quarta-feira, 8 de junho de 2011
JEANNE BARBEY, a doença como fonte criadora
sábado, 27 de fevereiro de 2010
KRISTIN HOLUM, de patins… até Deus

Kristin Holum deveria estar a competir nas olimpíadas de inverno que decorrem actualmente em Vancouver. Patinadora na modalidade de velocidade, Kristin era uma promissora atleta pois, com apenas 17 anos, participou brilhantemente em 1998 nos jogos realizados em Nagano, no Japão. É de referir que neste desporto atinge-se a maturidade por volta dos 30 anos. Kristin tem agora 29. Estes seriam os “seus” jogos. Mas ela decidiu de outra forma. Hoje, vive em Leeds, Inglaterra, e responde pelo nome de Irmã Catherine. Sim, consagrou-se a Deus!
“A patinagem de velocidade era uma imensa parte da minha vida. Encantava-me o desporto, porém tive este chamamento incrivelmente forte que me dizia que era tempo de seguir por outro caminho na vida”.
Tudo mudou através de uma iniciativa denominada “Crossroads”, uma causa pró-vida. No seu dizer, “comecei como uma cristã medíocre e confusa, acabando por me tornar uma fervorosa católica”. Era o princípio da sua conversão que a levaria, após a conclusão dos seus estudos em arte, ao “nosso” santuário de Fátima onde decidiu consagrar a sua vida a Deus: “É curioso ver como mudou a minha vida. Tive o maravilhoso privilégio de competir numa olimpíada, e agora sou abençoada servindo a Deus e a todos os desafortunados”.
Kristin ingressou nas Irmãs Franciscanas da Renovação que se dedicam a “trabalhar com os pobres, os indigentes e na evangelização”. Já como Ir. Catherine começou por servir em Bronx, em Nova York, antes de ser transferida para Inglaterra. “Quando dou o meu testemunho, é divertido ver a reacção dos rapazes ao dizer-lhes que já participei nos Jogos Olímpicos”. “Não sei exactamente o que as pessoas esperam normalmente de uma religiosa, mas creio que é bom saberem que os membros de uma ordem religiosa podem chegar de qualquer contexto ou forma de vida. No final, tudo é questão de compromisso com a mensagem do Evangelho”.
Mas… quanto às medalhas que ficaram por ganhar!?
“Não me é fácil pensar que as coisas pudessem ter sido diferentes para mim e ter participado noutras olimpíadas, mas definitivamente não era o caminho do Senhor para mim e, por Ele, não me arrependo nada de o ter tomado”.
Afinal, com ou sem patins, importa perceber que Deus dá sempre um rumo à vida onde o amor não é competição mas a melhor medalha. E esta já não foge de Kristin. Quero dizer, da Ir. Catherine.
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
GIANNA JESSEN, a voz que não cala o milagre da vida
Mas nem sequer devia existir.
Não desejada - odiada, diz ela - sobreviveu a um aborto. Diagnosticada com paralisia cerebral, ultrapassou todos os prognósticos. Cantora, escritora, atleta, militante incansável pró-vida, espalha pelo mundo a vitória da vida sobre a indústria de morte que é o aborto. Sente-se como um milagre de Deus e não tem vergonha (porquê tê-la!?) de o afirmar bem alto.
Podes consultar o sítio da Gianna Jessen (em inglês): http://giannajessen.com/
sábado, 5 de dezembro de 2009
OLGA BEJANO, voando alto com "asas quebradas"

