Teresa Sanchez Cepeda Davila y Ahumada nasceu em Ávila, Castela, em 28 de Março de 1515. Após a morte da sua mãe, quando tinha 14 anos, durante algum tempo, permaneceu em companhia de seu pai e de outros parentes. De família nobre, bela e inteligente, Teresa decidiu optar pela vida religiosa, vendo nesta uma resposta ao desejo de escolher um caminho seguro. Foi difícil convencer o seu pai mas, por fim, em 1535, entra no Convento Carmelita de Ávila, que então contava 140 freiras. Tinha Teresa 20 anos.
No ano seguinte à sua profissão religiosa ela ficou gravemente doente. Passou por tratamentos muito precários que, embora a restabelecessem parcialmente, fragilizaram para sempre a sua saúde.
No ano seguinte à sua profissão religiosa ela ficou gravemente doente. Passou por tratamentos muito precários que, embora a restabelecessem parcialmente, fragilizaram para sempre a sua saúde.
No convento
Entretanto, Teresa percebendo os seus defeitos e o ambiente superficial e pouco exigente vivido no convento, lutou contra as suas contradições internas, contra as mentiras e hipocrisias de uma vida espiritual vazia. Foi uma luta longa mas pela qual encontrou o seu maior tesouro: Deus.
Neste período, Deus começou a visitá-la em visões, manifestações nas quais os sentidos exteriores não são afectados, pois as coisas vistas e ouvidas são impressas directamente na mente. Nessas conversas, Ele deu a Teresa força, corrigiu a sua falta de fé e consolou-a nas tribulações. Incapaz de conciliar essas graças com suas imperfeições, que ela encarava como faltas graves, recorreu aos melhores confessores da época. Muitos não entenderam que ela exagerava no peso de seus pecados, e acreditavam que essas manifestações eram fruto do demónio. Quanto mais empenho ela demonstrava em resistir aos pecados, mais fortemente Deus trabalhava em sua alma. Toda a cidade de Ávila tomou conhecimentos das suas visões. Felizmente, S. Francisco Bórgia e S. Pedro de Alcântara, assim como outros padres foram capazes de discernir o trabalho de Deus e guiaram-na em um caminho seguro.
Santa Teresa ocupa um lugar especial dentro da mística cristã; é considerada um dos grandes mestres espirituais que a história da Igreja já conheceu. O "Livro da Vida", “Caminho de perfeição” e "Castelo Interior" formam uma das mais extraordinárias biografias espirituais, comparáveis apenas à "Confissões" de Santo Agostinho.
Neste período, Deus começou a visitá-la em visões, manifestações nas quais os sentidos exteriores não são afectados, pois as coisas vistas e ouvidas são impressas directamente na mente. Nessas conversas, Ele deu a Teresa força, corrigiu a sua falta de fé e consolou-a nas tribulações. Incapaz de conciliar essas graças com suas imperfeições, que ela encarava como faltas graves, recorreu aos melhores confessores da época. Muitos não entenderam que ela exagerava no peso de seus pecados, e acreditavam que essas manifestações eram fruto do demónio. Quanto mais empenho ela demonstrava em resistir aos pecados, mais fortemente Deus trabalhava em sua alma. Toda a cidade de Ávila tomou conhecimentos das suas visões. Felizmente, S. Francisco Bórgia e S. Pedro de Alcântara, assim como outros padres foram capazes de discernir o trabalho de Deus e guiaram-na em um caminho seguro.
Santa Teresa ocupa um lugar especial dentro da mística cristã; é considerada um dos grandes mestres espirituais que a história da Igreja já conheceu. O "Livro da Vida", “Caminho de perfeição” e "Castelo Interior" formam uma das mais extraordinárias biografias espirituais, comparáveis apenas à "Confissões" de Santo Agostinho.
A reforma do Carmelo
Depois de muitas dificuldades e oposições, em 24 de Agosto de 1562, ela funda o convento das Carmelitas Descalças da Regra Primitiva de São José em Ávila e, seis meses mais tarde, consegue permissão para se mudar para lá. Mais tarde, ela recebe a aprovação do convento como ainda garantiu a fundação de outros conventos de frades e de freiras.
Em toda parte ela encontrava almas generosas para abraçar as austeridades da regra primitiva do Carmelo. Contou com a preciosa ajuda de S. João da Cruz, que promoveu a mesma reforma entre os frades. Teresa e João da Cruz teriam ainda se sofrer muitas incompreensões e enfrentar muitos obstáculos.
As dificuldades, finalmente, passaram e a província das Carmelitas Descalças, com o apoio de Felipe II, foi aprovada canonicamente. Santa Teresa, apesar de idosa e doente, fez mais algumas fundações. Numa das suas viagens, chegou a Alba de Torres, sofrendo intensamente. Ficou acamada e faleceu em 4 de Outubro de 1542 (por causa das reformas no calendário, considera-se a data de sua morte 15 de Outubro).
Em toda parte ela encontrava almas generosas para abraçar as austeridades da regra primitiva do Carmelo. Contou com a preciosa ajuda de S. João da Cruz, que promoveu a mesma reforma entre os frades. Teresa e João da Cruz teriam ainda se sofrer muitas incompreensões e enfrentar muitos obstáculos.
As dificuldades, finalmente, passaram e a província das Carmelitas Descalças, com o apoio de Felipe II, foi aprovada canonicamente. Santa Teresa, apesar de idosa e doente, fez mais algumas fundações. Numa das suas viagens, chegou a Alba de Torres, sofrendo intensamente. Ficou acamada e faleceu em 4 de Outubro de 1542 (por causa das reformas no calendário, considera-se a data de sua morte 15 de Outubro).
Foi canonizada em 1622 por Gregório XV. Em 27 de Setembro de 1970, foi proclamada Doutora da Igreja pelo Papa João Paulo II, pela profundidade mística da sua espiritualidade.
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