
É um apaixonado por arte, música mas também pelas coisas de Deus. “Amo Deus porque Ele é belo”. A oração é, para ele, uma das suas grandes alegrias.
A sua fé e sensibilidade levam-o a estar atento à realidade que o envolve. Procura consolar todos quantos sofrem à sua volta. E são tantos, tocados por essa guerra absurda e cruel! Para além dos estudos, dedica-se a dar catequese às crianças.
Apesar do ambiente de ódio e do medo que envenenam a gente do seu país, Fathi preserva a esperança e a confiança em Deus: “Senhor, ouve esta melodia que passa! Olha-nos! Fica connosco!”
Eis uma oração que escreveu pouco antes da sua morte:
“Senhor, não me deixes!
Não deixes jamais os que sofrem, os que passam fome,
os sedentos, as vítimas da crueldade humana.
Não abandones os que se mantêm erguidos
mas presos!
Não esqueças jamais que amamos e choramos
que olhamos para a vida sendo homens simples,
sobretudo que Te amamos
e que olhamos para Ti de cabeça levantada,
sorrindo e glorificando a tua grandeza e a tua força.”

Dele, os professores escreverão: “Nunca julgava, fosse a priori ou a posteriori, os seus colegas que ele respeitava tanto quanto os amava”.
“Pressentia que este rapaz desejava algo mais que os conhecimentos limitados das ciências humanas. Fathi Baladi tinha já sede do absoluto. Hoje, estou feliz por saber que ele está saciado e que a morada do Absoluto tornou-se a sua”.
Após a sua morte, manifestaram-se alguns fenómenos invulgares junto ao seu túmulo e que foram devidamente registados. Muitos vêm agora recolher-se nesse lugar.
O processo de beatificação iniciou-se em Novembro de 1984.