Durante 22 anos viveu totalmente dependente. Com 23 anos e muitos projectos e sonhos na mente e no coração sofreu uma paralisia da glotis com paragem cardíaca por asfixia. Esteve 6 minutos morta clinicamente a que se seguiu 5 dias de coma. Uma desconhecida patologia provocada pela anestesia durante a cirurgia fez o resto.
Foi o princípio de um rápido processo que paralisou o seu corpo. Em pouco tempo estava numa cadeira de rodas, conectada a um respirador, alimentada por uma sonda e calada para sempre. De um dia para outro, esta jovem cheia de vida tornou-se num ser dependente dos demais, até para ver, pois nem sequer levantar as pálpebras conseguia. “Dei-me conta que não poderia mais; conduzir; apaixonada tinha de romper com a relação.”
Mesmo assim, Olga decidiu agarrar-se à vida, a este mundo e contagiar o máximo possível de pessoas com a sua força de viver. Através do impulso do seu joelho conseguia fazer uns rabiscos que só a sua mãe, sua enfermeira e poucas mais pessoas decifravam. Publicou quatro livros (Voz de Papel; Alma cor de Salmão; Os Rabiscos de Deus) e estava a trabalhar num quarto (“Asas quebradas” entretanto publicado). “Quando a enfermidade truncou a minha vida, decidi criar em vez de chorar”.
Olga podia falar sobre esta situação tão delicada porque, dizia ela, falava desde o centro da praça, com o touro pela frente e não desde as bancadas: “A minha matéria está presa, mas os meus pensamentos e sentimentos são livres. Ninguém pode pensar ou sentir por mim. Nisto sou totalmente livre, há quem pense que eu sou apenas um vegetal e que a minha vida não tem sentido, mas sou um vegetal que pensa e sente, e capaz de escrever e fazer com que os outros pensem e sintam.” Outra imagem: “Ainda que a rama da minha vida esteja quebrada, a minha raiz segue viva e faz com que milagrosamente dê frutos.”
Os seus livros têm sido um desafio à esperança para os seus leitores. Vários testemunharam ter desistido do suicídio através da sua leitura.
Sempre que, pelos meios de comunicação social, se apercebe de alguém desesperado, prestes a desistir da sua luta, Olga intervém, contacta e expressa a sua opinião para partilhar a sua perspectiva desde a fé.
Por vezes, sente o cansaço e o esgotamento da luta, mas reconhece que o seu sofrimento tornou-se “uma lição constante” de amadurecimento e de desafio a superar-se a si mesma. “O sofrimento e a morte estão incluídos na vida, formam parte dela. Sou partidária de lutar, não de fugir. A eutanásia é uma forma de fuga e, portanto, não deixa de ser uma cobardia. A mim, não me geraram cobarde, por isso, com a ajuda de Deus, lutarei até ao fim. Respeito e entendo aqueles que se dão por vencidos e não crêem em nada, mas eu, quando chegar ao “outro lado”, quero ter a sensação de ter cumprido os meus deveres”.
Olga, na sua situação dramática não era uma pessoa resignada, muito pelo contrário. Dedicou muito das suas energias a reivindicar maiores direitos para as pessoas dependentes: “Lutarei até ao último segundo da minha vida, para que, apesar de ser uma enferma não rentável, me seja proporcionada uma assistência digna, custe o que custar.”
Felicidade desafiante
Olga colheu da sua condição fisicamente limitada uma oportunidade de crescimento espiritual: “Estou convencida de que sem tanto sofrimento como estou a ter nunca teria chegado a um crescimento pessoal tão importante e uma maturidade espiritual tão impressionante. Apesar do muito que sofri, o que estou a sofrer, e só Deus sabe quanto me resta ainda por sofrer, sinto-me uma pessoa afortunada.”
O segredo da força e coragem desta mulher, naturalmente reside em Deus e na sua relação com Ele: “Quando era um cisne, passava o dia olhando para o meu reflexo, admirando a minha beleza. Ao torna-me patinho feio, deixei de olhar para a minha imagem. Nesse momento, comecei a ver a Cruz, conheci o Senhor e só se ama o que se conhece. Ao amá-l’O, entendi como e quanto me ama a mim.”
E concluía dizendo: “Que sorte tive em nascer!”
Lê também o artigo escrito aquando do seu falecimento:
http://sdpv.blogspot.com/search?q=OLGA+BEJANO
Ou visita o seu blogue que amigos e familiares mantêm activo:
terça-feira, 13 de outubro de 2009
ALEXANDRINA, a Eucaristia tornada vida

