domingo, 3 de julho de 2011

NOVOS SACERDOTES

"Vem e segue-me"
Mt 9, 9

Este domingo, pelas 16 horas, na Sé Catedral da Guarda,
serão ordenados sacerdotes o João Marçalo, natural de Colmeal da Torre
e Rafael Neves, natural de Vale de Estrela. 


 
"Senhor,
que sondais os sentimentos e o coração,
a Vós confio a minha causa."
Jer 11, 20

domingo, 12 de junho de 2011

PENTECOSTES


Espírito Santo!
Por intercessão da Rainha do Pentecostes,
cura a minha mente da irreflexão, da ignorância,
dos esquecimentos, dos julgamentos, dos erros,
e faz germinar no meu ser a sabedoria, Jesus Cristo Verdade.

Cura o meu coração da indiferença,
da desconfiança, das más inclinações,
das paixões, dos sentimentalismos,
e cria em mim os gostos, os sentimentos,
as inclinações de Jesus Cristo Vida.

Liberta a minha vontade da preguiça, da ligeireza,
da inconstância, da indolência, dos maus hábitos,
e faz com que, em mim, se torne presente Jesus Cristo Caminho;
o amor novo em relação a tudo o que Jesus Cristo ama
e em relação ao próprio Jesus.
Eleva sobrenaturalmente:
A inteligência com o dom do entendimento;
o meu saber, como o dom da sabedoria;
o conhecimento, como o dom da ciência;
a prudência, com o dom do conselho;
a justiça, com o dom da piedade;
a força, com o dom da força espiritual;
a temperança, com o temor a Deus.
Ámen.


Beato Tiago Alberione



quarta-feira, 8 de junho de 2011

JEANNE BARBEY, a doença como fonte criadora


Com 33 anos de idade, Jeanne Barbey é uma jovem e talentosa compositora francesa de música sacra.
Desde a mais tenra idade, Jeanne apaixonou-se pela música, mais particularmente pela música sacra, praticando e dirigindo coros de canto religioso.
Os estudos em história, iniciados na prestigiada universidade de Sorbonne, em Paris, são interrompidos em razão da mucoviscidose, uma doença genética grave que foi condicionando cada vez mais a sua vida.
Jeanne refugia-se na música, nomeadamente na composição. Em 2004, sabendo que uma jovem comunidade monástica se instalou na Abadia de Sainte-Marie de Lagrasse que procuram restaurar, ela decide ajudá-los. Compõe um “Te Deum” que será interpretado perante 1500 pessoas em Janeiro de 2006. Tal foi o sucesso da venda da gravação do espectáculo que Jeanne percebeu que a música passaria a ser o seu contributo para o mundo.


A doença como dom
Na verdade, a doença hereditária que lhe afecta o sistema respiratório começou a condicionar de tal maneira a sua vida que se questionou sobre o sentido da sua existência. Que fazer do tempo quando não se pode fazer nada? Depois da depressão inicial, Jeanne encara a sua enfermidade não como um impedimento à sua felicidade mas como uma oportunidade.
Cada manhã tem de fazer 3 horas de exercícios para poder respirar, permitindo-lhe alguma energia que dedica quase exclusivamente à criação musical. Por vezes, quando o esforço é demasiado intenso, necessita recuperar durante vários dias. Limitada a apenas 35% da sua capacidade respiratória, Jeanne, no entanto, optimiza a sua existência: “Se não houvesse doença não haveria música nem composição”. Se poder compor é um dom, então a enfermidade não pode ser tomada como um castigo mas como um presente, explica Jeanne. Nos momentos mais dolorosos ela descobre-se “mimada por Deus” porque sente esses instantes como um apelo ao essencial.
Consciente que a dor não é propriamente uma "amiga", parte do princípio que o sofrimento vão é inútil e absurdo. Assim, Jeanne afirma convictamente que “a melhor forma de sofrer é oferecer a dor”. “Tenho perfeitamente a sensação de estar na via que é a minha, e isso é a felicidade… é a confiança total daquilo que Deus quer para nós, é a esperança, aconteça o que acontecer… A partir do momento que aceitamos tudo, tornamo-nos felizes”.
Mas para Jeanne, aceitar não é passividade mas sim confiança.

