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sábado, 17 de julho de 2010

ALIANÇA DE MISERICÓRDIA, uma obra de Deus para todos


Há 500 anos, os nossos navegadores descobriam o Brasil. Bem cedo, numerosos missionários portugueses atravessaram o Atlântico com o intuito de evangelizar os povos da América.

Cinco séculos decorridos, as caravelas regressam com novos missionários, mas agora para dar um novo alento de fé à velha Europa.


São nove jovens dinâmicos, cheios de Deus e da sua alegria, todos brasileiros, entre os 23 e 35 anos. Deixaram a sua pátria natal, família e amigos, aceitando o desafio de Deus numa nova família e novo projecto de vida: a Aliança de Misericórdia.

Este Movimento eclesial nasceu em São Paulo, espalhando-se rapidamente pelo Brasil. Encontra-se já presente em Portugal, desde 2008, na Bélgica, Itália e Polónia. A Aliança de Misericórdia combina as forças e o desejo de homens e mulheres, celibatários e casados, leigos e clérigos que, sentindo-se chamados por Deus, tornam-se “filhos da misericórdia” para amar e evangelizar as “ovelhas perdidas”, os filhos predilectos de Deus na pessoa do pobre, marginalizado, desfavorecido ou esquecido pela sociedade.


Carisma e missão

O Movimento enraíza o seu carisma e espiritualidade no coração misericordioso de Cristo, procurando seguir a sua “Palavra de Vida”, retirado do Evangelho de Lucas (4, 18-19): «O Espírito do Senhor está sobre mim,porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos, a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.»

Oração, evangelização e caridade norteiam a vida destes missionários que buscam a libertação integral e transformação de cada homem e mulher a quem anunciam a misericódia de Deus. Acolhedores de todos, aprendem pelas “escolas” de Maria, da Palavra de Deus, do Espírito Santo e dos Pobres a serem rosto e coração de Deus para quanto encontram nos seus caminhos, desafiando-os a passarem de evangelizados a evangelizadores.

Concretamente, em Lisboa, os missionários da Aliança realizam evangelização de rua, nomeadamente junto dos sem abrigo e das prostitutas, promovem retiros de primeiro anúncio para jovens (“Thalita Kum”), missões organizadas, evangelização pela música (“Cristoteca”) e pela arte (“Evangelizarte”) e diversas acções pastorais, de modo especial no bairro social do Casal da Mira, etc…

Como lhes disse, uma noite, uma jovem mulher nigeriana: “É Deus que vos chama a vir para a rua; é Ele que vos dá a sabedoria, as palavras e a coragem para fazer isto... até ao dia em que Ele vos chamar.

E assim é!


Se os quiseres conhecer melhor, visita o seu sítio:

www.misericordia.com.pt

Vale a pena experimentar e viver a misericórdia de Deus!

domingo, 18 de abril de 2010

VOCAÇÕES... na cidade


De 18 a 25 de Abril, as paróquias da cidade da Guarda promovem, ao longo desta Semana de Oração pelas Vocações, diversos encontros cuja finalidade é dar a conhecer vários carismas da vida eclesial e das comunidades religiosas presentes nas paróquias.
Esses encontros decorrerão através de serões às 21 horas, no Centro Pastoral Paroquial de S. José (Rua António Júlio, nº12).

Eis o programa desta semana:

Domingo, dia 18, Seminário e um Casal

Quarta-feira, dia 21, Servas de Jesus e Servas de Nossa Senhora de Fátima

Quinta-feira, dia 22, Sacerdotes e Dominicanas de Sta Catarina de Sena

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

CARMELO EM FESTA. Profissão simples de uma irmã (Parte III)

Finalmente, a terceira e última parte da entrevista à Ir. Maria Manuela da Eucaristia.

Recordamos que esta carmelita, originária de Almada, e membro da comunidade presente no Carmelo da Santíssima Trindade, na Guarda, celebrou a sua profissão religiosa simples no passado dia 1 de Outubro, dia de Santa Teresinha.