Alexandrina nasceu em 30 de Março de 1904 em Balasar. É uma pequena camponesa cheia de vida, divertida, afectuosa. Aos 14 anos lança-se de uma janela a quatro metros de altura para preservar a sua pureza, ameaçada por alguns homens que haviam entrado em casa.
Cinco anos mais tarde, as lesões derivadas da queda provocaram-lhe uma paralisia total que a manteve de cama durante mais de 30 anos, até ao final de sua vida.
Ofereceu-se como vítima a Cristo pela conversão dos pecadores e pela paz do mundo. Durante quatro anos (1938-42), reviveu todas as sextas-feiras, durante três horas, a paixão de Cristo.
De 27 de Março de 1942 até sua morte (isto é, durante 13 anos e 7 meses), não ingeriu nenhuma outra bebida nem alimento mais que a Eucaristia.
Orientada pelo seu director espiritual, fez-se cooperadora salesiana, oferecendo os seus sofrimentos pela salvação da juventude.
Em 13 de Outubro de 1955, ouviu-se exclamar: «Sou feliz, porque vou ao céu». Pela tarde faleceu em Balasar, onde se encontra seu sepulcro e onde acodem multidões de peregrinos.
fonte: Zenith
Para melhor conhecer Alexandrina:
http://alexandrinabalasar.free.fr/
ou: http://alexandrinabalasar.free.fr/index_portugues.htm
segunda-feira, 6 de julho de 2009
MICHEL KAYOYA, profeta e mártir

Profundo humanista

Kayoya sonhava com um humanismo feito por homens conscientes, livres, maduros. Tinha escrito: “Não é construindo uma ‘África à semelhança do Ocidente que nós, Africanos, responderemos ao convite que o mundo nos faz… Não é dotando a África de todos os bens materiais que nós a tornaremos grande… Quereria que os filhos do meu povo testemunhassem o seu respeito pelo Ser supremo. Respeitando-o, o meu povo descobriria o verdadeiro humanismo no mundo, este mundo que, historicamente, conheceu a visita de Deus… Sentia-me impotente perante esta tarefa; mas, reconhecendo a minha grandeza de homem, decidi-me a caminhar. O homem é um fenómeno que cai caminhando. Ele caminha caindo. A sua grandeza está na força de que dispõe para se realizar.”
“Como muitos outros, eu quereria
tornar-me um Homem.
Um homem do meu povo.
Um homem com os meus irmãos.
Um homem para a Humanidade.
Eu sou um homem feito para participar
tanto na alegria
como na miséria dos meus
– meu pai havia-mo ensinado –
na alegria e na miséria do mundo.”
quinta-feira, 28 de maio de 2009
TONY MELENDEZ, trovador da esperança
"Aos olhos do meu Deus, sou inteiro!" Assim fala Tony Melendez, o jovem que ficou conhecido por ter tocado viola diante de João Paulo II em Los Angeles, quando este visitou os Estados Unidos em 1987. Tocou com os pés, pois nasceu sem braços.
Sem braços, mas um homem inteiro e, sobretudo, realizado e feliz. Confirmando as palavras que o papa então lhe dirigiu, tornou-se mensageiro de esperança para todos aqueles que têm mãos e tudo o mais para serem felizes mas desistiram de procurar a felicidade.
Uma lição e um desafio para todos nós. Todos somos chamdos por Deus a acolher a sua mensagem libertadora e sermos sinais de esperanças para aqueles que nos rodeiam. Nada nem ninguém nos poderão impedir de o ser.
Assim o queiramos nós, como o Tony.
domingo, 10 de maio de 2009
BONO, o profeta cantante

Bono é a figura de proa incontornável do grupo, não apenas pelo seu carisma artístico mas também pela faceta, menos mediática mas não menos importante de activista pelos direitos humanos. Filho de pai católico e de mãe protestante, o jovem Paul cresceu com uma forte fé religiosa que a morte da sua mãe, quando tinha apenas catorze anos, só reforçou. Apesar de ser um ícone do pop/rock mundial, Bono nunca abandonou as suas raízes cristãs. Em toda sua carreira como líder do U2, Bono sempre escreveu canções que reflectissem os ideais cristãos. No princípio da década de 80 chegou a ponderar, juntamente com The Edge, o guitarrista, deixar a música para se dedicar à religião. Desse período brotará o álbum “October”, o mais cristão da já longa carreira dos U2.
Uma fé que guia

