sexta-feira, 11 de setembro de 2009

REZAR COM SÃO DOMINGOS (IV)


ORAÇÃO EM HORAS DIFÍCEIS
Domingos rezava, por vezes, de braços estendidos e mãos abertas, em forma de cruz, de pé e de corpo bem direito.
Era assim visto a rezar em raras e trágicas circunstâncias.
Recitava lentamente alguns salmos, aqueles que mais evidenciavam a súplica, angústia ou sofrimento. De mãos abertas e braços estendidos, como Cristo na cruz.
Os salmos tornavam-se a sua oração nessas horas mais graves, em comunhão com o desespero do seu próximo, tocado pela dor física ou pela proximidade da morte:
“Oh, Senhor, eis o meu grito!
Imploro-Te, Senhor, por ele a minha súplica,
o meu desespero a Ti confio
enquanto me faltam as forças,
mas Tu conheces o meu caminho!
Para Ti dirijo o meu grito:
Tu, meu refúgio,
estejas atento à minha prece,
pois estou sem forças.
Para Ti estendo as mãos,
não escondas de mim a tua face.
Retira a minha alma da angústia pois sou teu servo.”

Estarei eu suficientemente atento ao sofrimento daqueles que me rodeiam?
Percebo o amor depositado pela ternura de Deus, em mim e nos outros?
Saberei rezar os salmos partilhando os sentimentos de quem os escreveu e por quem os rezo?


Sem comentários: