segunda-feira, 10 de março de 2008

TOM MOREL, Viver livre ou Morrer


“Um cristão deve ser o primeiro em tudo, se quer que o seu cristianismo dê testemunho”. Esta frase bem pode resumir a vida e a atitude deste jovem oficial do exército francês, nascido a 1 de Agosto de 1915. Aplica-se em tudo, sobretudo nas suas responsabilidades: “Para ser chefe, é preciso ter prestígio; e este prestígio é necessário adquiri-lo pela generosidade, na entreajuda mútua, na dedicação… «Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos seus amigos», disse Jesus; e se Ele permitisse que tal me fosse pedido a mim, oh, como eu Lhe agradeceria…”
É pois em Jesus que Ele encontra um modelo a seguir e um amparo: “Se eu não tivesse Jesus a meu lado, Ele que recebo cada manhã, eu sucumbiria sob o peso da minha tarefa”. “Eu só vivo bem no esforço. Procuro intensamente guardar esta juventude de carácter que consiste em recusar optar pela mediocridade, denegação de si mesmo e de seus actos”.
Tom procura ser íntegro em tudo o que vive. A propósito do casamento, escreve o seguinte a amigos seus: "O meu noivado é mais um esforço para alcançar o bem, uma nova tetativa para subir mais alto. Estamos decididos, eu e a minha noiva, em fazer de Deus o centro das nossas acções comuns..." Casar-se-á em 1938 e sera pai de três crianças.
Fiel aos seus princípios, será morto à traição, com 28 anos, no dia 9 de Março de 1944, por outro oficial francês quando defendia a Resistência Fancesa à invasão alemã na II Guerra mundial. Ele dissera, poucos dias antes da sua morte: “Faço sempre o que julgo ser o meu dever, nem que por isso tivesse de morrer”. Tinha também escrito: “Cultivo o prestígio, não por vã glória mas para elevar as almas a Jesus: Ele é o meu poço de energia; se Ele não estivesse no meu coração, sinto que nada poderia fazer”.

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