Sem dúvida, a fé ajuda a explicar as opções que tem tomado perante os diversos dramas humanos, na defesa pelos direitos Humanos, no apoio à Green Peace, na luta contra a SIDA, em favor do povo bósnio durante a Guerra dos balcãs, no apoio a Nelson Mandela contra o apartheid e ultimamente pelo perdão das dívidas dos países de 3º mundo. A sua estratégia é encontrar-se com políticos e levá-los a comprometer-se nessas causas. Foi embaixador da campanha Jubileu 2000 ‘Drop the Debt’ prolongando esse fim através da DATA – Debt, Aids, Trade, Africa. O objectivo é convencer as nações mais ricas a perdoar as dívidas dos países mais pobres, de forma a que esse dinheiro possa ser usado na educação e na saúde. Make Poverty History e The One Campaign são outras campanhas apoiadas por Bono. Segundo ele, “6.500 crianças a morrer cada dia por falta de alimento ou falta de medicamentos baratos não é mais uma causa... mas uma questão de justiça. É uma emergência que certamente não teria lugar na Europa ou na América.” Em 2005 com Bob Geldof, ajudou a organizar um evento musical à escala mundial, o Live 8, com o objectivo de pressionar o G8 a apoiar África. Para ele é claro que “é sempre a mesma atitude que faz ganhar o dia: a vitória da esperança sobre o medo… Na questão de África, nós não podemos perder, porque estamos a entrar numa porta que Deus todo-poderoso já abriu. Carregamos connosco o peso moral de um argumento.”
Todo esse empenho já lhe valeu várias distinções internacionais e uma nomeação para o prémio Nobel da Paz.
“Nunca importou de onde vens, a questão sempre foi para onde vais”, afirma ele em jeito de lema de vida. “E isto, claro, está no coração da redenção: começar de novo… Eu desejo começar de novo diariamente. Nascer de novo todos os dias é algo que tento fazer.”
Apelo à Graça

“É um conceito alucinante de que o Deus que criou o Universo pudesse andar à procura de companhia, uma verdadeira relação com pessoas, mas a coisa que me mantém ajoelhado é a diferença entre Graça e Karma… No centro das religiões há a ideia do Karma. Vê bem, aquilo que fazes volta para ti: olho por olho, dente por dente…e então aparece o conceito da Graça para dar volta a isto tudo… A Graça desafia a razão e a lógica. O amor interrompe, se quiseres, as consequências das tuas acções, o que no meu caso é, na verdade, muito bom, porque eu fiz muitas coisas estúpidas… Eu estaria em muitos maus lençóis se o Karma fosse o meu juiz final… Isto não desculpa os meus erros, mas estou a apelar à Graça. Estou a apelar para que Jesus tenha levado os meus pecados para a Cruz… O sentido da morte de Cristo é que Ele levou os pecados do mundo, para que aquilo que nós aprontássemos não voltasse para nós, e para que a natureza pecadora não nos faça colher a morte óbvia. É esse o sentido. Isto deve manter-nos humildes… Não é o nosso próprio bem que nos faz passar os portões do Céu.”
Vale a pena ouví-lo sobre o que podemos fazer pela África (em inglês): http://www.youtube.com/watch?v=1VOlXwhp00Y&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Esquidoo%2Ecom%2Fbono%2Dsuperhero&feature=player_embedded
Já agora, por ser dia de aniversário: Parabéns, Bono, pela vida e por aquilo que deixas a Deus fazer através dela!
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terça-feira, 24 de março de 2009
ÓSCAR ROMERO, a Voz dos "sem voz"

Esta semana chegou-me o aviso que estou na lista dos que serão eliminados na próxima semana. Mas que fique registado que a voz da justiça já não pode mais ser morta por ninguém!”
Assim falava D. Óscar Romero numa das suas homilias, poucas semanas antes de ser assassinado enquanto celebrava eucaristia a 24 de Março de 1980.
Óscar Romero foi arcebispo de S. Salvador, durante um período conturbado na América Latina. Inicialmente tido como um bispo conservador, progressivamente foi-se dando conta da realidade na qual estava mergulhado a seu povo, explorado pela minoria dirigente no poder. Foi esse contacto com o povo simples e humilde que o consciencializou da obrigação de assumir a missão de Pastor, tornando-se a “Voz dos sem voz”.
As suas últimas palavras antes do disparo fatal, enquanto se preparava para iniciar o ofertório da celebração, foram profeticamente as seguintes:

