segunda-feira, 2 de novembro de 2009

QUANDO A VIDA DÁ SENTIDO À MORTE



O supremo dia do homem

Eu sou a ressurreição e a vida, disse Jesus. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido, viverá.

Eu creio, sim, creio que um dia, ó meu Deus, avançarei para Ti, com os meus passos titubeantes, com todas as minhas lágrimas nas minhas mãos, e este coração maravilhoso que nos deste, este coração demasiado grande para nós pois fizeste-lo para Ti…

Um dia, virei e Tu lerás sobre o meu rosto toda a ternura, todas as lutas, todos os fracassos dos caminhos da liberdade.

E verás todo o meu pecado.

Mas eu sei, ó meu Deus, que não é grave o pecado, quando estamos diante de Ti.

Pois é perante os homens que somos humilhados.

Mas diante de Ti, é maravilhoso ser-se tão pobre, porque sentimo-nos tão amados!

Um dia, o teu dia, ó meu Deus, virei a Ti.

E na formidável explosão da minha ressurreição, saberei por fim que a ternura, és Tu

Que a minha liberdade, também és Tu.

Virei a Ti, ó meu Deus, e dar-me-ás o teu rosto.

Virei a Ti como o meu sonho mais louco: trazer-te o mundo em meus braços.

Virei a Ti e gritarei com toda a minha voz toda a verdade da vida sobre a terra.

Gritar-te-ei o meu grito que brota dos confins da história humana:

“Pai! Tentei ser um Homem, e sou teu filho…”

Pe. Jacques Leclerq

in “Le jour de l’homme”

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