
Tomás nasceu em Londres em 1478 e era filho de um juiz. Possuía uma mente brilhante e estudou com prazer os clássicos na Universidade de Oxford. Tomás tornou-se advogado. Ele apreciava a justiça e defendia gratuitamente as causas dos pobres. Rezava diariamente, chegando a considerar a possibilidade de tornar-se monge. Acabou por decidir constituir família e prosseguir com a sua carreira jurídica.
Tão competente era na sua área que o rei Henrique VIII convidou-o para prestar os seus serviços na corte. O soberano, agradado da sua companhia, armou-o cavaleiro. Mais tarde, nomeou-o para o prestigiado cargo de Chanceler de Inglaterra. No entanto, Tomás nunca confiou plenamente na amizade de Henrique, preferindo a companhia da família e outros amigos.
 Servo de Deus em primeiro lugar
Servo de Deus em primeiro lugar
Tomás tinha razão em não confiar no rei, cujos interesses pessoais geralmente motivavam as suas decisões. Henrique tinha divorciado e casado novamente contra a vontade do papa. O monarca proclamou uma lei que ordenava que o clero na Inglaterra o aceitasse como “Chefe Supremo” da Igreja. Dividido entre os deveres para com o rei e o respeito pela Igreja de Roma, Tomás demitiu-se do seu cargo, reduzindo a sua família à pobreza.
Quando Tomás recusou reconhecer Henrique como chefe da Igreja inglesa, foi preso na Torre de Londres. Foi, finalmente, considerado culpado de traição e foi decapitado a 6 de Julho de 1535, embora seja festejado nesta data de 22 de Junho.
Bom humor até ao fim
Mesmo condenado à morte, não perdeu o seu peculiar bom humor (ou não fosse ele britânico), sua naturalidade e simplicidade. No dia da execução, pediu ajuda para subir ao cadafalso. E disse ao povo: "Morro leal a Deus e ao Rei, mas a Deus antes de tudo". E abraçando o carrasco, disse: "Coragem, amigo, não tenhas medo! Mas como tenho o pescoço muito curto, atenção! Está nisso a tua honra!" E pediu para que não lhe estragasse a barba, porque ela, ao menos, não cometera nenhuma traição.
Foi beatificado em 1886 por Leão XIII e canonizado em 1935 por Pio XI.
No seu rasto
Tomás More foi marido, pai e advogado – não é o tipo de homem que esperamos ver descrito como um santo. A sua vida parece-nos mais como uma história de sucesso pessoal. Apesar disso, ele é exactamente o tipo de santo com o qual nos podemos sentir mais próximos nos nossos dias. Estava preocupado em manter a sua família e educar os seus filhos, assegurando-se que as suas três filhas tivessem a mesma educação que o filho. Tal como a maior parte de nós, ele tinha um chefe que exigia muito do seu tempo e da sua lealdade.
A vida e o exemplo de Tomás More acabam por questionar-nos sobre o seguinte:
- Profissionalmente, estamos mais preocupados em melhorar economicamente ou fazer o mais correctamente possível o nosso trabalho?
- O nosso trabalho ou ocupações deixam-nos o tempo suficiente para estar com a família e os amigos?
- Na hora de tomar uma decisão, pedimos a Deus que nos guie e escutamos o nosso coração? Damos sempre prioridade ao bem sobre o mal?
Tão competente era na sua área que o rei Henrique VIII convidou-o para prestar os seus serviços na corte. O soberano, agradado da sua companhia, armou-o cavaleiro. Mais tarde, nomeou-o para o prestigiado cargo de Chanceler de Inglaterra. No entanto, Tomás nunca confiou plenamente na amizade de Henrique, preferindo a companhia da família e outros amigos.
 Servo de Deus em primeiro lugar
Servo de Deus em primeiro lugarTomás tinha razão em não confiar no rei, cujos interesses pessoais geralmente motivavam as suas decisões. Henrique tinha divorciado e casado novamente contra a vontade do papa. O monarca proclamou uma lei que ordenava que o clero na Inglaterra o aceitasse como “Chefe Supremo” da Igreja. Dividido entre os deveres para com o rei e o respeito pela Igreja de Roma, Tomás demitiu-se do seu cargo, reduzindo a sua família à pobreza.
Quando Tomás recusou reconhecer Henrique como chefe da Igreja inglesa, foi preso na Torre de Londres. Foi, finalmente, considerado culpado de traição e foi decapitado a 6 de Julho de 1535, embora seja festejado nesta data de 22 de Junho.
Bom humor até ao fim
Mesmo condenado à morte, não perdeu o seu peculiar bom humor (ou não fosse ele britânico), sua naturalidade e simplicidade. No dia da execução, pediu ajuda para subir ao cadafalso. E disse ao povo: "Morro leal a Deus e ao Rei, mas a Deus antes de tudo". E abraçando o carrasco, disse: "Coragem, amigo, não tenhas medo! Mas como tenho o pescoço muito curto, atenção! Está nisso a tua honra!" E pediu para que não lhe estragasse a barba, porque ela, ao menos, não cometera nenhuma traição.
Foi beatificado em 1886 por Leão XIII e canonizado em 1935 por Pio XI.
No seu rasto

Tomás More foi marido, pai e advogado – não é o tipo de homem que esperamos ver descrito como um santo. A sua vida parece-nos mais como uma história de sucesso pessoal. Apesar disso, ele é exactamente o tipo de santo com o qual nos podemos sentir mais próximos nos nossos dias. Estava preocupado em manter a sua família e educar os seus filhos, assegurando-se que as suas três filhas tivessem a mesma educação que o filho. Tal como a maior parte de nós, ele tinha um chefe que exigia muito do seu tempo e da sua lealdade.
A vida e o exemplo de Tomás More acabam por questionar-nos sobre o seguinte:
- Profissionalmente, estamos mais preocupados em melhorar economicamente ou fazer o mais correctamente possível o nosso trabalho?
- O nosso trabalho ou ocupações deixam-nos o tempo suficiente para estar com a família e os amigos?
- Na hora de tomar uma decisão, pedimos a Deus que nos guie e escutamos o nosso coração? Damos sempre prioridade ao bem sobre o mal?
Fontes: evangelhoquotidiano.org
e “Vidas Comuns, Pessoas extraordinárias”
e “Vidas Comuns, Pessoas extraordinárias”
 
 
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