Voc’acção: Em poucas palavras, qual julga ser a razão que leva a Igreja ocidental a sentir um decréscimo tão significativo de vocações?

- A Igreja Ocidental não é alheia ao meio que a envolve. A sociedade Ocidental está mergulhada numa profunda crise social e cultural onde impera o consumismo, o laicismo e o indiferentismo…Para não me continuar a centrar nos muitos «ismos» diria ainda que se vive sobre um profundo ataque à família tradicional e aos valores que lhe estão afectos. Sendo ou não a Igreja alvo objectivo desses ataques não pode ficar-lhes imune. A Igreja é composta de homens e mulheres reais e concretos, na sociedade ocidental actual estes não estão orientados para viver em exigência e compromisso como o requer a vida da Igreja.

Voc’acção: Que mensagem gostaria de deixar aos nossos leitores?

– Se ouvirdes a Voz do Senhor, recordo-lhes esta Sua Palavra: «NÃO TEMAIS, SOU EU!»

Quando Ele nos chama vale a pena responder-lhe sem temor. E ELE chama sempre! Não deixa ninguém de fora, conforme a parábola dos trabalhadores enviados à vinha (Mt. 20, 1-7). Ele chama desde a manhã até ao fim do dia. Chama-nos a ser pessoas inteiras, coerentes e centradas n’Ele, seja na vida secular, Consagrada ou sacerdotal. É sempre possível em qualquer actividade ou Estado responder-lhe. A verdadeira felicidade do homem está em amar e deixar-se amar por Deus; é a única felicidade eterna. NÃO TEMAIS!


O Voc’Acção deseja à Irmã Maria Manuela as bênçãos de Deus para a sua fidelidade e felicidade na sua consagração.

sábado, 17 de outubro de 2009

CARMELO EM FESTA. Profissão Simples de uma irmã (parte II)

Prosseguimos, hoje, com a segunda parte da entrevista feita à Irmã Maria Manuela da Eucaristia aquando da sua Profissão Simples, realizada no passado dia 1 de Outubro, no Carmelo da Guarda.


Voc’acção: A Irmã Maria Manuela é a segunda “vocação” a entrar no Carmelo da Santíssima Trindade desde a sua abertura na Guarda, a 24 de Agosto de 1995. Que actividades e que promoção vocacional as irmãs carmelitas vão fazendo dirigidas aos nossos jovens?
– O nosso carisma exclui qualquer forma de apostolado activo directo. De modo que a nossa promoção vocacional concretiza-se no testemunho da nossa vida e na oração. O Carmelo da Guarda tem Site na Internet: www.carmeloguarda.carmelitas.pt – por onde tomei conhecimento dele e o contactei com vistas à minha experiência – com artigos e imagens que ilustram o nosso estilo de vida. Além disso recebe no locutório (sala de visitas) grupos que procurem informar-se e conhecer o nosso carisma.

Voc’acção: Acha que hoje é mais difícil responder afirmativamente ao convite que o Senhor nos dirige para os seguir-mos?
– Penso que sim. Por diversos motivos a sociedade de hoje não torna fácil ouvir o apelo de Deus. Começa pela frequente falta de verdadeira vivência cristã nas famílias; junte - se - lhe os imensos e dispersivos atractivos da vida actual, acrescente-se a vertiginosa velocidade com que tudo se processa, condimente-se com o pragmatismo e materialismo reinante e tem-se o cocktail perfeito para nos tornarmos surdos ao incessante mas suave apelo de Deus.

Voc’acção: Deus continua a chamar para vocações tão específicas como é a vocação de clausura?

– Para nós é uma vocação ao deserto. Aquilo a que se chama «Clausura» é um “espaço reservado” que nos proporciona o contacto com Deus. Ora, eu não estaria aqui se Ele não me tivesse chamado. Respondo com a descoberta de Stª Teresinha da sua vocação pessoal: «Compreendi que se a Igreja tinha um corpo composto de diferentes membros, o mais necessário, o mais nobre não lhe faltava; compreendi que ela tinha um coração e que esse coração era ardente de amor; compreendi que somente o amor fazia agir os seus membros, que o amor se viesse a extinguir os apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os mártires recusariam dar o seu sangue (… . )No seio da Igreja eu serei o AMOR! Sim! Deus continua a chamar a uma vida oferecida por amor e para o Amor.

