quarta-feira, 24 de junho de 2009

FUTURO SACERDOTE (parte II)



Continuamos hoje a “desvendar” a caminhada vocacional do Hugo Martins através, nomeadamente, do testemunho dos pais.
(Trabalho de Rui Calçada, publicado no boletim “Voz da Fé”)

A família, os pais e os seus irmãos, Tiago e Ana, perante a escolha de vida que o Hugo fez, em resposta ao chamamento de Deus, apoiam-no: «O nosso coração está cheio de alegria por o Hugo ter sido escolhido, por Deus, para O servir. Neste momento estamos felizes, mas conscientes da responsabilidade que terá a seu cargo». Também eles contribuíram, e muito, para que o Hugo pudesse agora dar este passo. «Como família temos vindo a acompanhar o Hugo, mas todos os que com ele se cruzaram também contribuíram para esta caminhada rumo ao sacerdócio», refere o pai, o sr. Belmiro. Já a mãe, a D. Isabel, destaca a sua entrada no Seminário da Guarda, «apercebemo-nos que também as nossas vidas iriam mudar. A partir daqui fomos tomando consciência das alterações que essa decisão, que foi, também, a pouco e pouco sentida por toda a família, iria implicar; um sentimento profundo da bondade de Deus para connosco!». As saudades marcaram uma certa separação, que foi necessária. «Em certas datas especiais a saudade apertava, mas a tranquilidade dele e o apoio de quem nos rodeia, deram-nos força para ultrapassar tudo!». Nesta altura são unânimes no desejo que formulam: «Que podemos nós pedir a Deus senão que o ajude a ultrapassar todas as dificuldades pela vida fora?».
A alegria que sentem é, como pudemos depreender, uma alegria que ultrapassa e transcende os sentimentos de quem acolhe, em família, o chamamento de Deus. Durante o tempo de seminário, o Hugo continua ainda a destacar alguns momentos importantes, que complementaram o seu percurso vocacional: a sua presença frequente no serviço de voluntariado do Santuário de Fátima, o seu gosto pela liturgia, e o seu contínuo empenho em actividades do CNE – Corpo Nacional de Escutas.
Alegria foi o denominador comum, que encontrámos, por onde passámos. Talvez isso diga bem do lema da ordenação sacerdotal que o Hugo escolheu. “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4, 4). Sobre o futuro, que a Deus pertence, ainda vale a pena ler, em discurso directo, o próprio: «Como sacerdote, quero estar atento aos sinais do mundo; escutar muitos e muito; ter a capacidade de acolher! Sendo homem de proximidade com Deus, e os homens, com muita oração, espero ter um rosto de um Cristo, que é Amor e Alegria. Finalmente, ser sempre instrumento da salvação para todos e, em especial, para aqueles que de nós mais precisam.»

Certamente não é uma tarefa fácil aquela a que o Senhor o chama. Mas o seu sorriso mostra-nos que vale a pena continuar a palmilhar esta estrada, e alegrar-se sempre no Senhor. O Hugo vai precisar, antes de mais, da nossa oração, e depois também do nosso apoio de irmãos.
Parabéns pelo passo e pela coragem da decisão.

Amanhã, daremos a conhecer o Celso Marques, o outro jovem candidato ao sacerdócio.

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