Conhece melhor a sua história, clicando neste link:
http://sdpv.blogspot.com/2008/03/oscar-romero-voz-dos-sem-voz.html
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
MARIA MADALENA NO SÉC.XXI (parte II)

Shelley nasceu a 18 de Maio de 1968, na Califórnia. Durante os primeiros oito anos, a sua família frequentava uma igreja evangélica. Numa entrevista, recorda: “Quando era miúda, conheci e amava muito a Jesus.” Porém, quando fez nove anos as coisas mudaram muito. Mudaram de residência e tudo o que Shelley tinha conhecido e amado desapareceu: “Os meus pais deixaram de ir à igreja e a nossa família afastou-se de Deus”.
O ambiente familiar deteriorou-se e as más companhias fizeram o resto. Iniciou a vida sexual muito cedo: “O sexo tornou-se para mim confuso. O sexo para mim significava ‘amor’, pois sentia-me bem ao receber atenção, mas ao mesmo tempo sentia-me suja.” Com o sexo, veio o álcool e o uso de drogas tendo apenas 16 anos. Com o acumular de situações conflituosas, os pais obrigaram Shelley a sair de casa ao 18 anos.
Shelley acabou por ir parar a San Francisco Valley, sem dinheiro nem comida. A prostituição foi a solução encontrada para sobreviver. A partir daí, a vida de Shelley entrou numa espiral descontrolada. “No princípio pareceu sensacional, mas esta vida depressa se converteu em escravatura... O meu estilo de vida estava a tornar-se cada vez pior, e sentia-me como não tendo para onde me voltar. Jesus continuava a bater à porta do meu coração, mas eu ignorava-o.”
Aos 20 anos engravidou, tendo a sua primeira filha. Shelley começou a beber exageradamente tendo desenvolvido uma terrível dependência de álcool e de drogas. “Eu comecei então a ver-me como um completo fracasso.”
Mais tarde, entrou na indústria de filmes para adultos. Shelley relembra: “Comecei a fazer muitos filmes hardcore, e só as drogas e o álcool me permitiam fazê-los. Era como se eu tivesse algo para provar ao mundo e a todos os que me tinham magoado.” Mas o preço foi alto: “Eu vendi o meu coração, a minha mente e feminilidade à indústria porno, e a mulher e pessoa em mim morreram na pornografia.”
Por sorte, não contraíu o vírus da SIDA. Contudo foi infectada com herpes, uma doença incurável sexualmente transmissível. “Fiquei totalmente de rastos e quis pôr termo à minha vida.”
Mas Deus tinha um plano para a sua vida.
Nova vida em Deus

Já casada e mãe de uma segunda filha, Shelley e o marido reaproximaram-se de Deus: “Descobri que havia permanentemente em mim um Campeão,” disse Shelley. “Aprendi que podia vencer tudo, porque com Deus tudo é possível. Com Deus, tive verdadeiro perdão de todos os meus pecados e oportunidade de me transformar numa pessoa completamente nova sem ser perfeita primeiro. Isso foi um alívio! Também aprendi que Deus tinha um propósito para a minha vida. Deus tinha um propósito para a minha vida? Isso era como alguém acender-me a luz.”
Em Novembro de 1999, Shelley deu à luz outra filha. “Após o parto, Deus respondeu finalmente às minhas orações e libertou-me completamente do álcool,” disse Shelley. “No dia 9 de Abril de 2000 foi quando me libertei totalmente, tendo constituído um acontecimento muito importante na minha vida. Comecei a ler livros sobre como ser uma melhor mãe e esposa. Aprendi a cozinhar e a cuidar do meu lar e a viver uma vida ‘normal’. Passei a praticar os princípios de Deus em tudo o que faço, e comecei a experimentar verdadeira alegria pela primeira vez em 13 anos."
Shelley afirma que o seu futuro é glorioso. “Deus agora envia-me a proclamar ao mundo a realidade do Seu tremendo amor, dizendo como Ele fez cada um de nós à Sua imagem, e somos completamente amados e aceites por Ele.”
Ela acrescentou, “Gosto de mostrar ao mundo que se Deus pode mudar uma estrela porno e uma prostituta numa Campeã, Ele pode mudar qualquer pessoa. Porém Deus só muda as vidas daqueles que O escolheram.”
Com a sua fundação, Shelley ajudou várias mulheres e homens a libertarem-se e a encontrarem Deus. A Crissy e a Patrice são apenas duas de muitas. Esta última, no dia 1 de Fevereiro recebeu o baptismo tendo a Shelley por madrinha.
Os sorrisos dizem tudo: Deus liberta mesmo!
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
MARIA MADALENA NO SÉC.XXI (parte I)

