despedaçado por uma bomba terrorista na cantina da Universidade em Jerusalém.
Jonah escreve na introdução ao livro: «Meu primeiríssimo pensamento, irreflexivo, era: agora ele vê. Agora vê a verdade. Logo as lágrimas me inundaram, enquanto repassava na mente seis anos de amizade».
Para dar sentido à dor inconsolável pela perda de um querido amigo e para encontrar esperança na consciência ditada pela fé, Jonah Lynch decidiu publicar este livro.
Segundo Jonah Lynch, que, depois de se formar em Astrofísica, tornou-se sacerdote em 2006 e agora é vice-reitor do seminário da Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeou, «aquela amizade, nunca interrompida, pode converter-se em motivo de esperança para todo um povo».
Com este livro, Jonah pretende dar razões à esperança, porque «numa terra (Israel) disputada e despedaçada pelas divisões, a amizade entre um católico e um judeu é o simples testemunho de que existe um caminho para a paz».
Neste sentido, o sacerdote americano escreve no prólogo: «Quero descrever uma amizade» para «dar um pouco de razão da minha grande esperança».
«O facto de que tenha irmãos, por muito amados que sejam, não elimina a necessidade do amigo. Para viver entre os irmãos deve-se ter um amigo, ainda que seja distante.» Assim escreveu o teólogo russo Pavel Florenskij, mártir no campo de concentração soviético das ilhas Solovki.
«Ter um amigo permite viver o drama desta vida sem reduções ou fugas - conclui Jonah. É um companheiro de viagem, inclusive quando não está fisicamente presente. É uma presença que vence toda distância.»
Os dois encontram-se numa universidade de Montreal, a tocar violão e violino. Na busca da verdade, dialogam sobre tudo: amor, mulheres, literatura, música, vida, justiça, beleza.
Numa carta que David escreve de Paris a Jonah, na primavera de 98, pergunta: «Mas as estrelas podem ser alcançadas?».
No que diz respeito à religião, Jonah tinha perdido a fé transmitida por seus pais, e David, filho de judeu e católica não-praticante, era agnóstico. Contudo, os dois, através da amizade, aproximam-se do Senhor.
Através do movimento Comunhão e Libertação, Jonah tinha entrado no seminário e David encontrou na ética da Torá (Lei Sagrada judaica), um pensamento universal.
Por este motivo, acabados os estudos em Ciências Políticas em 2002, David optou por ir a Jerusalém fazer uma tese sobre a Torre de Babel e o pluralismo político.
Naquele verão, Jonah foi aos Estados Unidos para trabalhar com alguns sacerdotes missionários da Fraternidade de São Carlos Borromeu, levou um grupo de jovens a Toronto para a Jornada Mundial da Juventude, e voltando a passar por Montreal, recebeu uma chamada dos pais de David: ele morrera, despedaçado por uma bomba terrorista na cantina da Universidade em Jerusalém.
Jonah escreve na introdução ao livro: «Meu primeiríssimo pensamento, irreflexivo, era: agora ele vê. Agora vê a verdade. Logo as lágrimas me inundaram, enquanto repassava na mente seis anos de amizade».
Para dar sentido à dor inconsolável pela perda de um querido amigo e para encontrar esperança na consciência ditada pela fé, Jonah Lynch decidiu publicar este livro.
Segundo Jonah Lynch, que, depois de se formar em Astrofísica, tornou-se sacerdote em 2006 e agora é vice-reitor do seminário da Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeou, «aquela amizade, nunca interrompida, pode converter-se em motivo de esperança para todo um povo».
Com este livro, Jonah pretende dar razões à esperança, porque «numa terra (Israel) disputada e despedaçada pelas divisões, a amizade entre um católico e um judeu é o simples testemunho de que existe um caminho para a paz».
Neste sentido, o sacerdote americano escreve no prólogo: «Quero descrever uma amizade» para «dar um pouco de razão da minha grande esperança».
«O facto de que tenha irmãos, por muito amados que sejam, não elimina a necessidade do amigo. Para viver entre os irmãos deve-se ter um amigo, ainda que seja distante.» Assim escreveu o teólogo russo Pavel Florenskij, mártir no campo de concentração soviético das ilhas Solovki.
«Ter um amigo permite viver o drama desta vida sem reduções ou fugas - conclui Jonah. É um companheiro de viagem, inclusive quando não está fisicamente presente. É uma presença que vence toda distância.»
Retirado de ZENIT.org
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