Continua...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CARMELO EM FESTA. Profissão Simples de uma irmã

No passado 1 de Outubro, dia de Santa Teresa do Menino Jesus, houve festa no Carmelo da Santíssima Trindade, na Guarda. Para além de festejar a santa carmelita, a comunidade religiosa viveu o júbilo da profissão simples da Ir. Maria Manuela da Eucaristia.
Com a presença dos pais, D. Maria de Lurdes e Sr. Hélder, toda a comunidade partilhou da felicidade da celebração na qual a irmã prometeu viver na alegria e na fidelidade a entrega a Deus, abraçando a pobreza, castidade e obediência. Finalmente, foi nas mãos da prioresa, Ir. Teresa de Jesus, que a Ir. Maria Manuela professou.
O Voc’Acção dá-vos a conhecer um pouco melhor esta religiosa que deixou Almada, onde residia e trabalhava (num banco), para agora viver de Deus e para Deus na nossa Guarda. Eis a primeira parte da entrevista:

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Voc’acção: Ir. Maria Manuela, está hoje a viver um dia muito importante na sua caminhada vocacional. Hoje, dia 1 de Outubro, dia de Sta. Teresinha do Menino Jesus, fez a sua primeira profissão simples, na Ordem Carmelita. Quando sentiu este chamamento do Senhor?
– A partir dos meus 22 anos a ideia de me tornar Religiosa tornou-se-me uma espécie de atracção distante, um certo fascínio que eu não levava à prática. O Chamamento concreto veio muito mais tarde e desenvolveu-se muito rapidamente. Tudo aquilo que dava sentido à minha vida (trabalho, amigos, viagens, etc) começou a perder o brilho de um momento para o outro. O que antes me dava prazer, cansava-me e comecei, através da Internet, a procurar Sites vocacionais. A Eucaristia começou a ser diária e a visita aos amigos esporádica e para espanto de todos em três meses eu estava à procura de um Carmelo que me proporcionasse um tempo de experiência.
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V'a: Há quanto tempo entrou neste convento?
- Depois de ter feito um mês de experiência em Outubro de 2006, entrei em 3 de Março de 2007. Portanto há dois anos e meio sensivelmente.
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Continua…

sábado, 19 de julho de 2008

SERVAS de Nª Srª de FÁTIMA, ao serviço da Igreja (II)

Comunidade presente na Guarda
Aqui temos a continuação da partilha que a Ir. Perpétua fez sobre a história e carisma da sua família religiosa, a Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima.
Presença actual da Congregação.
Actualmente, a Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima está presente nos seguintes países: Angola, Brasil, Bélgica, Guiné-Bissau, Luxemburgo, Moçambique e Portugal.
Europa
Em Bruxelas e no Luxemburgo, existem duas comunidades ao serviço da Igreja local, para acompanhar particularmente os emigrantes portugueses.
Em Portugal, cada comunidade assume uma missão específica no local onde se encontra, de acordo com os seus objectivos: colaboração pastoral, educação, serviço social ou acolhimento.
A Casa Mãe, em Santarém, acolhe as Irmãs mais idosas e doentes. Aí se encontra o túmulo de Luiza Andaluz e uma sala de exposição sobre a História da Congregação.
A sede da Congregação é a casa de São Mamede, em Lisboa, onde reside a Superiora Geral e uma comunidade de apoio a toda a Congregação, presente nos vários países.
Para além da Europa
Chegada à Guiné-Bissau em Julho de 2007, a Congregação está a dar os primeiros passos num projecto educativo, em colaboração com o Bispo de Bissau.
No Brasil, desde 2002, a Congregação tem três comunidades: duas no Estado de Minas Gerais (Três Pontas e Três Corações) e uma no Estado do Espírito Santo (S. Gabriel da Palha). O serviço pastoral paroquial e diocesano, o acolhimento numa casa de retiros da diocese e a colaboração em projectos sociais é o que constitui a missão das Irmãs neste país.
Em Angola, desde 1997, as Irmãs assumem a educação como área prioritária da sua missão, pois esta é uma das maiores urgências deste país. Também colaboram na pastoral paroquial, nomeadamente na catequese.
Desde 1972, a Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima está presente em Moçambique. Actualmente, tem quatro comunidades, em: Mavila, Inhambane; Maputo; Mecubúri e Nampula. As Irmãs dedicam-se preferencialmente à educação e ao serviço pastoral. Além do trabalho docente em escolas públicas, as Irmãs têm dois lares de meninas estudantes, para proporcionar às jovens das províncias a continuação dos estudos.

