Marie Françoise Thérèse Martin, assim se chamava aquela que mais tarde todos chamariam por “Petite Thérèse” (Teresinha). Nasceu em 1873 e era a filha mais nova e querida de uma família devota. Aos 15 anos entra no Carmelo de Lisieux (norte de França). Passa a chamar-se Teresa do Menino Jesus e da Santa Face.
Teresa passava os seus dias em penitência, meditação e trabalho. Na sua autobiografia, “História de uma alma”, descreve-se como a pequena flor de Jesus no jardim das almas de Deus. Desejou ardentemente unir-se às Carmelitas na Indochina francesa, mas uma tuberculose incurável não permitiu a realização do projecto. Sentia possuir a alma de missionário. Acabou por realizar o seu sonho através do apoio espiritual prestado a dois missionários com quem mantinha correspondência frequente.
Já acamada, mas confiante no amor de Deus, ela prometeu: “Depois da minha morte, deixarei cair uma chuva de rosas. Dedicarei o meu Céu a fazer o bem sobre a terra”.
Teresa passava os seus dias em penitência, meditação e trabalho. Na sua autobiografia, “História de uma alma”, descreve-se como a pequena flor de Jesus no jardim das almas de Deus. Desejou ardentemente unir-se às Carmelitas na Indochina francesa, mas uma tuberculose incurável não permitiu a realização do projecto. Sentia possuir a alma de missionário. Acabou por realizar o seu sonho através do apoio espiritual prestado a dois missionários com quem mantinha correspondência frequente.
Já acamada, mas confiante no amor de Deus, ela prometeu: “Depois da minha morte, deixarei cair uma chuva de rosas. Dedicarei o meu Céu a fazer o bem sobre a terra”.
Na noite de 30 de Setembro de 1897, Teresa entrega-se definitivamente a Deus. tem 24 anos.
Teresa de Lisieux foi proclamada, juntamente com Francisco Xavier, PADROEIRA DAS MISSÕES. Carmelita recolhida na oração, nem por isso deixou de ter alma de missionária. Esta passagem, por ela escrita, revela-o bem:
“Não obstante a minha pequenez, quereria iluminar as almas como os profetas, os doutores, sentia a vocação de ser apóstolo… Queria ser missionária, não apenas durante alguns anos mas quereria tê-lo sido desde o princípio do mundo e continuar até à consumação dos séculos. Mas acima de tudo, ó meu amado Salvador, quereria derramar sangue por Vós até à última gota.
Porque durante a oração estes desejos me faziam sofrer um autêntico martírio, abri as epístolas de S. Paulo a fim de encontrar uma resposta. Casualmente fixei-me nos capítulos 12 e 13 da 1ª epístola aos Coríntios; e li no primeiro que nem todos podem ser ao mesmo tempo apóstolos, profetas, doutores, etc…, que a Igreja é formada por membros diferentes e que os olhos não podem ao mesmo tempo ser as mãos. A resposta era clara, mas não satisfazia completamente os meus desejos e não me trazia a paz.
Continuei a ler e encontrei esta frase que me confortou profundamente: procurai com ardor os dons mais perfeitos; eu vou mostrar-vos um caminho mais excelente. E o apóstolo explica como todos os dons mais perfeitos não são nada sem o amor e que a caridade é o caminho mais excelente que nos leva com segurança até Deus. Finalmente tinha encontrado a tranquilidade.
Ao considerar o Corpo Místico da Igreja, não conseguira reconhecer-me em nenhum dos membros descritos por S. Paulo; melhor, queria identificar-me com todos eles. A caridade ofereceu-me a chave da minha vocação. Compreendi que, se a Igreja apresenta um corpo formado por membros diferentes, não lhe falta o mais necessário e mais nobre de todos; compreendi que a Igreja tem coração, um coração ardente de amor; compreendi que só o amor fazia actuar os membros da Igreja e que, se o amor viesse a extinguir-se, nem os apóstolos continuariam a anunciar o Evangelho nem os mártires a derramar o seu sangue; compreendi que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo e que abrange todos os tempos e lugares, numa palavra, que o amor é eterno.
Ao considerar o Corpo Místico da Igreja, não conseguira reconhecer-me em nenhum dos membros descritos por S. Paulo; melhor, queria identificar-me com todos eles. A caridade ofereceu-me a chave da minha vocação. Compreendi que, se a Igreja apresenta um corpo formado por membros diferentes, não lhe falta o mais necessário e mais nobre de todos; compreendi que a Igreja tem coração, um coração ardente de amor; compreendi que só o amor fazia actuar os membros da Igreja e que, se o amor viesse a extinguir-se, nem os apóstolos continuariam a anunciar o Evangelho nem os mártires a derramar o seu sangue; compreendi que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo e que abrange todos os tempos e lugares, numa palavra, que o amor é eterno.
Então, com a maior alegria da minha alma arrebatada, exclamei: Ó Jesus, meu amor! Encontrei finalmente a minha vocação. A minha vocação é o amor. Sim, encontrei o meu lugar na Igreja, e este lugar, ó meu Deus, fostes Vós que mo destes: no coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor; com o amor serei tudo: e assim será realizado o meu sonho.”
Sem comentários:
Enviar um comentário