A fé como força
Sabendo que vive na iminência da morte, Jeanne vive serena e intensamente cada dia. “Nunca digo que não tenho sorte… nunca vivi desesperada… a vida nunca é inútil”.
Onde encontra ela tal força e alegria?
Jeanne confessa que compreende mal a confusão entre felicidade e a ilusão actual da perfeição e bem-estar físicos como garantia de realização humana. “Sou doente mas não sou infeliz”, defende.
A sua relação com Deus ilumina a sua vida e encontra na oração a força necessária para enfrentar a evolução degenerativa da doença. A intimidade com Deus permite “momentos em que nos sentimos amados”. “O amor da vida e a esperança do céu vão juntas porque é Deus que nos dá a vida.” Frequentemente, esclarece ela, nas horas de maior sofrimento, a oração proporciona-lhe alívio e inspiração para criar.
Jamais duvidou da sua fé e esta permite-lhe perceber a lógica da vida, discernindo sempre o sentido da existência e a vivência de todos os acontecimentos.

Apesar das graves limitações de saúde, a sua alegria e entusiasmo são uma sinfonia a/de Deus.

Aqui fica um exemplo do seu dom musical, fecundado pela sua doença:

domingo, 5 de junho de 2011

ASCENSÃO



Fazei discípulos meus, não mestres;
fazei pessoas, não escravos;
fazei caminhantes, não gente instalada,
fazei servidores, não chefes. Fazei irmãos.
Fazei buscadores da verdade, não amos de certezas,
fazei poetas, não pragmáticos.
Fazei criadores, não plagiadores.
Fazei pessoas que arriscam, não espectadores. Fazei irmãos.
Fazei profetas, não cortesãos,
fazei gente inquieta, não satisfeita;
fazei pessoas livres, não cumpridores servis da lei;
fazei gente evangélica, não agoireira. Fazei irmãos.
Fazei artistas, não soldados,
fazei testemunhas, não inquisidores.
Fazei amigos de caminho. Fazei irmãos.
Fazei pessoas de encontro, com entranhas e ternura,
com promessas e esperanças, com presença e paciência,
com missão e envio. Fazei irmãos.
Fazei discípulos meus;
Dai-lhes tudo o que vos dei e senti-vos irmãos.

                                                     Ulibarri Fl.

fonte: Pastoral litúrgiva da diocese de Viseu

quinta-feira, 2 de junho de 2011

DEIXA-TE AMAR...por DEUS


Let Me Love You
Third Day

Ever since the world around you shattered
You've been looking everywhere for something more
Sometimes you feel like your life doesn't matter
But it does
I tell you it does

Come on let me love you now
Come on let me love you and hold you through the storms
I will keep you safe and warm
Come on let me love you now
Come on let me love you and kiss away your tears
I will always be here
Come on let me love you

Yesterday you found your heart was broken
Tomorrow doesn't leave much room for hope
Today you'll find that my arms are wide open
And my heart
My heart is full of love

Give up on all the other things
'Cause my love can bring you more
And if you take a chance on me
I'll give you what you're looking for

quinta-feira, 26 de maio de 2011

JORNADAS MUNDIAIS da JUVENTUDE em MADRID: INSCREVE-TE!



A diocese da Guarda pretende levar pelo menos uma centena de jovens a participar nas Jornadas Mundiais da Juventude que este ano ocorrem na cidade espanhola de Madrid, entre os dias 16 e 21 de Agosto. Até ao momento, o Departamento diocesano da Pastoral Juvenil da diocese não tem recebido muitas inscrições, segundo informou. A explicação pode dever-se ao facto de os jovens terem ainda até ao dia 1 de Junho para efectuar a inscrição em http://www.inscricoesdnpj.com/
Porém, o comité espanhol da organização tem pedido que as inscrições cheguem à organização com brevidade, para poderem garantir as escolhas melhores para os alojamentos. Os interessados em participar não devem esquecer que depois de efectuar a inscrição, devem fazer chegar imediatamente ao DPJG a respectiva inscrição impressa, juntamente com 50% do montante da inscrição, que é de 290 €. Devem ainda entregar: Cópia de BI ou CC actualizado; Cópia de CESD (cartão Europeu de Seguro de Doença) actualizado; Termo de responsabilidade dos pais - ou de quem exerça o poder paternal - de todos os menores, juntamente com cópia do BI ou CC de quem assina o termo de responsabilidade (autenticado por Notário ou pela Junta de Freguesia da tua residência); Declaração Médica que informe do estado de saúde do jovem. Só depois disso, o DPJG validará a inscrição.
Por estes motivos, o DPJG alerta os interessados para se apressarem a efectuar a sua inscrição.
Esta dará direito a: Alojamento simples para 5 noites (levar saco-cama); Refeições todos os dias (pequenos almoços, almoços e jantar); Passe de transportes públicos para 7 dias; Seguro de acidentes pessoais para 7 dias; Saco de peregrino com o livro das celebrações, um boné, uma t-shirt, um guia de Madrid e outros materiais informativos; Entrada gratuita nas actividades culturais do Festival da Juventude (concertos, exposições, visitas a museus, etc.) e acesso prioritário às zonas reservadas para os inscritos nas actividades das JMJ; kit português: bandeira de Portugal, 1 t-shirt e pólo, 1 brinde para trocar com jovens de outros países; guião e Passe numerado individual para acesso ao Encontro de Jovens Portugueses, a ocorrer no dia 18 de Agosto com os Bispos Portugueses; Inclui viagem de ida e volta em autocarro com partida prevista dia 16 e regresso dia 21 (Transfer).