Um projecto chamado Família Andaluz
A Família Andaluz é um projecto de vivência partilhada do carisma, entre Irmãs e Leigos (solteiros, casados...).
O carisma que Deus suscitou na Igreja, através da serva de Deus, Luiza Andaluz, está aberto a todas as pessoas que se sentirem chamadas a participar dele, para o enriquecer com novas expressões, hoje, no mundo sedento de Deus.
A Congregação está a implementar o Plano Geral da Família Andaluz. Acompanha a formação de alguns grupos nos diferentes países onde se encontra. Cada grupo, no contexto em que está, atento às necessidades do meio, vai procurando aprofundar o carisma e encontrar a sua missão concreta.
Cada pessoa e cada família tem um papel importante na transmissão da Boa Nova da paz, na promoção da justiça e do respeito pela criação, na defesa da vida e da dignidade de toda a pessoa humana.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

SERVAS de Nª Srª de FÁTIMA, ao serviço da Igreja (I)

Tal como o VocAcção noticiara há algum tempo atrás, a Congregação das Servas de Nª Srª de Fátima comemoram os 75 anos da sua presença na nossa Diocese. Conhecidas sobretudo por terem estado na Casa Véritas durante muitos anos, na cidade da Guarda, quisemos dar a conhecer melhor esta família religiosa, a sua história, o seu carisma, o seu campo de acção…
Esta é a primeira parte desta “(re)descoberta” que queremos fazer convosco.



1. Como nasceu a Congregação das Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima?
A Congregação das Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima tem como fundadora Luiza Andaluz que nasceu em Santarém (Portugal). E foi a 15 de Outubro, de 1923 que se reuniu a primeira comunidade na sua própria casa, onde fundou um Colégio para justificar a presença daquele grupo de senhoras. Nessa altura, por razões políticas, estavam proibidas as Ordens e Congregação religiosas em Portugal.
As primeiras Irmãs tinham como ideal entregar toda a sua vida a Deus, servindo a Igreja onde ela mais precisasse. Era seu principal desejo tornar Jesus conhecido e amado pelo maior número possível de pessoas. Estavam convictas de que esse era o caminho certo para a felicidade de cada pessoa e para o progresso da sociedade.
Nas primeiras décadas da sua existência, a Congregação dedicou-se preferencialmente à educação e à promoção humana, bem como à imprensa católica que continuava a ser uma prioridade assumida pelo episcopado português num contexto político adverso à Igreja.
Numa sociedade fragilizada pela desorganização política e pelo subdesenvolvimento económico, na qual as populações mais desfavorecidas não tinham acesso aos bens essenciais e à educação, a Congregação abriu escolas para crianças e jovens, particularmente raparigas, onde estas recebiam uma instrução escolar de base e se preparavam para ser cidadãs conscientes e boas educadoras como mães de família.

