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domingo, 4 de outubro de 2009

MENSAGEM A TODOS QUANTOS VIVEM O AMOR NA FIDELIDADE


“Não separe o homem o que Deus uniu.”

cf. Mc 10, 2-12


Sois os meus queridos filhos.

Um dia, nasceram e tiveram sonhos. Eu mesmo os criei nos vossos corações.

Coloquei em vós essa vontade de se amarem.

Coloquei nos vossos corpos germes de vida.

O amor misturou-se com a fecundidade e geraram filhos e os vossos filhos deram-vos netos.

E a vida sempre foi vencendo.

Acompanhei passo a passo a vossa história. Estive presente no momento do vosso sim, do vosso compromisso.

A minha força esteve presente e actuante nas horas das duras dificuldades da vida.

Vi que se associaram à cruz do meu Filho Jesus em muitos desses momentos, percebendo que a cruz foi geradora de paz e de um amor renovado e reforçado.

Vi o exemplo que destes ao mundo que vos cerca.

Estive presente no meio de vós quando duros golpes pareciam fazer estremecer o vosso lar. Mas tudo estava fundado na rocha firme e a casa, o lar, a esperança e o amor não caíram.

Hoje recebo o vosso coração nesta feliz celebração das Bodas de Ouro/Prata.

Sois um sinal claro da minha presença no meio do mundo.

Vivestes e testemunhastes o amor e a minha casa é a casa do amor.


Abençoando o vosso amor,

DEUS,

Pai, Filho e Espírito Santo

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

NADA PODE APAGAR O AMOR

Existem pessoas que amam de verdade... cuidam daqueles a quem amam ... na saúde e na doença, até que a morte os separe... Esse amor pode realmente existir, se ele for autêntico e perdurar além desta vida...

Ela casou enquanto lutava contra o cancro



É uma mensagem que nos desafia a reflectir e reconsiderar a “qualidade” dos sentimentos que, realmente, temos pelos outros. É oportuno pensar nisto, sobretudo quando tendemos a desistir de amar…

Os comentários seguintes estão relacionados com as imagens do diaporama:
A noiva chama-se Katie Kirkpatrick, de 21 anos. Ao lado dela está o noivo, Nick, de 23. A primeira fotografia foi tirada pouco antes da cerimonia de casamento de ambos, celebrado a 11 de Janeiro de 2005, nos Estados Unidos. Katie tem cancro em fase terminal e passa várias horas por dia sob tratamento e medicação. Na primeira imagem, Nick aguarda o fim de mais uma destas sessões. Apesar de sentir muita dor e de vários órgãos apresentarem falência, tendo por isso que recorrer à morfina, Katie não desistiu do casamento e fez questão de cuidar de todos os pormenores. O vestido teve que ser ajustado várias vezes, pois Katie perde peso todos os dias devido ao cancro.
Um acessório inusitado na festa foi o tubo de oxigénio usado por Katie. Ele acompanhou a noiva em toda a cerimonia e na festa também. O outro casal que aparece numa das fotografias, são os pais de Nick, emocionados com o casamento do filho com a mulher que namorou desde a adolescência.
Katie, sentada numa cadeira de rodas e com o tubo de oxigénio, ouve o marido e os amigos cantarem para ela. No meio da festa Katie tira um tempo para descansar. A dor impede-a de ficar de pé por muito tempo.
Katie morreu 5 dias após o casamento.
Estas fotografias venceram um concurso americano de jornalismo.
Uma mulher tão debilitada mas com um sorriso lindo nos lábios...

