terça-feira, 17 de março de 2009

S. PATRÍCIO, o missionário da Irlanda


Apesar de ser o Santo padroeiro da Irlanda, Patrício não era nativo dessa ilha. Na verdade, nasceu na Escócia em 385. Quando tinha 14 anos foi capturado e levado para a Irlanda, como escravo.
Durante esse período de sofrimento, pediu a Deus conforto e força; rezava todas as manhãs vencendo nele toda a tristeza. Após seis anos de cativeiro, Patrício teve um sonho no qual Deus lhe disse para volta para casa. Patrício fugiu e conseguiu reunir-se à sua família. Porém, continuou a ouvir os irlandeses a chamá-lo durante o sono da noite.
Grato a Deus pela sua liberdade recuperada e intimamente convencido que tinha a missão de levar o Evangelho aos povos da Irlanda, Patrício abraçou o sacerdócio, tendo sido, mais tarde, escolhido para bispo. Após uma passagem por Roma foi, finalmente, enviado para a “Ilha Esmeralda” como é conhecida a Irlanda.

O poder da fé
Por saber falar a língua celta, rapidamente Patrício divulgou a Boa Nova de Cristo, convertendo muitos irlandeses. Esse facto enfureceu os druidas, sacerdotes da antiga religião celta praticada por toda a ilha. Estes opuseram-se fortemente ao cristianismo tendo ameaçado e preso muitas vezes Patrício e seus colaboradores.
A firmeza da fé do bispo da Irlanda foi sempre o seu trunfo nas dificuldades, como outrora quando vivia como escravo nessa mesma terra.
Patrício pregou por toda a ilha usando um trevo (famoso símbolo da Irlanda) para pregar a Trindade. O exemplo da sua conduta serena e modesta e o modo afável de se dirigir às pessoas auxiliaram-no muito no anúncio do Evangelho. Na verdade, ele era reconhecido pela sua humildade e desinteresse pelas riquezas materiais, não aceitando nunca ofertas.
Quando morreu em 461, Patrício tinha convertido praticamente toda a Irlanda ao cristianismo, e ele é a lembrança de que Deus nos fala através dos seus servos.

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