Agnes Gonxha Bojaxhiu (seu nome de baptismo) nasceu no dia 26 de Agosto de 1910 em Skopje, na actual Macedónia, de una família de origem albanesa. Adolescente empenha-se fervorosamente nas actividades paroquiais. Pela oração e reflexão, decide dar um sentido à sua vida, entregando-se ao serviço dos outros. Quer ser missionária. Aos 18 anos, Agnes entra no convento de Loreto em Dublin, na Irlanda, onde recebeu o nome de Teresa, como a sua padroeira, Santa Teresa de Lisieux.
A sua Congregação envia-a para Calcutá, na Índia, onde chega em Janeiro de 1929. Durante quase duas décadas dedica-se ao ensino, mas no dia 10 de Setembro de 1946, numa viagem de comboio percebe que Deus a desafia a um novo rumo: entregar-se totalmente ao serviço dos pobres. Desta forma, nasce a Congregação das Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sari (traje típico indiano), nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria".
Começando com as crianças ensinando-as, passando pela assistência às numerosas famílias que viviam na miséria, Madre Teresaorientou a sua acção em favor dos doentes e moribundos.
Actualmente, as Missionárias da Caridade exercem o seu ministério em centros de apoio a leprosos, idosos, carenciados e doentes com sida, em várias cidades de todo o mundo, bem como escolas, orfanatose trabalhos de reabilitação com presidiários…
O reconhecimento internacional pelo seu trabalho concretizou-se com o Nobel da Paz, em 1979.
Faleceu em 1997, aos 87 anos, mas a sua obra continua através da Irmã Nirmala, eleita como sua sucessora. Tratado como um funeral de Estado, numerosos foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para lhe prestar a sua homenagem.
A 19 de Outubro de 2003, o papa João Paulo II beatificou-a.
A força da santidade
Para além de toda a sua acção caritativa, importa percebeu a fonte da grande força e coragem que testemunhou enfrentando e vencendo tantas dificuldades e oposições que sofreu, não apenas por se encontrar num país de cultura e religião diferentes mas também perante o cepticismo de muitos cristãos.
Foi a docilidade à vontade de Deus, pela oração, fé e grande amor que Lhe tinha, que Madre Teresa se tornou verdadeiramente “filha do Seu Amor”. Tal era a sua confiança em Deus que escreveu: “Ninguém pode desobrigar-me de Deus – estou consagrada a Ele e como tal desejo morrer – (…) mas sei que Nosso Senhor nunca Se permitirá separar-Se de mim – nem permitirá que quem quer que seja me separe d’Ele.”
Tudo vivia e via à luz do Amor de Deus. “Quando vejo alguém triste, penso sempre que estará a recusar alguma coisa a Jesus”. Um dos seus conselhos mais frequentes elucida tudo: “Toma aquilo que Ele te der e dá tudo aquilo que Ele tomar com um grande sorriso”, pois “chegará um momento em que Deus encherá aquilo que esvaziou”.
Se hoje podemos admirar o maravilhoso testemunho de caridade de Teresa de Calcutá é porque ela se manteve fiel à promessa que fez a Deus, em Abril 1942, de “não Lhe recusar coisa alguma”.
E tu?
Serás capaz de recusar algo Àquele que nada recusou por ti?
1 comentário:
Madre Teresa, a "santa" da minha eleição se é que o posso dizer desta forma!
Uma Mulher Enorme cuja vida não tem paralelo!
Na sua total entrega a Deus, ela traduziu fielmente a mensagem de Jesus oferecendo a sua vida aos que mais necessitavam!
Uma verdadeira Santa de amor sentido e concretizado.
Um abraço e Santo Domingo.
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