A conversão nunca é de uma vez para sempre, mas é um processo, um caminho interior de toda a nossa vida. Este itinerário de conversão evangélica certamente não pode limitar-se a um período particular do ano: é caminho de cada dia, que deve abraçar toda a existência, todos os dias da nossa vida…
O que é converter-se, na realidade?
Converter-se significa procurar Deus, estar com Deus, seguir docilmente os ensinamentos do seu Filho, de Jesus Cristo; converter-se não é um esforço para se auto-realizar a si mesmo, porque o seu humano não é o arquitecto do próprio destino eterno. Não fomos nós que nos fizemos. Por isso a auto-realização é uma contradição e é também demasiado pouco para nós. Temos um destino mais nobre. Poderíamos dizer que a conversão consiste precisamente em não se considerar “criadores” de si mesmos e assim descobrir a verdade, porque não somos autores de nós próprios.
A conversão consiste em aceitar, livremente e com amor, de depender em tudo de Deus, o nosso verdadeiro Criador, de depender do amor. Esta não é uma dependência mas liberdade.
A conversão consiste em aceitar, livremente e com amor, de depender em tudo de Deus, o nosso verdadeiro Criador, de depender do amor. Esta não é uma dependência mas liberdade.
Bento XVI
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