******************
Este acontecimento lembra-me um caso português, bem recente: Rute cruz, jornalista do canal TVI, falecida no passado dia 6 de Novembro. Também ela casou tendo-lhe sido diagnosticada leucemia. De comum acordo com o marido acreditaram que nem a morte impediria o seu amor. Mas o que mais me impressionou na Rute, para além do seu belo sorriso e da sua grande força de viver, era a forma como expressava a sua fé, de maneira desinibida e confiante, tanto numa entrevista que li como na hora de encarar o desfecho irreversível da morte. Dizia ela: “Sei para onde vou e não tenho medo de morrer…

A Rute e a Katie lembram-nos a verdade escrita na Bíblia, no livro do Cântico dos cânticos: “Forte como a morte é o amor… Nem as águas caudalosas conseguirão apagar o fogo do amor, nem as torrentes o podem submergir.” Ct 8, 6-7

Um amor mais forte só o de Cristo que se entregou por nós. E é desse Amor que temos de viver, pois é a nossa vocação!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

BEM AMAR (II)

“NAMORO” EM REDE…

Navegando tranquilamente pela Net, escrevi a palavra “namoro”. Surgiram no ecrã vários convites a inscrever-me em sites para conhecer “novos amigos” , para “encontrar o par ideal”, para “sexo” e até encontrei um lugar onde podia promover o namoro para o meu cachorro. A lista de oportunidades abertas pela palavra “namoro” era enorme. No entanto, não consegui encontrar nela, nada que se parecesse com o namoro em que acredito. Em primeiro lugar, conhecer novos amigos é muito agradável mas, a amizade constrói-se aos poucos, com base na generosidade, estima recíproca e compreensão. Não é, portanto, algo que se encontra já feito mas que vai surgindo e se vai consolidando. Por outro lado, a relação de amizade é diferente da de namoro, e, embora a primeira possa, em alguns casos, conduzir à segunda ,não são, de facto, sinónimas.
Se tu, que estás a ler, pensas que a tua vida gira à volta do teu amigo ou amiga; se te é difícil dar um sentido a tudo quanto fazes sozinho, pois os teus pensamentos estão constantemente centrados no teu amigo / tua amiga; se sentes permanentemente falta da presença do teu amigo /amiga; se tens uma vontade enorme de saber o que é que o teu amigo / amiga pensa sobre ti e sobre o amor…, então podes estar enamorado e a confundir amizade com outra coisa… Talvez o que sentes possa transformar-se numa profunda relação de partilha: o namoro.

Voltando às possibilidades abertas na net…, o “par ideal” não existe já moldado à nossa medida: a relação de namoro constrói-se com base no conhecimento e crescimento mútuos. A ninguém podemos atribuir o rótulo de “par ideal”. Se o fizermos, partimos do princípio que essa pessoa é estática, que o seu amor não pode aumentar durante o namoro, que essa pessoa está já feita à nossa medida e que, por isso, nós não precisamos de fazer nada para lhe agradar, nem temos que a aceitar na sua diferença, na sua individualidade.

O namoro e seus desafios
Uma relação de namoro implica amor. Ora o verdadeiro amor é dedicação ao outro para bem dele; é saber respeitar a sua personalidade e liberdade, é ser capaz de dar o primeiro passo para resolver uma zanga; é aceitar um pedido de desculpas com um sorriso e não com um amuo ou com aquele ar de “eu bem te disse!”. Nada disto vem incluído no “par ideal”; todo este caminho se faz caminhando.
Quanto ao “convívio”, este faz parte do namoro, pois é preciso conviver para que haja cada vez uma maior aproximação entre os namorados. No entanto, dizer que namoro e “convívio” são sinónimos é bastante redutor.
O namoro associado a “sexo” faz-me pensar numa conhecida e actual publicidade a uma marca de preservativos cujo mote é algo como “amar é adaptares-te completamente”. O que estas palavras sugerem é claramente mostrado nas imagens que as acompanham: um rapaz e uma rapariga, jovens, que se preparam para uma relação sexual. Será que estes dois jovens representam a generalidade das relações de namoro na actualidade? Esta questão levou-me a usar de novo o teclado do PC para, desta vez, escrever a palavra “jovens”. Bastou-me abrir duas ou três páginas para perceber que há jovens que procuram viver toda a sua vida de acordo com a vontade de Deus. Alguns mudaram radicalmente para responderem ao apelo que Deus lhes fez, em determinada altura das suas vidas. E o que é que Deus pede aos jovens namorados? Pede-lhes a escolha consciente de gestos de ternura que não ultrapassem os limites da castidade. Diz-me a experiência que esta é uma tarefa difícil. A oração pessoal e a dois é um meio para conseguir junto de Deus a força necessária para resistir aos impulsos da natureza humana.
A castidade é uma prova de amor: “amo-te tanto que quero guardar o dom total de mim até ao casamento e confio em ti para me ajudares a fazê-lo!”.
E, da próxima vez que quiser saber mais sobre o namoro, enviarei a Deus um mail em forma de oração: Senhor, ensina-me a amar!

