sexta-feira, 10 de outubro de 2008

S. DANIEL COMBONI, uma paixão chamada África


Neste mês missionário, nada melhor que recordar alguns intérpretes da missão: Hoje comemoramos S. Daniel Comboni, o grande missionário dó continente africano.

DANIEL COMBONI nasce em Limone sul Garda (Itália) no seio de uma humilde família de agricultores, no dia 15 de Março de 1831.
Na escola a sua professora percebeu que o menino era diferente: as respostas que dava revelavam uma inteligência incomum e uma curiosidade viva. Aos dez anos de idade, faz a escolha da sua vida: ser padre. Deixa a família para estudar em Verona. Aos quinze anos, ao ler a história dos mártires do Japão, entusiasmou-se e decidiu ser missionário. É ordenado sacerdote em 1854, partindo depois para o continente africano.
Sem perda de tempo, preparou-se para a sua tarefa na África. Estudou inglês, francês, árabe. Dedicou-se de corpo e alma aos africanos lutando com tudo o que podia contra a encravadura. Confiante em que os africanos se tornariam obreiros da própria evangelização, dá vida a um projecto que tem como finalidade Salvar a África com a África. Da missão de Santa Cruz escreve aos seus pais: «Teremos que sofrer, suar, morrer, mas o pensar que se sofre e morre por amor de Jesus Cristo e da salvação das almas mais abandonadas do mundo é demasiado consolador para nos fazer desistir da grande empresa».
Fiel ao lema "África ou morte", apesar das dificuldades prossegue no seu projecto. Funda, em 1867, o Instituto dos Missionários Combonianos e, em 1872, o das Missionárias Combonianas.
Voz profética, anuncia à Igreja inteira, particularmente na Europa, que chegou a hora da salvação dos povos da África. Por isso, e apesar de ser um simples sacerdote, apresenta-se no Concílio Vaticano I para pedir aos bispos que cada Igreja local se comprometa na conversão da África (Petição, 1870).
Em 1877 é consagrado bispo da África central.
Destroçado pelas canseiras, febres e pelos sofrimentos, morre em Cartum, Sudão, na noite de 10 de Outubro de 1881. Mas é em paz que se despede: «Eu morro, mas a minha obra não morrerá».
Fruto do carisma comboniano são também as Missionárias Seculares Combonianas (1969) e os Leigos Missionários Combonianos (1993). Estes missionários estão hoje nos cinco continentes.João Paulo II proclama-o santo a 5 de Outubro de 2003.

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