2. Qual o carisma específico?
Entendemos que o carisma de um grupo ou congregação não se pode definir pelo fazer, pela descrição de um conjunto de tarefas. Seria muito pouco. O carisma é um dom de Deus à Igreja, para o serviço dos irmãos e pode assumir diferentes características espirituais e humanas. Olhemos mais para o ser que para o fazer.
De forma resumida deixamos, então, algumas características deste carisma que Deus suscitou na Igreja, através da serva de Deus, Luiza Andaluz.
- Confiança ilimitada em Deus;
- Seguimento de Jesus Cristo Sacerdote;
- Amor a Maria, a Serva do Senhor;
- Sentido de comunhão eclesial, que se manifesta:
Na sociedade em que vivemos
Na profissão que realizamos
Na Igreja de que fazemos parte.

A nossa missão é exercida em comunhão com o Bispo da diocese onde estamos inseridas.
Dedicamo-nos ao primeiro anúncio e ao aprofundamento da fé, à preparação e à celebração da liturgia e a serviços de carácter sócio-cultural.
Temos comunidades maiores e mais pequenas. É nestas que, de modo particular se exprime o carisma pois aí mais facilmente, se inserem no meio, estabelecem relações interpessoais e identificam as necessidades das pessoas, a fim de lhes dar a resposta evangélica e pastoral mais adequada.
Somos enviadas aos meios onde a Igreja ainda não está implantada, por mais pobres e simples que sejam. E é na alegria de servir, que partimos em missão.

domingo, 15 de junho de 2008

75 ANOS DE HISTÓRIA

Olá queridos jovens!

Quero falar-vos um pouco da família a que pertenço.
Bem! É certo que, como cada um de vós, faço parte de uma família que me viu nascer, crescer e me amou tal como sou. Mas não é dessa família que me estou a referir. Como consagrada, pertenço a uma família religiosa que se chama Congregação das Irmãs Servas de nossa Senhora de Fátima. E já estamos a celebrar 75 anos da nossa presença na diocese e na cidade da Guarda. Do percurso destes 75 anos, o aspecto que em apraz realçar hoje mesmo é a capacidade de doação e entrega de tantas vidas que foram passando pela Guarda, deixando o rasto das pegadas de Cristo, não obstante a fragilidade humana inerente a estas mesmas vidas.
As primeiras irmãs chegaram, para trabalhar na Casa Véritas e noutros serviços ou trabalhos apostólicos, em 1933. já há muito tempo!
Hoje, não estando ao serviço da Casa Véritas, a nossa missão continua essencialmente ao serviço da evangelização nos sectores da catequese, da liturgia, do acolhimento e do encontro com as pessoas que se cruzam nas nossas vidas. Queremos continuar a seguir Cristo e a dá-l`O a conhecer. Queremos ser ponte e caminho a apontar Cristo ao mundo a exemplo de Maria a serva do senhor que nos diz: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
Desejamos para vós o desejo muito pessoal da escuta e do seguimento d`Aquele que a todos ama e quer fazer feliz.


Ir. Perpétua, da comunidade da Guarda.
Contacta-nos: guarda@servasnsf.org
Visita-nos em: http://www.servasnsf.org/




LEMBRAMOS QUE ESTA TARDE,
NA ESCADARIA DA SÉ, ÀS 17H30
SERÁ REALIZADA UMA COREOGRAFIA
ALUSIVA AOS 75 ANOS DA PRESENÇA DAS IRMÃS
NA NOSSA DIOCESE.
A EUCARISTIA (18H30) SERÁ PRESIDIADA PELO D. MANUEL
.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

DIA do CONSAGRADO (II)


A consagração religiosa, por si mesma, é uma forma de participar, em profundidade, na missão salvífica de Cristo. Recordai-vos da oração sacerdotal de Jesus: "Pai Santo... assim como Tu me enviaste ao mundo, também Eu os envio ao mundo. Eu consagro-Me a eles, para eles serem também consagrados na verdade" (Jo 17, 18-19).

Esta consagração significa santificação, oferta sacrificial e espiritual, disponibilidade total à vontade do Pai, a fim de que, mediante esta doacção completa, a salvação atinja todos os homens. Do mesmo modo, as almas consagradas oferecem-se a Cristo na oração e no apostolado para que progrida a obra missionária, cujo fim é a adesão à fé e à conversão.