Eis algumas passagens dessa mensagem que constituem um belo testemunho e a prova de que CRISTO É O ÚNICO CAMINHO.
Afinal, a Deus nada é impossível!
(…)
Os últimos anos foram muito difíceis para mim (…). Independentemente de quantas pessoas ou criaturas ajudei, continuava a sentir um vazio no meu coração e na minha alma. (…) Entendi a solidão das pessoas com quem falava porque também eu me sentia só…. Como encher este vazio nos seus corações… nas suas almas? Por muito tempo, julguei que ajudava a encher o vácuo na vida de muitos, na via em que me encontrava. Mas era tudo mentira. Nunca poderia encher o vazio de ninguém... Somente intensificava a solidão… Apenas magoava mais a minha própria alma.
Procurei, longamente e arduamente, por alguém que me amasse. Que me amasse pelo que sou. Que preenchesse o vazio na minha alma. Que me completasse. Ao longo de todo esse tempo, o único que contava era eu mesma. Andava cega e errada. Em tantos aspectos, demasiado tempo.
Decidi deixar o mundo da pornografia para trás… e seguir o Senhor. Aceita Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador, e dedicar a minha vida à sua vontade. Descobri a única realidade que pode e deseja encher este vazio… é DEUS!
Estive presa ao pecado e à destruição demasiado tempo. Decepção atrás de decepção… sofrimento atrás de sofrimento. Fui a pior inimiga de mim mesma.
Desejo uma nova luz e um novo propósito para continuar a minha vida. QUERO AJUDAR ESTAS RAPARIGAS! Essas almas abandonadas… estas jovens que abusam delas próprias. Vendendo-se para NADA. Quero ajudá-las a acabar com esta dor. Quero mostrar-lhes a luz… e o amor de Jesus. SÓ ELE PODE PREENCHER O VAZIO NAS SUAS VIDAS! ELE É O CAMINHO… O ÚNICO CAMINHO!
(…)
O nosso tempo aqui é tão curto… hoje pode ser o último dia. E teremos vivido por quê? E morremos por quê? Só existe um caminho para o céu e a vida eterna… e é através de Jesus.
Espero que o Senhor actue através de mim e me guie para fazer a sua vontade e ajude aqueles que eu puder. Aqueles que quiserem parar e escutar… aqueles que permitirem o Espírito Santo habitá-los e falar-lhes tal como Ele fez comigo.
(…)
A minha vida não me pertence mais… A minha vida é de Deus e da sua vontade. Quero espalhar o seu amor. Falar d’Ele a todos… e conduzi-los para Ele… TENHO UMA GRANDE NOTÍCIA PARA TI! Não é demasiado tarde. DEUS AMA-TE! Quer-te! Tudo quanto tens de fazer é aceitar o seu dom. Está mesmo à tua frente! Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados. O preço pela nossa salvação foi pago integralmente…

Servindo Cristo,
Erica
sábado, 7 de fevereiro de 2009
FLORENCE NIGHTINGALE, uma vida como resposta a Deus

Tornou-se famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra de Crimeia.
Em Outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias preparadas por ela, partem para os Campos de Scurati localizados na Criméia a fim de prestar tratamento físico e moral aos enfermos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
AKIANE, a menina prodígio inspirada por Deus
A sua arte

