sábado, 21 de junho de 2008

S. LUÍS GONZAGA, padroeiro da juventude e dos estudantes


Nascido no somptuoso castelo de Castiglione, Luís Gonzaga era filho de um ilustre membro da nobreza, aparentado com uma das mais importantes famílias da Itália. Recebeu educação esmerada e frequentou os ambientes mais sofisticados da alta nobreza italiana: Corte dos Médici, em Florença; Corte de Mântua; Corte de Habsburgos, em Madrid. Foi pajem do príncipe Diego, filho de Filipe II.
Quando ainda muito jovem, Luís decidiu ingressar na companhia de Jesus (Jesuítas). Mas seu pai, o poderoso Marquês de Castiglione, estava igualmente determinado a conseguir que o seu filho entrasse no exército, uma carreira adequada à sua posição social. Surgiram amargas disputas na família e o Marquês convocou mesmo bispos para convencerem Luís a desistir do seu projecto. Mas todos eles acabaram por reconhecer que o rapaz parecia talhado para a vida religiosa. O Marquês reagiu trancando o filho no seu quarto. Mas quando o encontrou de joelhos em oração e a flagelar-se como penitência, acabou por desistir.

Finalmente, aos 17 anos, Luís renunciou ao seu título e entrou no noviciado jesuíta, etapa inicial da vida religiosa. A sua piedade ultrapassava os mais fervorosos da Ordem. Não se poupou em sacrifícios e orações, efectuava as tarefas mais insignificantes do mosteiro, evitava todas as ocasiões a fim de evitar qualquer tipo de tentação. Mas esta vida de múltiplos esforços enfraqueceu a sua já delicada saúde, o que preocupou os seus superiores, que o aconselharam a aliviar um pouco o estilo de vida. Porém, isso não estava no desejo do jovem.
Quando deflagrou uma epidemia de peste, em 1589, suplicou que o deixassem tratar dos doentes. Acabou por adoecer e morrer dando graças a Deus quando tinha apenas 23 anos.
É o patrono da juventude, e o seu corpo repousa na Igreja de Santo Inácio, em Roma.

Oração a Maria
Virgem Santíssima, minha guia e soberana,
Lanço-me no seio de vossa misericórdia
e coloco minha alma e meu corpo
sob o seu amparo e sob a sua especial protecção,
agora e para sempre.
Todas as minhas esperanças
e a necessidade de consolo
eu as confio a vós e as coloco em vossas mãos,
assim como as minhas amarguras e misérias,
assim como a minha vida a correr
e os meus últimos momentos,
para que, por vossa intercessão e por vossos méritos,
todas as minhas obras
sejam realizadas segundo a vossa vontade
e tendo como objectivo, agradar ao vosso divino Filho.


S. Luís Gonzaga

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