O 19 de Março de 1945 morria no campo de concentração alemão de Mauthausen, totalmente esgotado, o jovem Marcel Callo, de 23 anos.
Nascera em Rennes, França, a 6 de Dezembro de 1921 no seio de uma família religiosa. Marcel juntou-se aos Escuteiros e à Juventude Operária Católica (JOC), tendo-se empregado na impressão gráfica.
Quando a Alemanha invadiu a França em 1940, Marcel e alguns amigos ofereceram-se como 'missionários de estação de comboios', onde ajudaram muita gente a escapar para os territórios não-ocupados dando-lhes a sua identificação da Cruz Vermelha.
Mas em Março de 1943 tudo vai mudar. A sua cidade é bombardeada, perdendo uma das suas irmãs. Dois dias depois é recrutado pelos nazis para o STO (Serviço de Trabalho Obrigatório) na Alemanha. Resignado mas com espírito missionário, deixa a família e a sua noiva. É deportado para uma fábrica de armamento, onde anima a fé de outros prisioneiros organizando cerimónias religiosas e um grupo de activistas cristãos entre os seus camaradas.
Os primeiros meses não foram fáceis. Têm saudades e as condições de vida são péssimas. Mas a fé permite-lhe lutar: “Em Ti, Jesus, quero viver. Contigo, quero rezar. Por Ti, quero dar todas as minhas forças e todo o meu tempo, em todas as circunstâncias da minha vida”.
Porém, o seu apostolado dá nas vistas. Por esta razão, Marcel foi detido pela Gestapo em 19 de Abril de 1944, e enviado para um Campo de Concentração. Acusação: “Pela sua acção católica junto dos seus companheiros, tornou-se demasiado nocivo para o Regime Nazi e para o povo alemão”.
Em Mauthausen, conhece todos os horrores do programa de destruição e de degradação: fome extrema, sede, frio suportado com frequência numa nudez total e, sobretudo, as torturas diárias. Todavia, segundo o testemunho de seus camaradas, Marcel jamais insultou os seus carrascos ou pronunciou palavras de ódio.
Devido às péssimas condições dos Campos de Concentração, Marcel adoeceu em Janeiro de 1945, falecendo a 19 de Março do mesmo ano. O coronel Tibodo que o assistiu na sua agonia, refere: “Nunca vi num moribundo um olhar como o seu. Vi nele o olhar de um santo!”
Marcel Callo foi beatificado pelo Papa João Paulo II a 4 de Outubro de 1987, e é alguém que nos recorda o sofrimento e extermínio sistemático de civis (judeus e não-judeus) europeus pelo regime Nazi.
“Seremos bons instrumentos da Nova Humanidade quando assumirmos Cristo na nossa vida. Tenhamo-l’O na nossa vida, nos nossos actos, pois na medida que Ele estiver em nós é que contribuiremos para o bem da comunidade. Para isso, recebamo-l’O frequentemente na Eucaristia”.
Nascera em Rennes, França, a 6 de Dezembro de 1921 no seio de uma família religiosa. Marcel juntou-se aos Escuteiros e à Juventude Operária Católica (JOC), tendo-se empregado na impressão gráfica.
Quando a Alemanha invadiu a França em 1940, Marcel e alguns amigos ofereceram-se como 'missionários de estação de comboios', onde ajudaram muita gente a escapar para os territórios não-ocupados dando-lhes a sua identificação da Cruz Vermelha.
Mas em Março de 1943 tudo vai mudar. A sua cidade é bombardeada, perdendo uma das suas irmãs. Dois dias depois é recrutado pelos nazis para o STO (Serviço de Trabalho Obrigatório) na Alemanha. Resignado mas com espírito missionário, deixa a família e a sua noiva. É deportado para uma fábrica de armamento, onde anima a fé de outros prisioneiros organizando cerimónias religiosas e um grupo de activistas cristãos entre os seus camaradas.
Os primeiros meses não foram fáceis. Têm saudades e as condições de vida são péssimas. Mas a fé permite-lhe lutar: “Em Ti, Jesus, quero viver. Contigo, quero rezar. Por Ti, quero dar todas as minhas forças e todo o meu tempo, em todas as circunstâncias da minha vida”.
Porém, o seu apostolado dá nas vistas. Por esta razão, Marcel foi detido pela Gestapo em 19 de Abril de 1944, e enviado para um Campo de Concentração. Acusação: “Pela sua acção católica junto dos seus companheiros, tornou-se demasiado nocivo para o Regime Nazi e para o povo alemão”.
Em Mauthausen, conhece todos os horrores do programa de destruição e de degradação: fome extrema, sede, frio suportado com frequência numa nudez total e, sobretudo, as torturas diárias. Todavia, segundo o testemunho de seus camaradas, Marcel jamais insultou os seus carrascos ou pronunciou palavras de ódio.
Devido às péssimas condições dos Campos de Concentração, Marcel adoeceu em Janeiro de 1945, falecendo a 19 de Março do mesmo ano. O coronel Tibodo que o assistiu na sua agonia, refere: “Nunca vi num moribundo um olhar como o seu. Vi nele o olhar de um santo!”
Marcel Callo foi beatificado pelo Papa João Paulo II a 4 de Outubro de 1987, e é alguém que nos recorda o sofrimento e extermínio sistemático de civis (judeus e não-judeus) europeus pelo regime Nazi.
“Seremos bons instrumentos da Nova Humanidade quando assumirmos Cristo na nossa vida. Tenhamo-l’O na nossa vida, nos nossos actos, pois na medida que Ele estiver em nós é que contribuiremos para o bem da comunidade. Para isso, recebamo-l’O frequentemente na Eucaristia”.
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