sexta-feira, 20 de maio de 2011

MADRE MARIA CLARA, nova beata portuguesa


Mãe dos pobres
A 1 de Dezembro de 1899, faleceu em Lisboa a MÃE DOS POBRES, Madre Maria Clara do Menino Jesus, fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.
Nascera 56 anos antes, a 15 de Junho de 1843, e o seu nome de Família era Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles de Albuquerque. Viu a luz da vida na "Quinta do Bosque", situada na povoação hoje conhecida pelo nome de Amadora, nos arredores de Lisboa.
Tendo ficado órfã nas epidemias de 1856-57, foi educada no Asilo Real da Ajuda, em Lisboa, destinado às órfãs de famílias nobres. Aos 19 anos, com a expulsão das Irmãs da Caridade francesas, em Outubro de 1957, foi acolhida no Palácio dos Marqueses de Valada, com quem viveu durante cerca de 5 anos. Os Marqueses trataram-na como uma filha.
Após este tempo, vivido no meio de luxos e vaidade social, decidiu renunciar a tudo e entrar no Pensionato de S. Patrício, junto das Irmãs Capuchinhas Concepcionistas, orientado pelo Padre Raimundo dos Anjos Beirão.

Vocação
Aqui, percebendo o chamamento do Senhor, iniciou uma caminhada de entrega definitiva a Deus, consagrando-se na Ordem Terceira de S. Francisco, sob a orientação espiritual do Padre Raimundo, ele também frade franciscano vítima das expulsões dos religiosos pelo governo de então. Recebeu o hábito de Capuchinha em 1869, com o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.
Em Portugal vigorava a proibição das Congregações Religiosas. A Irmã Maria Clara foi a Calais, na França, para aí fazer o seu noviciado e emitir os votos públicos.
Era urgente a fundação de um instituto genuinamente português para dar resposta às necessidades que a pobreza e todos os tipos de miséria que padeciam as pessoas.

Fundação
Regressada a Portugal a 1 de Maio de 1871, deu início à Congregação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres pelo Amor de Deus. Fundou a primeira comunidade, em S. Patrício, em 3 de Maio daquele ano e, cinco anos depois, a 27 de Março de 1876, a Congregação era aprovada pela Santa Sé.
A Congregação foi aprovada pelo Governo Português como Associação de beneficência, a 22 de Maio de 1874.
Dotado de um coração transbordante de bondade e de ternura pelos mais pobres e abandonados, a Serva de Deus dedicou a vida inteira a minorar sofrimentos e dores. Encheu Portugal de Centros de Assistência, Atendimento e Educação, onde todos os desvalidos pudessem encontrar carinho, agasalho e amparo, qualquer que fosse a condição social.
Durante o tempo em que foi Superiora Geral, abriu mais de 100 obras e recebeu mais de mil irmãs.
Através dos seus membros, a Congregação procurava estar presente e actuante em todo o lugar onde houvesse o bem a fazer. No meio dos sofrimentos de toda a espécie: na solidão, na doença, na perseguição de que foi alvo, na incompreensão e na calúnia. A Madre Maria Clara soube manter-se sempre fiel a Deus e à missão que Ele lhe confiara. Viveu em constante serviço alegre e generoso a todos. Sem excepção. Desculpava e perdoava a todos, com caridade e fé heróicas. Àqueles de quem recebia maiores ofensas servia de joelhos.
Convicta de que "nada acontece no mundo sem permissão divina", tudo recebia como vindo das mãos de Deus: pessoas e acontecimentos, dores e alegrias, saúde e doença. A única razão de ser da Congregação deveria consistir em: servir, animar, acolher e aconchegar a todos. Iluminar e aquecer. A hospitalidade.

