Cinzas, sinal do que passa,
resíduo do que passou,
irreconhecível agora,
neste pó cinzento.
Eu também sou um caminhante,
não preciso de o disfarçar!
Contudo, sinto o desejo de durar,
de deixar um rasto da minha passagem.
Não terei a sorte
de me erigirem uma estátua.
Mas se, ao menos,
deixasse um pouco de luz
a iluminar os outros,
e de alegria semeada generosamente
neste mundo tão cinzento!
Deixarei marcas nos caminhos
se procurar mais amar
que ser amado.
resíduo do que passou,
irreconhecível agora,
neste pó cinzento.
Eu também sou um caminhante,
não preciso de o disfarçar!
Contudo, sinto o desejo de durar,
de deixar um rasto da minha passagem.
Não terei a sorte
de me erigirem uma estátua.
Mas se, ao menos,
deixasse um pouco de luz
a iluminar os outros,
e de alegria semeada generosamente
neste mundo tão cinzento!
Deixarei marcas nos caminhos
se procurar mais amar
que ser amado.
in Caminhos de Páscoa 1993
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