sexta-feira, 6 de março de 2009

QUEM SOU EU?...

Quem sou eu?
Quem sou eu para os outros?
Quem sou eu para Deus?
Quem sou eu?

Por vezes, a pergunta ocorre-nos, sobretudo em dias chuvosos mais melancólicos, em jornadas marcadas de dor, carregadas de dúvidas, em momentos de sensações inseguras ou, simplesmente, quando nos abandonamos à reflexão, à meditação… Como balanço ou para fazer o “ponto da situação”, quem sou eu?
Quando iniciamos uma nova etapa de vida; quando tudo parece mudar, dentro e fora de nós…
Quando alguém parte sem despedida; quando as promessas que nos foram feitas não são cumpridas…
Quando somos questionados, confrontados por pessoas ou situações; quando os fracassos, mais que os sucessos, nos obrigam a repensar…
Quando somos incompreendidos, dispensados, não tidos em conta… Quando "espantamos" os outros sem saber porquê... Quando a novidade, a “sorte grande” ou as surpresas da vida, boas ou más, nos batem à porta…
Quando fizemos o impensável, realizámos o sonho perseguido, alcançámos o inacessível…
Quem sou eu?

A pergunta ecoa em nós como nos outros, mas cada um procura a sua resposta. Mas encontrar-se-á esta apenas em nós!? E se os outros pudessem responder? E se fosse Deus a responder? E se Ele próprio fosse a resposta?
Como repete a canção, “não por causa do que sou, mas por causa do que tens feito; não por causa do que tenho feito mas por causa de quem és…”
E se fosse Ele a dizer quem somos…

E se eu, para Ele, fosse resposta, mais que pergunta:
“EU SOU TEU”
Pode não parecer uma resposta ao "quem sou eu?" mas é, seguramente, caminho para ela.

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