sexta-feira, 31 de julho de 2009

Stº INÁCIO DE LOIOLA, o cavaleiro peregrino


Inácio nasceu em 1491 no seio de uma família nobre da Espanha que lhe deu o nome de Iñigo de Loiola. Pajem aos 16 anos, aprendeu a apreciar os prazeres da vida na corte. Mais tarde uniu-se ao exército e foi gravemente ferido. Tinha, então, 30 anos de idade.

Recuperou mas ficou sempre limitado, com uma perna mais curta do que a outra. Durante o longo período de recuperação, começou a ler livros sobre a vida de Cristo e de santos. Na realidade, preferia os romances de cavalaria, mas na ausência destes sujeitou-se ao que havia na casa paterna. Verdade é que, através dessa leitura, Inácio concluiu que quando os seus pensamentos se dirigiam a Cristo e aos santos experimentava uma sensação de paz e serenidade, bem maiores do que sonhando nas glórias de cavalaria e da corte.

Era o início da sua conversão.


Encontros místicos

Inácio decidiu procurar a verdade. Através de uma peregrinação e de muita meditação, teve uma visão de Deus que lhe deu uma perspectiva totalmente nova sobre a vida. Apesar da sua idade, voltou aos estudos. É precisamente na universidade de Paris que conheceu Francisco Xavier, aquele que se iria tornar o grande missionário do Oriente.


O começo de uma nova Ordem

Chegado a Roma, Inácio juntamente com mais alguns companheiros formaram a Companhia de Jesus, uma Ordem ao serviço da Igreja, nomeadamente do papa. Dessa forma, os seus membros, também chamados jesuítas, viajavam para onde quer que os seus serviços fossem necessários e Inácio foi eleito o seu primeiro Superior.
Um dos principais contributos ao longo da história tem sido no ensino.

Inácio passou o resto da sua vida ao serviço dos pobres, escrevendo e ensinado sublinhando sempre a omnipresença de Deus. Fruto das suas experiências místicas, escreveu uma importante obra ainda hoje seguida como referência: “Exercícios Espirituais”.


“Tomai, Senhor,
e recebei toda a minha liberdade,
a minha memória,
o meu entendimento
e toda a minha vontade,
tudo o que tenho e possuo;
Vós mo destes;
a Vós, Senhor, o restituo.
Tudo é vosso,
disponde de tudo,
à vossa inteira vontade.
Dai-me o vosso amor e graça,
que esta me basta”.


Alguns endereços jesuíticos que vale a pena visitar:

http://www.companhia-jesus.pt/

http://www.ppcj.pt/

http://www.essejota.net/


Adaptado de "Pessoas Comuns, Vidas Extraordinárias"

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