João Paulo II

DIA DO CONSAGRADO

VIDA CONSAGRADA: da EUCARISTIA à MISSÃO

Passagens retiradas da mensagem para o Dia do Cansagrado 2008, de D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro e Presidente da Comissão Episcopal para as Vocações e Ministérios:
Para ser fonte permanente e profética de esperança para o mundo, a vida consagrada alimenta-se da Eucaristia e daí parte para a missão.
Em cada Eucaristia revivemos a experiência do encontro dos discípulos com Cristo: “ Mestre, onde moras? (Jo 2,38).
Em cada Eucaristia descobrimos as razões da alegria e da esperança e sedimentamos a beleza da fidelidade, deste modo de seguir o Mestre, na radicalidade e na verdade de uma vida de consagração.
Aí se fortalece a nossa vocação e se identifica a nossa vida com a vida de Cristo e com o seu mistério de amor e de oferta ao Pai para a salvação de todos (…)
A Eucaristia torna-se fecunda, pela Palavra que se acolhe, pelo Pão que se reparte, pela Vida de Jesus, o Mestre, que se oferece. (…)
Unir a vocação, a fidelidade e a missão implica aprender diariamente a seguir o Mestre que, dócil ao Pai e animado pelo Espírito, nos propõe viver em pobreza, castidade e obediência. (…)
Os consagrados são um belo e visível sinal deste mistério de amor, celebrado na Eucaristia e daí transportado para a vida e para a missão.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

LIGA DOS SERVOS DE JESUS

LIGA DOS SERVOS DE JESUS

Onde moras?
Em muitas paróquias desta diocese, como fermento na massa, e colaborando com o pároco na Acção litúrgica, Catequese, Visita aos doentes, Animação de grupos, Divulgação da Boa-Imprensa, Arranjo da igreja, etc.
Vivendo em comunidade, de forma estável, nesta diocese, estamos na Guarda e Guarda-Gare, Outeiro de S. Miguel, Rochoso, Cerdeira do Côa, Ruvina, Lagarinhos, S. Romão, Celorico da Beira, Manteigas, Fundão, Alcaria, Covilhã, Orca.

E tu, gostarias de passar um fim-de-semana connosco?
Trabalhamos com pessoas velhinhas, doentes, crianças, adolescentes e jovens, alguns chamados de “risco”. Pediu-nos o Sr. Bispo que estivéssemos no Paço Episcopal, Seminários, Centro Cultural da Covilhã e Centro Apostólico da Guarda.


O FUNDADOR: D. JOÃO DE OLIVEIRA MATOS

EM PROCESSO
DE CANONIZAÇÃO

Conhecido no seu tempo como «bispo da Eucaristia», tem concedido, com generosidade, muitas graças a quem lhas pede, parecendo especialmente diligente nos favores de ordem espiritual.
Desde que a conferência episcopal autorizou a abertura do processo de beatificação, tem sido possível publicar um documento periódico com o relato das intervenções celestes que são atribuídas à intercessão deste servo de Deus que morreu com fama de santidade.
A sua biografia consta de vários livros, artigos e resumos que não são difíceis nem de encontrar, nem de pedir. Os seus gestos e palavras estão, ainda, na memória daqueles que privaram com ele e que podem dar o seu testemunho do que sabem, viram e ouviram.
Tem sido concordante o seguinte depoimento: «As missas por ele celebradas elevavam a assembleia». Morreu no Outeiro de S. Miguel em 1962.

