Para saberes mais sobre S. Bernardo, o santo que comemoramos hoje, clica aqui:
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Neste dia de Santa Clara, transcrevemos parte da carta que ela escreveu a Inês de Praga.
“Feliz de quem pode gozar as delícias do sagrado banquete e unir-se intimamente ao coração de Cristo… Ele é o esplendor da luz eterna, o espelho puríssimo da acção divina. Olha continuamente para este espelho… contempla nele o teu rosto e procura adornar-te interior e exteriormente com as mais variadas flores das virtudes…
Neste espelho se reflecte esplendidamente a ditosa pobreza, a santa humildade e a inefável caridade, como podes observar, com a graça de Deus, em todas as suas partes. Ao começo do espelho, repara na pobreza d’Aquele que foi colocado no presépio e envolvido em panos. Oh admirável humildade, oh espantosa pobreza! O Rei dos Anjos, o Senhor do céu e da terra deitado num presépio!
No centro do espelho, observa como a humildade, ou a santa pobreza, suporta tantos trabalhos e tormentos para remir o género humano.
E no fim do espelho, contempla a caridade inefável que O levou à cruz e à morte mais infamante.
Por isso o próprio espelho, suspenso na cruz, exorta os transeuntes a considerar estas coisas, dizendo: Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede se há dor semelhante à minha dor.
Respondamos nós aos seus clamores e gemidos, com uma só alma e um só coração: a minha alma sempre o recorda e desfalece de tristeza dentro de mim. Abrasa-te cada vez mais neste amor, ó rainha do Rei celeste.”
Da carta de Santa Clara à Inês de Praga (séc. XIII)
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“O que preparaste, para quem será?”
Cf. Lc 12, 13-21
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“Gostaria que alguém contasse, no dia da minha morte, que Martin Luher King procurou viver ao serviço do próximo.
Gostaria que alguém dissesse, nesse dia, que MLK procurou amar alguém.
Quero que possais dizer, nesse dia, que procurei ser justo e quis caminhar juntamente com os que agiam com justiça, que me empenhei em dar de comer ao faminto, que sempre tratei de vestir o nu. Quero que digais, nesse dia, que dediquei a minha vida a visitar os que sofriam nas prisões. E quero que digais que tentei amar e servir os homens.
Sim; e, se quiserdes, dizei também que fui arauto. Dizei que fui arauto da justiça. Dizei que fui arauto da paz. Dizei que fui arauto da equidade.
E todas as outras coisas superficiais (prémio Nobel da Paz 64) não terão importância.
Não terei dinheiro para deixar quando me for. Também não deixarei comodidades nem luxos da vida, porque tudo o que quero deixar à minha partida é uma vida de entrega.
É isto que tenho a dizer-vos. Se pude ajudar alguém quando nos encontrámos ao longo do caminho, se pude fazer ver a alguém que tinha escolhido o mau caminho, então a minha vida não terá sido em vão.
Se conseguir cumprir os meus deveres como um cristão os deve cumprir, se conseguir levar a salvação ao mundo, se conseguir difundir a mensagem que o Mestre ensinou, então a minha vida não terá sido em vão.”
Martin Luther King
E tu, que gostarás de deixar em herança àqueles que te conhece(ra)m?
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