Na fria madrugada de 11 de Fevereiro de 1858, a jovem Bernadette deixou a exígua e húmida habitação familiar para procurar um pouco de lenha para aquecer o lar. É na gruta de Massabielle, junto ao Gave, um dos muitos rios que descem dos Pirenéus franceses, que ocorrerá o imprevisível: Bernadette vê uma intensa luz sob a forma de uma jovem e bela mulher, vestida de branco, com uma cinta azul, rosário nas mãos e uma rosa dourada em cada pé. Tomada por um temor sobrenatural, mas cheia de alegria, Bernadette não ousa aproximar-se; instintivamente recita o terço com a Senhora. Até ao 16 de Julho do mesmo ano, por 18 vezes essa “Senhora” aparecerá à Bernadette. É no antepenúltimo encontro que será revelado, no dialecto da região, o seu nome: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Loudres, significa hoje, 7000 curas inexplicáveis, entre as quais 66 são reconhecidas oficialmente pela Igreja como milagres (números de Dezembro de 2003). Mas mais importante que os fenómenos, é a mensagem. As palavras e gestos pedidos por Maria são, essencialmente, de penitência e conversão.
Não deixa de ser surpreendente a “escolha” de Maria ao aparecer nesse lugar. Na verdade, era na gruta de Massabielle que se guardavam porcos. Um pouco como o seu Filho que decide nascer num lugar pobre e anónimo, também a sua Mãe repete o mesmo simbolismo: Deus quer habitar entre os homens apesar e sobretudo junto à sua miséria e fraquezas. A própria Bernadette tem consciência de ter sido escolhida por ser “a mais pobre de Lourdes”. A nascente, que jorrará no fundo da gruta, recorda-nos que Deus purifica-nos, lava-nos de tudo quanto nos mancha e abate, ao mesmo tempo que sacia a nossa sede de remissão e felicidade.
Ao comemorar estes 150 anos da primeira aparição de Nossa Senhora em Lourdes, somos convidados a “regressar” ao Evangelho de Jesus, na escuta e compromisso da vontade de Deus para a salvação da Humanidade. Como Bernadette, posso ser “pequeno” e “pobre”, mas à sua semelhança, a missão de todo o cristão é dizer com palavras e afirmar com a vida que Deus olha por nós e, por isso, não pode ser esquecido.
Loudres, significa hoje, 7000 curas inexplicáveis, entre as quais 66 são reconhecidas oficialmente pela Igreja como milagres (números de Dezembro de 2003). Mas mais importante que os fenómenos, é a mensagem. As palavras e gestos pedidos por Maria são, essencialmente, de penitência e conversão.
Não deixa de ser surpreendente a “escolha” de Maria ao aparecer nesse lugar. Na verdade, era na gruta de Massabielle que se guardavam porcos. Um pouco como o seu Filho que decide nascer num lugar pobre e anónimo, também a sua Mãe repete o mesmo simbolismo: Deus quer habitar entre os homens apesar e sobretudo junto à sua miséria e fraquezas. A própria Bernadette tem consciência de ter sido escolhida por ser “a mais pobre de Lourdes”. A nascente, que jorrará no fundo da gruta, recorda-nos que Deus purifica-nos, lava-nos de tudo quanto nos mancha e abate, ao mesmo tempo que sacia a nossa sede de remissão e felicidade.
Ao comemorar estes 150 anos da primeira aparição de Nossa Senhora em Lourdes, somos convidados a “regressar” ao Evangelho de Jesus, na escuta e compromisso da vontade de Deus para a salvação da Humanidade. Como Bernadette, posso ser “pequeno” e “pobre”, mas à sua semelhança, a missão de todo o cristão é dizer com palavras e afirmar com a vida que Deus olha por nós e, por isso, não pode ser esquecido.
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