Através da sua arte, pretende comunicar às pessoas conforto e esperança, querendo ainda inspirá-las a exercer os dons dados por Deus. O seu maior desejo é "que todos amem a Deus e os outros". Assim o faz revertendo parte do benefício pela venda das suas obras a favor de instituições de caridade.
A nossa arte
Nem todos temos as capacidades da Akiane. Contudo, Deus concedeu-nos talentos e qualidades suficientes para fazer da nossa vida uma bela “obra de arte”. Não interessa “vender” o que fazemos mas enriquecer os outros com o que vivemos. E isso não tem preço! As nossas mais belas poesias serão as palavras que consolarão e encorajarão aqueles que delas precisarem. As nossas mais belas pinturas serão os gestos e opções que tomaremos para o bem de outros. Ainda que a obra não esteja ainda visível e acabada, ela começa hoje onde te encontras com a pincelada e o verso de cada dia.
Para saber mais sobre Akiane:
http://akianepintora.blogspot.com/
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
MAHATMA GANDHI, a força de um crente

A não-violência como lema de vida
Esta figura mundialmente conhecida por Mahatma Gandhi (Mahatma significa “grande alma”) professava a não-violência, denominada por ele como “ahimsa” e a resistência passiva perante o ocupante britânico. Porém, esta não-violência não pode ser confundida com o simples pacifismo de quem recusa a guerra mas sem se comprometer na luta dos problemas reais. A opção de Gandhi é violenta, não contra os outros, mas contra si próprio na medida em que implica total compromisso em não abdicar da luta mas sem nunca ferir o outro. Assim o esclarece uma das suas frases mais conhecidas: “Não existe um Caminho para a PAZ. A PAZ é o Caminho.” Por outras palavras, não podemos esperar que a paz venha dos outros e da ausência de conflito. Ela é, antes de mais, uma atitude e compromisso interiores.
A força de um crente

“Uma vida sem religião é como um barco sem leme.” Grande apaixonado do mundo religioso e leitor do Novo Testamento, reconhece-se facilmente o que diz S. Paulo sobre a caridade (1 Cor 13, 4-7) nesta afirmação de Gandhi: “O amor nunca faz reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce vingança.” Jesus Cristo é, para ele, fonte de inspiração. Infelizmente não o foram os cristãos. “Eu seria cristão, sem dúvida, se os cristãos o fossem vinte e quatro horas por dia.” Que fique registada esta interpelação para cada um de nós. Como dizia ele, “é melhor que fale por nós a nossa vida, que as nossas palavras.”
Eis um pequeno texto seu:
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
ALBERT SCHWEITZER, a felicidade do serviço


Só a I Grande Guerra interrompeu o seu trabalho missionário. Depois disso, realizou uma série de conferências, com o intuito de recolher fundos para reconstruir a sua obra na África, nomeadamente um hospital devidamente equipado. A sua compaixão não se limitava ao homem, mas a toda a natureza e seus seres.
Como reconhecimento pela sua vida e obra recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1952. O seu exemplo motivou muitos outros missionários e médicos.
Faleceu no dia 4 de Setembro de 1965, em Lambaréné, no Gabão.

“O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos.”
“A nossa civilização está condenada porque se desenvolveu com mais vigor materialmente do que espiritualmente. O seu equilíbrio foi destruído.”
“Só são verdadeiramente felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros.”
“Não há heróis da acção; só heróis da renúncia e do sofrimento.”
“Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma.”
“Não devemos contentar-nos em falar do amor para com o próximo, mas praticá-lo.”
“Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.”
“A tragédia do homem é o que morre dentro dele enquanto ele ainda está vivo.”
“Não sei qual será o seu destino, mas uma coisa eu sei: os únicos entre vós que serão realmente felizes são os que procurarem e encontrarem um meio de Servir.”

