Justino nasceu na Samaria, por volta do ano 100. Os seus pais eram pagãos de origem grega tendo-lhe dado uma educação grega clássica em história, poesia, retórica e psicologia.
Na realidade, foi o interesse de Justino pela filosofia que o levou a alargar a sua curiosidade acerca do cristianismo. Ficou impressionado com aquilo que lia e ouvia sobre a nova religião. Justino também foi testemunha da coragem extraordinária dos mártires cristãos e sentiu a alegria daqueles que tinham aceitado Jesus nas suas vidas.
Acabou por converter-se ao cristianismo quando tinha cerca de 30 anos, embora continuasse a seguir muitos ensinamentos dos filósofos gregos, como Platão.
Por volta do ano 150, Justino foi viver para Roma onde fundou uma escola cristã e escreveu algumas das suas obras mais importantes, defendendo a sua fé em termos filosóficos.
Justino, estimulado pelo debate intelectual, discutia frequentemente acerca do cristianismo com filósofos e professores de religião. Uma vez, teve uma grande discussão com um pensador cínico chamado Crescêncio e, com sucesso, rebateu toda a sua argumentação, humilhando-o publicamente.
Um cristão leal
Pouco depois, Justino e seis dos seus alunos foram presos por se terem recusado a fazer sacrifícios aos deuses pagãos, provavelmente denunciados por Crescêncio às autoridades. Levado à presença do prefeito romano, Justino recusou a suspensão da execução à condição de uma retractação. Todos foram açoitados e, por fim, decapitados de acordo com a lei romana. Pensa-se que, posteriormente, alguns cristãos tenham recolhido os seus cadáveres, enterrando-os em segredo.
No seu rasto
Nos tempos de Justino, os cínicos eram um grupo de filósofos que desprezavam as pessoas com crenças idealistas, afirmando só se enganam a si próprias. Embora já não estejam organizados num única escola de pensamento, muitos cínicos – pessoas que desvalorizam as crenças dos outros – ainda existem.
Apesar daqueles que questionam a existência de Deus, a religião continua a ser uma força positiva no mundo, encorajando as pessoas a pôr de lado o egoísmo e a ajudarem-se umas às outras.
Talvez conheças alguns cínicos que ponham em causa os teus compromissos religiosos que para ti são justificados e válidos. Não precisas de uma educação formal em filosofia para defender a tua posição com fundamentos claros e manter as tuas convicções.
Recorda:
- Acreditar em Deus não significa provar a Sua existência, mas sim ter fé mesmo sem provas físicas;
- A fé é tua. Não hesites em exprimi-la em palavras e actos. Deixa que as tuas acções sejam exemplos vivos para os outros de como Deus guia a tua vida. Este será o teu melhor argumento.
Para rezar:
Deus omnipotente e eterno,
que encontraste o teu mártir Justino
errante de professor em professor,
em busca do Deus verdadeiro,
e lhe revelaste a sublime sabedoria da tua Palavra eterna:
concede a todo aquele que Te procura,
ou deseja um maior conhecimento de Ti,
possa encontrar e ser encontrado por Ti;
por Jesus Cristo Nosso Senhor,
que vive e reina contigo
na unidade do Espírito Santo,
um Deus, para todo o sempre.
Na realidade, foi o interesse de Justino pela filosofia que o levou a alargar a sua curiosidade acerca do cristianismo. Ficou impressionado com aquilo que lia e ouvia sobre a nova religião. Justino também foi testemunha da coragem extraordinária dos mártires cristãos e sentiu a alegria daqueles que tinham aceitado Jesus nas suas vidas.
Acabou por converter-se ao cristianismo quando tinha cerca de 30 anos, embora continuasse a seguir muitos ensinamentos dos filósofos gregos, como Platão.
Por volta do ano 150, Justino foi viver para Roma onde fundou uma escola cristã e escreveu algumas das suas obras mais importantes, defendendo a sua fé em termos filosóficos.
Justino, estimulado pelo debate intelectual, discutia frequentemente acerca do cristianismo com filósofos e professores de religião. Uma vez, teve uma grande discussão com um pensador cínico chamado Crescêncio e, com sucesso, rebateu toda a sua argumentação, humilhando-o publicamente.
Um cristão leal
Pouco depois, Justino e seis dos seus alunos foram presos por se terem recusado a fazer sacrifícios aos deuses pagãos, provavelmente denunciados por Crescêncio às autoridades. Levado à presença do prefeito romano, Justino recusou a suspensão da execução à condição de uma retractação. Todos foram açoitados e, por fim, decapitados de acordo com a lei romana. Pensa-se que, posteriormente, alguns cristãos tenham recolhido os seus cadáveres, enterrando-os em segredo.
No seu rasto
Nos tempos de Justino, os cínicos eram um grupo de filósofos que desprezavam as pessoas com crenças idealistas, afirmando só se enganam a si próprias. Embora já não estejam organizados num única escola de pensamento, muitos cínicos – pessoas que desvalorizam as crenças dos outros – ainda existem.
Apesar daqueles que questionam a existência de Deus, a religião continua a ser uma força positiva no mundo, encorajando as pessoas a pôr de lado o egoísmo e a ajudarem-se umas às outras.
Talvez conheças alguns cínicos que ponham em causa os teus compromissos religiosos que para ti são justificados e válidos. Não precisas de uma educação formal em filosofia para defender a tua posição com fundamentos claros e manter as tuas convicções.
Recorda:
- Acreditar em Deus não significa provar a Sua existência, mas sim ter fé mesmo sem provas físicas;
- A fé é tua. Não hesites em exprimi-la em palavras e actos. Deixa que as tuas acções sejam exemplos vivos para os outros de como Deus guia a tua vida. Este será o teu melhor argumento.
Para rezar:
Deus omnipotente e eterno,
que encontraste o teu mártir Justino
errante de professor em professor,
em busca do Deus verdadeiro,
e lhe revelaste a sublime sabedoria da tua Palavra eterna:
concede a todo aquele que Te procura,
ou deseja um maior conhecimento de Ti,
possa encontrar e ser encontrado por Ti;
por Jesus Cristo Nosso Senhor,
que vive e reina contigo
na unidade do Espírito Santo,
um Deus, para todo o sempre.
Adaptado de “Pessoas comuns, vidas extraordinárias”
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