Viveu toda a sua vida numa esperança e confiança inabaláveis. Nada possuindo além do amor de Deus em Cristo Crucificado, que ela experimentava em todos aqueles a quem chamava a "minha gente".
Repousa hoje na Cripta da Capela da Casa Mãe da Congregação, em Linda a Pastora, onde acorrem inúmeros devotos a testemunharem as graças recebidas. O processo de canonização segue o seu curso, em Roma. É a fé no nosso Deus, glorificado na santidade daqueles que escolheram dizer sim com a vida.



Vale a pena clicar para saber mais:
Madre Maria Clara, modelo em tempo de crise

Site da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC):

domingo, 8 de maio de 2011

O NOSSO CAMINHO DE EMAÚS


  
PALAVRAS AO SENHOR

Eu tenho-Te ao meu lado e não Te vejo,
- Sou como os peregrinos de Emaús!
Mas basta que Tu soltes um lampejo,
P’ra que, em verdade, eu diga: - “Este é Jesus!”

Vivo a buscar-Te no maior desejo,
 - Vivo a buscar-Te por atalhos nus…
E tenho-Te ao meu lado, e não Te vejo,
 - Sou como os peregrinos de Emaús!

Na graça que semeias e derramas,
Meus tristes olhos limpa-mos de escamas,
P’ra que mos cegue todo o Teu fulgor!

Pois sendo como sou de argila impura,
Como é que posso erguer-me a essa altura,
Sem que me venhas ajudar, Senhor?!

António Sardinha
Retirado do livro “Mateus, reino, igreja, comunidades” de Lopes Morgado


"Assim que tomou lugar com eles à mesa,
pegou no pão, pronunciou a bênção e,
depois de o ter partido entregou-lho.
Foi então que se lhes abriram os olhos
e O reconheceram"
Lc 24, 30-31

domingo, 24 de abril de 2011

PÁSCOA: GRAÇA QUE TRANSFORMA




Como diz um amigo, "somos desafiados a fazer acontecer Páscoa na nossa vida e na vida dos outros. Como podemos fazer isso?
Façamos das cruzes da vida, a nossa e as alheias, um sinal Vida - o Amor só pode gerar Vida!"

sexta-feira, 22 de abril de 2011

GUIA-ME À CRUZ



GUIA-ME À CRUZ

Salvador, eu venho
Quieta, a minha alma recorda
As colinas de redenção
Onde o Teu sangue foi derramado
Por meu resgate

Tudo o que algum dia eu amei
Eu julguei como perdido

Guia-me à Cruz
Onde o Teu amor foi derramado
Traz-me de joelhos
Senhor, eu me prostro
Livra-me de mim mesmo
Eu pertenço-te a Ti
Guia-me, guia-me à Cruz

Tu fostes como eu
Tentado e provado
Humano, o verbo se fez carne
Atravessou meu pecado e morte
Agora Tu estás elevado

Tudo o que algum dia eu amei
Eu julguei como perdido

Guia-me à Cruz
Onde o Teu amor foi derramado
Traz-me de joelhos
Senhor, eu me prostro
Livra-me de mim mesmo
Eu pertenço-te a Ti
Guia-me, guia-me à Cruz

Ao Teu coração
Ao Teu coração
Guia-me ao Teu coração
Guia-me ao Teu coração

Guia-me à Cruz
Onde o Teu amor foi derramado
Traz-me de joelhos
Senhor, eu me prostro
Livra-me de mim mesmo
Eu pertenço-te a Ti
Guia-me, guia-me à Cruz

Guia-me à Cruz
Onde o Teu amor foi derramado
Traz-me de joelhos
Senhor, eu me prostro
Livra-me de mim mesmo
Eu pertenço-te a Ti
Guia-me, guia-me à Cruz
 
Brooke Fraser, Hillsong Music