Continuamos hoje a “desvendar” a caminhada vocacional do Hugo Martins através, nomeadamente, do testemunho dos pais.
(Trabalho de Rui Calçada, publicado no boletim “Voz da Fé”)
(Trabalho de Rui Calçada, publicado no boletim “Voz da Fé”)
A família, os pais e os seus irmãos, Tiago e Ana, perante a escolha de vida que o Hugo fez, em resposta ao chamamento de Deus, apoiam-no: «O nosso coração está cheio de alegria por o Hugo ter sido escolhido, por Deus, para O servir. Neste momento estamos felizes, mas conscientes da responsabilidade que terá a seu cargo». Também eles contribuíram, e muito, para que o Hugo pudesse agora dar este passo. «Como família temos vindo a acompanhar o Hugo, mas todos os que com ele se cruzaram também contribuíram para esta caminhada rumo ao sacerdócio», refere o pai, o sr. Belmiro. Já a mãe, a D. Isabel, destaca a sua entrada no Seminário da Guarda, «apercebemo-nos que também as nossas vidas iriam mudar. A partir daqui fomos tomando consciência das alterações que essa decisão, que foi, também, a pouco e pouco sentida por toda a família, iria implicar; um sentimento profundo da bondade de Deus para connosco!». As saudades marcaram uma certa separação, que foi necessária. «Em certas datas especiais a saudade apertava, mas a tranquilidade dele e o apoio de quem nos rodeia, deram-nos força para ultrapassar tudo!». Nesta altura são unânimes no desejo que formulam: «Que podemos nós pedir a Deus senão que o ajude a ultrapassar todas as dificuldades pela vida fora?».
A alegria que sentem é, como pudemos depreender, uma alegria que ultrapassa e transcende os sentimentos de quem acolhe, em família, o chamamento de Deus. Durante o tempo de seminário, o Hugo continua ainda a destacar alguns momentos importantes, que complementaram o seu percurso vocacional: a sua presença frequente no serviço de voluntariado do Santuário de Fátima, o seu gosto pela liturgia, e o seu contínuo empenho em actividades do CNE – Corpo Nacional de Escutas.
Alegria foi o denominador comum, que encontrámos, por onde passámos. Talvez isso diga bem do lema da ordenação sacerdotal que o Hugo escolheu. “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4, 4). Sobre o futuro, que a Deus pertence, ainda vale a pena ler, em discurso directo, o próprio: «Como sacerdote, quero estar atento aos sinais do mundo; escutar muitos e muito; ter a capacidade de acolher! Sendo homem de proximidade com Deus, e os homens, com muita oração, espero ter um rosto de um Cristo, que é Amor e Alegria. Finalmente, ser sempre instrumento da salvação para todos e, em especial, para aqueles que de nós mais precisam.»
Certamente não é uma tarefa fácil aquela a que o Senhor o chama. Mas o seu sorriso mostra-nos que vale a pena continuar a palmilhar esta estrada, e alegrar-se sempre no Senhor. O Hugo vai precisar, antes de mais, da nossa oração, e depois também do nosso apoio de irmãos.
Parabéns pelo passo e pela coragem da decisão.
Parabéns pelo passo e pela coragem da decisão.
Amanhã, daremos a conhecer o Celso Marques, o outro jovem candidato ao sacerdócio.
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