BEM AMAR


FALA-ME DE AMOR...

Um dos nossos maiores desejos é encontrar a felicidade. Por vezes, é difícil descobrir o caminho que nos leva até ela, pois andamos demasiado ocupados a queixar-nos de que não nos sentimos felizes e nem damos conta que está nas nossas mãos a decisão de escolher o melhor rumo a tomar.
É na juventude que nos aparecem as maiores encruzilhadas, que surgem as maiores dúvidas e, por vezes, o grande medo de assumir compromissos sérios, exigentes e duradoiros. É, também, nessa fase que temos de ter o coração aberto aos grandes desafios da vida .
A força que não esmorece perante as dificuldades e a alegria contagiante são características da juventude. É com esta força, alegria e com a certeza de que Deus nos ama tal como somos que, na juventude, se deve procurar o sentido profundo da vida e se ultrapassam dificuldades. É preciso que tenhamos gravada, em nós, a certeza de que o Senhor nos conhece e nos guia na nossa caminhada. De facto, nunca caminhamos sós: Jesus está sempre a nosso lado.
Em alguma etapa do nosso caminho vamos ser confrontados com a questão da vocação: eu quero ser solteiro, casado, padre, consagrado(a)? Eis a oportunidade de nos colocarmos nas mãos de Deus e perguntar: “ Senhor, que esperas de mim, que queres que eu faça?”

MATRIMÓNIO, UMA VOCAÇÃO
É aos que se sentem chamados ao matrimónio que nos dirigimos em particular.
A procura de um parceiro para a vida é uma das mais significativas decisões a tomar. E tudo começa no namoro… Esta parece ser, hoje, uma palavra “fora de moda” e, quando algum jovem fala do namoro seriamente é, por vezes, alvo de “gozo”. A cultura do(a) namorado(a) “descartável” está instalada (já todos ouvimos falar em “curtir”!).
O namoro é a oportunidade, por excelência, de conhecer quem passará connosco toda a vida e, reciprocamente, de nos darmos a conhecer. Nesta relação não cabe qualquer tipo de representação. A base de uma relação de namoro saudável é a VERDADE, que leva à confiança. É nesta partilha que o amor tem que brotar : um amor capaz de compreender e aceitar o que o outro tem de melhor e de pior. Um amor que leva ao crescimento de uma vida em comum que se avizinha. E, acompanhando os gestos de ternura, as palavras doces, os sorrisos trocados, (os sms!) sempre a oração, momento de escutar Deus, e de lhe entregar as dificuldades e alegrias de cada dia de namoro. Enfim, namorar de verdade é muito bom!
O propósito do namoro é o casamento, mas o namoro não termina aí. Na verdade, é preciso alimentar o casamento com um namoro permanente! Como?! Escrevendo, por exemplo, palavras como as que, de seguida, reproduzimos, escritas por um jovem casal: “amar-te é sentir o vento na rua e agarrá-lo dentro do casaco. Amar-te é abraçar o sol de Verão sem me queimar. É apagar o fogo com lenha seca. É regar o jardim com a poeira do caminho e ter flores viçosas de encantar. É tornar tudo possível!”