UM SANTO «NOSSO»
João de Oliveira Matos Ferreira provém da freguesia de Valverde (Fundão), duma família cristã e foi em 1920 nomeado visitador da diocese da Guarda.
Fez de tudo: inspecção dos livros paroquiais, longas horas no confessionário, pregação ao povo, doutrinação do clero, formação de pequenos núcleos de espiritualidade, administração do crisma, prestação de serviços aos pobres, etc.
Nestas terras generosas e hospitaleiras, em que lhe recheavam a mesa e enfeitavam os aposentos, ganhou fama de asceta pelo pouco que comia e longas horas que roubava ao sono para se dedicar à oração.
Já nessa época, a sua mística tendia a orientar-se para o culto da Eucaristia. Uma visão profética ganhava contornos e nitidez no mundo utópico do Visitador: «Fazer de cada cidade, vila ou aldeia um convento», transformar cada agregado populacional numa comunidade cristã de fé viva, testemunho convincente.
D. João dispunha de um talento que aproveitou de forma empenhada: Orientador de retiros. Não havendo casas próprias, procuravam-se as casas de gente cooperantes. A casa da família Corte Real, na Lageosa do Mondego, da família Correia na Ruvina, das irmãs Nogueira em S. Romão, dos Dinizes na Cerdeira e Rochoso e são apenas alguns exemplos.
Criou-se assim um movimento novo na Diocese: a Liga dos Servos de Jesus. O superior é sempre o bispo residencial, e tem como patronos, a Imaculada Conceição, S. José, S. Miguel, e Santa Teresa do Menino Jesus. Os seus membros podem viver em comunidade ou na política, nas câmaras, nos empregos, e nas famílias. Nas palavras do fundador podem pertencer à Liga: homens, mulheres, casados, solteiros, e até doentes.

Irmãs Dominicanas de Stª Catarina de Sena



IRMÃS DOMINICANAS DE SANTA CATARINA DE SENA
Há 70 anos que a cidade da Guarda vê andar pelas ruas estas religiosas vestidas com as cores de S. Domingos: hábito branco e véu preto. Na cidade mais alta do país, toda gente já ouviu falar da Casa da Sagrada Família (criada em 1867) e a grande acção social prestada a várias gerações de crianças e jovens desfavorecidas.
Mas, quem são elas e o que fazem?
E, mais do que isso, porque o fazem?
“Voc Acção” propõe-te descobrir as respostas...

Contemplar
e dar aos outros O contemplado.


A congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena foi fundada em Lisboa, em 1868. A sua espiritualidade é a de S. Domingos:
· Amor à Verdade;
· Oração;
· Fraternidade;
· Estudo da Palavra de Deus;
· Apostolado, na alegria e liberdade.

É uma Congregação de vida apostólica, mas com a dimensão contemplativa. Tal como Domingos e Catarina de Sena, procura realizar a síntese entre a contemplação e a acção, numa atenção aos caminhos dos homens e à presença de Deus nesses caminhos. É uma espiritualidade incarnada na história.
Ao escolher o nome da Congregação, Dominicanas de Santa Catarina de Sena, a fundadora delineou um caminho: Domingos dedicava o dia ao próximo e a noite a Deus, Catarina é uma mística, viveu totalmente imersa em Deus e dedicou-se aos irmãos, numa vivência radical das obras de misericórdia.

A missão
ao serviço da Esperança, da alegria e da salvação do mundo.


Procurando ser sinal da misericórdia, as Irmãs distribuem o pão do amor, da cultura, do Evangelho num serviço incondicional ao pobre, ao doente, ao necessitado, em casas de assistência, lares de crianças e jovens, escolas e em países de missão (missões ad gentes).
Hoje a Congregação procura, a exemplo da sua fundadora, FAZER O BEM SEMPRE…

Curiosamente, Santa Catarina de Sena não é a fundadora desta Congregação Dominicana, mas sim Teresa Saldanha. Numa época difícil da Igreja em Portugal, devido ao anti-clericalismo e a expulsão de diversas congregações religiosas, esta jovem lisboeta decide responder às necessidades de tantas crianças e pobres da sociedade portuguesa.

“Desejo fazer o bem na minha vida e não encarregar os outros de o fazer”.
Para saber +:
Se quiser conhecer e contactar:
Casa da Sagrada Família
Rua Soeira Viegas, nº 7
6300-758 GUARDA