Wivine nasce em 1955 no coração da África, no Zaire, actual República do Congo.
Na escola é inteligente mas turbulenta, ao mesmo tempo. Há desordem na aula? É quase certo que ela esteja na sua origem. É exímia em fazer rir, inventar brincadeira divertidas e contar histórias. Mas, com o tempo, wivine reconhece-se também séria, cheia de bondade, revelando um sentido agudo das responsabilidades e um grande talento de organizadora e até de actriz e comediante.
Em 1972 adopta o sobrenome de Babane que significa “traço de união” mostrando assim o seu ideal de reconciliação: onde quer que haja divisão, ser testemunha de unidade.
Após o curso de bioquímica, dá aulas. Um dos seus alunos dirá dela: “As suas aulas vivas, claras e bem preparadas eram dadas num tom familiar… Interessava os alunos, divertia-os. O seu sorriso falava da sua alegria, do seu amor.”
Porém, algumas semanas mais tarde, é hospitalizada: leucemia! Recebe o Sacramento dos Doentes, para obter a força de sofrer com Cristo. Persiste em receber o Senhor todos os dias, na Comunhão.
Depois de umas ligeiras melhoras, a dor torna-se intolerável. Com carinho e delicadeza, continua atenta aos que a rodeiam para não os incomodar com o seu sofrimento. O seu segredo, confessa-o abertamente: “Quando sofro, rezo e penso em Jesus crucificado. Para mim, a oração é uma intimidade com Cristo. Ele está em mim. Sofre comigo. Por isso, mesmo quando padeço muito e não posso falar, sei que sofro com Cristo e é essa a minha oração. Agradeço-Lhe até a minha doença, por me fazer descobrir tantas coisas que, sem ela, nunca teria conhecido”.
Sem deixar o seu quarto, ei-la missionária: “Descobri que, visto que Jesus nos salvou pelo seu sofrimento, devemos, também nós, salvar os outros unindo os nossos sofrimentos à sua cruz. Quando sofro muito, é isso que me dá força. Esses sofrimentos vão ajudar todos os que sofrem a injustiça, todos os que têm fome. Vão ajudar a salvar o Zaire”.
Nos períodos de acalmia, recupera a sua boa disposição e vivacidade habituais. Põe as visitas a rir quando mima os seus próprios gemidos. Mas o mal não pára. Mesmo assim Wivine esquece-se de si própria. Interessa-se pelas preocupações e alegrias dos que a visitam, pelo bem-estar das suas companheiras de quarto. Inventa mil gestos de delicadeza. Comunicar o amor de Deus, eis a sua preocupação.
“Agora, confio em Deus, através da minha doença, que transformou o meu coração, fazendo-me ver as coisas sob outra luz. Deus sabe bastante melhor que eu o que me convém. A minha oração mais não é senão «seja feita a vossa vontade… fazei de mim o que quiserdes». Os verdadeiros milagres não são os que respeitam os doentes curados, à tempestade acalmada, mas sim os que Jesus opera no fundo dos corações.”
Falece a 8 de Maio de 1976. Ao jovem doutor que cuidava dela, Wivine disse um dia: “Sabes, Lusuka, eu não pertenço a este mundo, pertenço ao mundo que há-de vir”. Esse médico confessará: “Graças a ela, descobri a verdadeira alegria, a verdadeira vida, e que podemos ser felizes sem ter saúde”.
Em 1972 adopta o sobrenome de Babane que significa “traço de união” mostrando assim o seu ideal de reconciliação: onde quer que haja divisão, ser testemunha de unidade.
Após o curso de bioquímica, dá aulas. Um dos seus alunos dirá dela: “As suas aulas vivas, claras e bem preparadas eram dadas num tom familiar… Interessava os alunos, divertia-os. O seu sorriso falava da sua alegria, do seu amor.”
Porém, algumas semanas mais tarde, é hospitalizada: leucemia! Recebe o Sacramento dos Doentes, para obter a força de sofrer com Cristo. Persiste em receber o Senhor todos os dias, na Comunhão.
Depois de umas ligeiras melhoras, a dor torna-se intolerável. Com carinho e delicadeza, continua atenta aos que a rodeiam para não os incomodar com o seu sofrimento. O seu segredo, confessa-o abertamente: “Quando sofro, rezo e penso em Jesus crucificado. Para mim, a oração é uma intimidade com Cristo. Ele está em mim. Sofre comigo. Por isso, mesmo quando padeço muito e não posso falar, sei que sofro com Cristo e é essa a minha oração. Agradeço-Lhe até a minha doença, por me fazer descobrir tantas coisas que, sem ela, nunca teria conhecido”.
Sem deixar o seu quarto, ei-la missionária: “Descobri que, visto que Jesus nos salvou pelo seu sofrimento, devemos, também nós, salvar os outros unindo os nossos sofrimentos à sua cruz. Quando sofro muito, é isso que me dá força. Esses sofrimentos vão ajudar todos os que sofrem a injustiça, todos os que têm fome. Vão ajudar a salvar o Zaire”.
Nos períodos de acalmia, recupera a sua boa disposição e vivacidade habituais. Põe as visitas a rir quando mima os seus próprios gemidos. Mas o mal não pára. Mesmo assim Wivine esquece-se de si própria. Interessa-se pelas preocupações e alegrias dos que a visitam, pelo bem-estar das suas companheiras de quarto. Inventa mil gestos de delicadeza. Comunicar o amor de Deus, eis a sua preocupação.
“Agora, confio em Deus, através da minha doença, que transformou o meu coração, fazendo-me ver as coisas sob outra luz. Deus sabe bastante melhor que eu o que me convém. A minha oração mais não é senão «seja feita a vossa vontade… fazei de mim o que quiserdes». Os verdadeiros milagres não são os que respeitam os doentes curados, à tempestade acalmada, mas sim os que Jesus opera no fundo dos corações.”
Falece a 8 de Maio de 1976. Ao jovem doutor que cuidava dela, Wivine disse um dia: “Sabes, Lusuka, eu não pertenço a este mundo, pertenço ao mundo que há-de vir”. Esse médico confessará: “Graças a ela, descobri a verdadeira alegria, a verdadeira vida, e que podemos ser felizes sem ter saúde”.
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