sábado, 5 de setembro de 2009

MADRE TERESA DE CALCUTÁ, santidade na caridade


Faz hoje 12 anos, Madre Teresa de Calcutá falecia, depois de uma vida gasta e dada pelos que nada tinham.

Agnes Gonxha Bojaxhiu (seu nome de baptismo) nasceu no dia 26 de Agosto de 1910 em Skopje, na actual Macedónia, de una família de origem albanesa. Adolescente empenha-se fervorosamente nas actividades paroquiais. Pela oração e reflexão, decide dar um sentido à sua vida, entregando-se ao serviço dos outros. Quer ser missionária. Aos 18 anos, Agnes entra no convento de Loreto em Dublin, na Irlanda, onde recebeu o nome de Teresa, como a sua padroeira, Santa Teresa de Lisieux.

A sua Congregação envia-a para Calcutá, na Índia, onde chega em Janeiro de 1929. Durante quase duas décadas dedica-se ao ensino, mas no dia 10 de Setembro de 1946, numa viagem de comboio percebe que Deus a desafia a um novo rumo: entregar-se totalmente ao serviço dos pobres. Desta forma, nasce a Congregação das Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sari (traje típico indiano), nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria".

Começando com as crianças ensinando-as, passando pela assistência às numerosas famílias que viviam na miséria, Madre Teresaorientou a sua acção em favor dos doentes e moribundos.


Actualmente, as Missionárias da Caridade exercem o seu ministério em centros de apoio a leprosos, idosos, carenciados e doentes com sida, em várias cidades de todo o mundo, bem como escolas, orfanatose trabalhos de reabilitação com presidiários…

O reconhecimento internacional pelo seu trabalho concretizou-se com o Nobel da Paz, em 1979.

Faleceu em 1997, aos 87 anos, mas a sua obra continua através da Irmã Nirmala, eleita como sua sucessora. Tratado como um funeral de Estado, numerosos foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para lhe prestar a sua homenagem.

A 19 de Outubro de 2003, o papa João Paulo II beatificou-a.

A força da santidade

Para além de toda a sua acção caritativa, importa percebeu a fonte da grande força e coragem que testemunhou enfrentando e vencendo tantas dificuldades e oposições que sofreu, não apenas por se encontrar num país de cultura e religião diferentes mas também perante o cepticismo de muitos cristãos.

Foi a docilidade à vontade de Deus, pela oração, fé e grande amor que Lhe tinha, que Madre Teresa se tornou verdadeiramente “filha do Seu Amor”. Tal era a sua confiança em Deus que escreveu: “Ninguém pode desobrigar-me de Deus – estou consagrada a Ele e como tal desejo morrer – (…) mas sei que Nosso Senhor nunca Se permitirá separar-Se de mim – nem permitirá que quem quer que seja me separe d’Ele.”

Tudo vivia e via à luz do Amor de Deus. “Quando vejo alguém triste, penso sempre que estará a recusar alguma coisa a Jesus”. Um dos seus conselhos mais frequentes elucida tudo: “Toma aquilo que Ele te der e dá tudo aquilo que Ele tomar com um grande sorriso”, pois “chegará um momento em que Deus encherá aquilo que esvaziou”.

Se hoje podemos admirar o maravilhoso testemunho de caridade de Teresa de Calcutá é porque ela se manteve fiel à promessa que fez a Deus, em Abril 1942, de “não Lhe recusar coisa alguma”.


E tu?

Serás capaz de recusar algo Àquele que nada recusou por ti?

1 comentário:

Ailime disse...

Madre Teresa, a "santa" da minha eleição se é que o posso dizer desta forma!
Uma Mulher Enorme cuja vida não tem paralelo!
Na sua total entrega a Deus, ela traduziu fielmente a mensagem de Jesus oferecendo a sua vida aos que mais necessitavam!
Uma verdadeira Santa de amor sentido e concretizado.
Um abraço e Santo Domingo.