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
OLGA BEJANO, viver no limite (I)


Olga contraiu em 1987 (tinha 23 anos) uma enfermidade neuromuscular que deixou paralisado a quase totalidade do seu corpo: durante mais de 20 anos não pôde falar, nem ver, respirava artificialmente e alimentava-se através de uma sonda.
No entanto, encontrou um método para comunicar com o mundo: fazendo uns rabiscos aparentemente incompreensíveis com os impulsos do seu joelho, e que as suas enfermeiras aprenderam a traduzir lentamente em abecedário. Graças a este original sistema, Olga publicou com grande êxito três livros: "Voz de Papel", "Alma de cor salmão" e "Os Rabiscos de Deus. O seu último livro, precisamente, era una lúcida reflexão sobre a grandeza e os limites do ser humano e, especialmente, sobre a capacidade de superação das pessoas. Actualmente encontrava-se a escrever o seu quarto livro, intitulado "Asas Quebradas".

Olga Bejano começou a ser mais conhecida quando o filme “Mar Adentro”, protagonizada por Javier Bardem no papel do tetraplégico Ramón Sampedro, consagrou a eutanásia como forma de acabar com o sofrimento querendo eleva-la à categoria de "direito humano". Olga e Ramón mantiveram uma breve correspondência. No seu segundo livro, "Alma de cor salmão". Olga relatava: "Ramón disse-me que não podia entender como é que, nessas condições, eu queria continuar a viver; respondi-lhe que tinha tanta vontade ou mais que ele de desistir. Mas, ao contrário dele, eu era crente e queria que Deus decidisse qual era o meu dia e minha hora; entretanto lutaria por conseguir a assistência que necessito. Propus-lhe, que em vez de lutar para morrer, que lutasse para viver. Porque não lutas por conseguir uma vida independente, técnicos que cuidem de ti, uma cadeira eléctrica que te leve a passear, um computador que possas usar com a voz? Eu nunca direi sim ou não à eutanásia, darei testemunho com a minha vida, pois só os factos contam".

Quando, um dia lhe perguntaram – Que te faz viver, Olga? –, uma resposta simples: “Deus. Tudo o que sou, recebi-o d’Ele”. Ou ainda: Olga, és feliz? Categoricamente respondia: “Claro que sou feliz!”
Mais palavras, para quê?
Para saber+
http://olgabejanodominguez.blogspot.com/
OLGA BEJANO, viver no limite (II)
Este é o vídeo de apresentação do terceiro livro de Olga Bejano, "Los Garabatos de Dios".
sábado, 25 de outubro de 2008
CHASE HILGENBRINCK, do futebol para o seminário

O que torna diferente este rapaz é a sua opção, também ela diferente: decidiu pôr termo à sua carreira profissional para ingressar no seminário a fim de ser ordenado sacerdote. Nada mais do que isso. É uma simples escolha que tomou, livre e responsavelmente. Contudo, não é muito comum deixar o mundo de alta competição, com tudo o que ela envolve (fama, sucesso, dinheiro…). Quantos não podem prosseguir por causa de lesões graves ou falta de sorte!?

Mas Chase escolheu: “Após anos de ponderação, senti fortemente que Deus me chamou para ser padre na Igreja Católica. Embora vá sentir falta de jogar futebol, sei que estou a avançar para algo muito maior”.
A sua decisão de abandonar o desporto surpreendeu muita gente a começar pelo presidente do clube e o seu treinador, mas este reconhece que Chase, o seu lateral esquerdo, actuou “de acordo com as suas convicções, e isso com certeza é bom para ele”.
Chase, apenas com 26 anos, confessa que ainda pensou esperar o fim da carreira desportiva para se dedicar integralmente à igreja: "eu pensei nisso. Continuo muito apaixonado pelo desporto, e não o deixaria por nenhum outro emprego. Mas troco o futebol pelo Senhor".

quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Sœur EMMANUELLE, mendiga por amor

Em 1929, ingressa na Congregação de Nossa Senhora de Sião. Dois anos mais tarde, ao professar assume aquele que passará a ser o seu novo nome: Irmã Emmanuelle (Deus connosco – em Hebraico). É enviada para Istambul, Turquia, onde ensina filosofia e outras matérias. Mais tarde, a mesma função, na Tunísia e, finalmente, no Egipto.



Mas sem sombra de dúvida, foi o seu amor por Jesus que a levou pela mão, pelos caminhos da generosidade e da fé. A Eucaristia era para ela uma fonte onde restaurava as forças: “todas as manhãs eu tinha a impressão de correr para um encontro de amor!”