segunda-feira, 14 de junho de 2010

FRANCISCANA HOSPITALEIRA, um encontro enamorado com Cristo (parte I)


Neste passado sábado, no convento de São José, em Santo Tirso, professaram três jovens na Congregação, de fundação portuguesa, das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, também presente na nossa diocese, nomeadamente no Fundão. A Irmã Paula André, uma das jovens, é originária da Guarda, mais concretamente de São Miguel da Guarda. O Voc Acção não perdeu a ocasião de a entrevistar, trabalho cuja primeira parte apresentamos hoje.

Voc Acção – O que significa, hoje, ser Irmã Franciscana Hospitaleira?
Irmã Paula - Ser Franciscana Hospitaleira, hoje, tal como outrora nos finais do séc. XIX, é estar numa atitude constante de Lava-pés, é acolher o outro na sua totalidade e deixar-se acolher pelo diferente. Ser Franciscana Hospitaleira é viver com um coração misericordioso e consolador, num mundo tão carente de valores.

V.A. – Porque decidiste escolher esse carisma?
Ir. P. - Não fui eu que escolhi o carisma, foi Deus quem mo deu, é um Dom recebido do alto, um dom de ser e de fazer que se encaixa no próprio Carisma Congregacional.

V.A. – Recorda-nos como tudo começou?
Ir. P. - A história de qualquer percurso vocacional é construída ao longo da vida, a minha não foge à regra. Tudo começou com uma relação muito próxima com Maria, Ela me apresentou seu Filho. Sou descendente de uma família com grande devoção a Maria e desde muito cedo aprendi a rezar e falar com Ela. Tinha eu 17 anos quando pela primeira vez me questionaram vocacionalmente, o que na altura não compreendi em profundidade.
A sede de descobrir qual o sentido para a minha vida, qual o meu papel na sociedade e na Igreja, foi crescendo até ao ponto de novamente me confrontar com a questão e direcciona-la para a missão ad gentes, o que não foi possível devido à falta de tempo para a formação necessária. Não desisti e o Senhor proporcionou mais um desafio através de uma mediação humana. “ Paula vamos ver a tua futura casa”, foi a interpelação que recebi ao me dirigir ao Carmelo da Guarda, então ainda em obras. O Senhor serviu-se de um grande amigo, hoje, sacerdote, para me fazer reflectir no rumo a tomar. Foi ele que me apresentou então as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras, me levou até elas e eis-me aqui. Como referi atrás, é um caminho e nele são vários os acontecimentos que nos levam a uma tomada de decisão. O grupo paroquial de jovens ao qual pertenci, também me ajudou, assim como os amigos, de certa forma a família…
Muito poderia contar, mas o essencial de tudo isto, foi o encontro enamorado que tive com Cristo, eu e Ele, frente a frente, de joelhos no chão junto ao sacrário.

1 comentário:

CA disse...

O seu sorriso diz tudo! Muitos parabéns pela escolha... :) e que a Virgem Maria a surpreenda sempre com os milagres escondidos de Deus!

abraço e deixo um convite para visitar o meu blog:
www.tocandarvaiefaz.blogspot.com